Eduardo Maragoto dedicou cinco programas de “Galego de Todo o Mundo” a refletir sobre a proposta do binormativismo. Nos três primeiros descreve-se a situaçom na Europa e nos dous últimos analisa-se se a aplicaçom de políticas semelhantes poderia ser benéfica para o caso galego.
A proposta do binormativismo foi lançada pola AGAL em 2016. Trata-se de uma proposta de política linguística que tem em conta que na Galiza existem dous modelos de escrita para representar o galego: um autónomo (e oficial), que goza de maior identificaçom com o galego falado atual e com a história literária dos últimos séculos, e outro convergente com o português (nom oficial ainda), que goza de maior estabilidade e projeçom comunicativa. Pois bem, no primeiro vídeo da série lançada por ‘Galego de todo o mundo’ defende-se que, neste sentido, que o galego nom é o único caso em que duas variedades da mesma língua histórica convivem no mesmo território. Aprofundando mais, em dous casos essas duas variedades convivem em paridade legal. E som de facto estes dous casos (o norueguês e o luxemburguês) que som analisados com muito mais pormenor no segundo e no terceiro vídeos.
Finalmente, nos últimos vídeos da série fala-se da eventual aplicaçom do binormativismo na Galiza e das vantagens que isso teria. Por uma lado, paliaria a escassez de input que sofre o galego na atualidade e pola qual nom consegue defender o seu léxico e estruturas genuínas. Por outro lado, defende-se que uma política linguística binormativista nom necessitaria de mudanças radicais no administraçom ou no ensino.
