Puigdemont sale de prisión hablando inglés

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Este foi o titular que lim e ouvim em vários meios de comunicaçom espanhóis. Por desgraça e como matéria de estudo, o tratamento jornalístico nos mídia portugueses sobre o tema sócio-político catalám nos últimos tempos nom nos servírom para pular o cerco informativo ao que fomos sometidos os cidadáns do reino.

Mas volto ao título do artigo secundado polos vozeiros, vociferadores, clamadores, gritadores e outros berradores. Pode-se interpretar que numha semana Carles Puigdemont, conseguiu aprender inglês, o que seria no mínimo surpreendente. Tamém é possível pensar coa frase-lema: “Puigdemont sale de prisión hablando inglés”, que Puigdemont é um autêntico burro porque nom conseguiu aprender o suficiente alemám em 12 dias na cadeia de Neumünster. Ora, hai-che cursos de aprende alemám num mês, mais doze dias é-che bem pouco, ho!

O que verdadeiramente lhes dói e amola é simplesmente que nom falasse em espanhol. Já se sabe, a língua que nos serve para sair da nossa primitiva condiçom, ser civilizados, viajar e fazer o que queiramos polo mundo mundial, tralalalaritalimpiomicasita e outras lérias.

Desde hai muito tempo observo como todas as persoas de relevância na Catalunha e tamém no País Basco, com sabedoria, falam com solvência inglês e francês, no mínimo. Tamém a sua língua e nom tenhem qualquer dificuldade em se exprimir em espanhol, para demonstrar que esse nom é o problema que os imbecis e escuros estám a procurar.

Em qualquer reportagem sobre Catalunha dumha televisom internacional  é possível ouvir persoas a se expressarem com autonomia em inglês, francês ou alemám. Outras de maior projecçom –Puigdemont, Ponsatí, Rovira, Guardiola, etc.– tamém o fam com absoluta solvência.

Em face, o silêncio castiço de Rajoy (SangenjoPuertonuevoPuenteviejo, já se sabe) ou do nosso enxebre Feijóo, a pensar no cociditomadrileño. Todos, e todos som todos, divisom de poderes é ilusom e informaçom é simples leitura do BOE, som conscientes de que a projecçom internacional da questom catalá tenhe-na perdida, os outros sabem mais, até saem da cadeia a falar inglês, prévio agradecimento em alemám.

À maneira de coda: com este tema véu-me à cabeça uma situaçom que vivim hai muitos anos quando numa palestra do professor Miquel Siguán, afirmou que o conhecimento de línguas internacionais –inglês, francês, alemám, etc., (para nós o português tinha que vir no pacote)– fortalecia as línguas minorizadas. Na altura eu tamém figem murmúrio ronhom. Outros compreendérom a importância deste tema, agora só tenho que lhes dar a razom.

Máis de X. do Galheiro