As pessoas que pensam que gente com «g» está mal escrito, serão muitas? Porque jamais ninguém as contou durante os 170 anos que se passaram desde que João Manuel Pintos, em 1853 começara a falar delas justo no início da sua obra «A gaita galega». Essas gerações de pessoas viveram enganadas durante 170 anos porque gente com «g» está bem escrito como jamais, junqueira, jeito, A Toja, tojeira, Ginço, São Genjo, palavras bem escritas assim desde o primeiro documento escrito conhecido. Desde 1175, porventura desde antes, até 1853 ninguém duvidou que gente com «g» está bem escrito. Chegou o século XIX e desde 1853 houve muitas pessoas que pensaram o contrário. Houve também outras, algumas de tanta consideração como Eduardo Pondal que pensavam, e assim escreveram que estava bem escrito «generosos, gigante, injúria, cingido» embora as que pensam o contrário na atualidade, algumas muito notáveis e destacadas, que protestaram porque determinadas palavras do poema de E. Pondal que cantamos no Hino em louvor da Galiza oficialmente reconhecido – e a bandeira e o nome – não são como as do poema original escrito pelo nosso Eduardo. Contudo não elevaram o protesto às palavras que não são como as do original do nosso Eduardo porque pensavam e pensam que «cingido, generosos, gigante» com «g» estão mal escritas como «injúria» que com «j» pensam está mal escrita.
Eis que na atualidade e desde há quarenta anos, a lei 3/1983 de 15 de junho de normalização linguística promulgada por Geraldo Fernández Albor, nos seus tempos moços aviador de combate de Hitler, essa lei de normalização linguística PROÍBE escrever gente com «g» porque está mal escrito, o mesmo que cingido, injúria, generosos, gigante, palavras mal escritas pelo nosso Eduardo – aliás colega da nossa Rosalia – cuja obra escrita, a de Pondal, receberia requerimento do Sr. Pablo Crego Gil, Chefe do Serviço Técnico Jurídico da Área de Cultura da Secretaria Geral Técnica da Conselharia de Cultura, Educação, Formação Profissional e Universidades para se redigir «nalgunha das línguas oficiais da Comunidade Autónoma de Galicia».
Requerimento baseado na espanhola lei 39/2015 de 1 de outubro de procedimento administrativo comum das administrações públicas e na já dita lei de normalização linguística, mercê à qual o nosso Eduardo seria advertido de que se não redigir a sua obra «nalgunha das línguas oficiais da Comunidade Autónoma de Galicia» no prazo de dez dias ter-se-lhe-á por desistido da sua petição. Também se lhe esclareceria que a dita lei estabelece que no relativo à normativa, atualização e uso correto da língua galega, a autoridade é a da RAG, autoridade promulgada por José Felgueira Valverde no Decreto 173/1982 de 17 de novembro de Normas ORTOGRÁFICAS e morfológicas do idioma galego, NORMAS TODAS DE OBRIGADO CUMPRIMENTO.
Requerimento que também foi feito à Fundação Ernesto Guerra Da Cal, fundação de língua oficial portuguesa, assim definido nos Estatutos aprovados e vigorantes, requerimento para a Secretaria da Fundação redigir «nalgunha das línguas oficiais de Galicia» CERTIDÃO da ata da reunião do padroado onde foi aprovado o Plano de Atividades para 2024.
E assim acontece com todos os documentos escritos de relacionamento d@s administrad@s com a Administração. «Nalgunha das línguas oficiais de Galicia» têm de ir redigidos os programas, atividades, etc dos departamentos de língua portuguesa nas Universidades, nas Escolas Oficiais de Idiomas, nos Liceus, nos Centros de FP, no ensino secundário e no primário, isto é, AMOR DE PERDIÇÃO terá de ser redigido «nalgunha das línguas oficiais de Galicia»: AMOR DE PERDICIÓN.
A dimensão do AMOR é infinita e ultrapassa fronteiras salvo a fronteira portuguesa-galega – A PERDIÇÃO! No Parlamento espanhol deixou de se PROIBIR o uso oral do galego – vamos ver o que acontece com o uso escrito. Mesmo foi pedido à UE que declare oficial o idioma galego que também é oficial no Reino da Espanha, na Galiza – o das NOMIGAs e LNL. Levamos três intentos e a UE não declarou oficial o galego das NOMIGAs e LNL e ainda bem dizemos nós, porque quem isto escreve dirigiu-se ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sr. Albares, ao Presidente do Governo espanhol e Presidente da UE, Sr. Pedro Sanchez e aos MNEs dos países que integram a UE instando-os para NÃO OFICIALIZAREM a aberrante PATRANHA de que a língua galega é diferente da língua portuguesa, para NÃO declarar OFICIAL o galego das NOMIGAs e da lei de normalização linguística (LNL). Se este galego for declarado oficial teremos dois idiomas oficiais, galego e português, oficializados como línguas diferentes, isto é, OFICIALIZAR UMA ABERRANTE PATRANHA.
Nós instamos aos MNEs da UE para na reunião do Conselho da UE defenderem que galego e português são a mesma e ÚNICA língua e que essa verdade seja OFICIALIZADA pela UE modificando o Regulamento n.º 1/1958 como se segue: Onde diz português, dirá «português ou galego» – o português é oficial portanto o galego seria-o também por IDENTIDADE. Não seria preciso serviço de tradução e outras vantagens graças à língua portuguesa.
Se a UE oficializar a IDENTIDADE de galego e português, o Parlamento do Reino da Espanha terá de fazer o mesmo: Declarar o português como língua oficial do dito Parlamento espanhol em IDENTIDADE com o galego para o nosso Eduardo e porventura Nestor Rego não serem requeridos para redigirem «nalgunha das línguas oficiais do Parlamento espanhol, castelan ou galego».
Aliás o Reino da Espanha tem a categoria de Observador Associado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e portanto tem o dever, está obrigado a promover e difundir a língua portuguesa.
Acrescentemos que o Sr. Feijó promulgou a lei 1/2014 de aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia onde fica reconhecido que a língua galega e a portuguesa são INTERCOMPREENSÍVEIS embora o português seja língua estrangeira como o inglês, o alemão, o chinês. Pelo contrário, em outra imponente lei fica estabelecido que Portugal não é um país estrangeiro na Galiza. Quanto ao aproveitamento da língua portuguesa, cerca de uma década após Feijó promulgar a lei, quantos integrantes do Governo galego, a começar pelo Sr. Rueda, são competentes em língua portuguesa como estabelece a dita lei para TODAS as pessoas integradas na Junta da Galiza?
Acrescentemos mais leis, o Decreto 134/2023 de 28 de setembro que acredita e regula o Observatório da Lusofonia Valentim Paz Andrade, Observatório onde se integram os linguicídas e os que querem «salvar» o galego em identidade com o português, observando como os linguicídas PROÍBEM o galego, o das NOMIGAs-LNL ou o idêntico ao português.
Na conferência organizada pela Academia Galega da Língua Portuguesa intitulada Língua portuguesa, economia e desenvolvimento sustentável, o Secretário-geral de Política Linguística, Sr. Valentim Garcia, a «estrela linguicída», apresentou um «lindíssimo» vídeo com expectativas SIDERAIS como as de Elon Musk ou mesmo mais pretenciosas e fantasiosas: A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL para a língua galega em «confluência» com a portuguesa. A inteligência artificial do linguicída, o dissimulo, astúcia, manha, cautela, fingimento do Valentim Garcia não deveria enganar ninguém mas…
O idioma galego em «confluência» com o português significa a PROIBIÇÃO do português na Galiza. Significa requerimento da Conselharia de Cultura para redigires «nalgunha das línguas oficiais de Galicia, castelan ou galego», isto é, PROIBIÇÃO do português. PROIBIÇÃO do português, eis o que defendem trinta prestigiosas pessoas na Galiza (PSOE-BNG-CIG-CCOO-UGT-SLG e não apenas) em carta enviada à UE para oficializar o galego, oficializar a aberrante PATRANHA de que galego e português são línguas DIFERENTES! Eis uma questão política de importância determinante: A concordância das ditas organizações políticas, sindicais e não apenas com as duas leis promulgadas pelo nazi-franquista José Felgueira Valverde e pelo nazi-franquista-narcotraficante Geraldo Fernández Alvor, o Decreto das Normas Ortográficas e Morfológicas do Idioma Galego e a Lei de Normalização Linguística, ambas as duas para PROIBIR A IDENTIDADE do galego com o português, para PROIBIR o português…
EL ESPIRITU IMPERA!