A origem certa da «enhe» do faro de Castro-Caldelas

Partilhar

Na nossa Galázia, a das pessoas que levam na frente uma estrela, temos um telescópio com mais «olho» do que o do James Webb que nos permite ver muito mais longe, melhor e com mais detalhe os meteoritos que podem chocar com a Terra.
Contra a Nossa Terra, no Dia da Pátria (22, 23, 24 e 25 de julho de 2022) chocaram diferentes corpos celestes, alguns deles impulsados com a força de uma trovoada solar. Com tanta força que a nossa Galázia recuou na tubagem do tempo a oito centos anos atrás através da luz e dos campos «electropatránhicos» exprimidos na imagem e no som (vídeo e áudio) da Esther Estévez a nos mostrar um raro animal denominado «ENHE» que pulula pelos rochedos líricos e «prósicos» das nossas profundas gargantas e que ainda hoje sobrevive embora a poluição dos corações e as mentes das que levam na frente um cantar.
Cantaram a coro Esther Estévez e José Luís Regueira, este Diretor do Instituto da Língua Galega, integrados ambos na Universidade de Santiago de Compostela, a melodia da passarinha perto da fonte que os levou ao Paraíso da mão de Santa Maria que fez o milagre de transformar… O pão em vinho? Não! Isso é vulgaridade. O extraordinário é transformar «eneagã», milagrosamente, em «enhespanhola» aquando a Espanha era um primoroso primórdio. Espanha já era com Viriato, pastor lusitano, lembram? Não?
Não se importem, o primordial é que a «enhe» é uma letra galega desde há 800 anos antes do glorioso Movimento Nazional, hoje centrado em Pedro Barrié de la Maza e a sua fecunda Fundação nutrida com verbas conquistadas com trabalho, suor e sobretudo sangue… vermelha, não se enganem… para se inserir no cúmio, no coruto dos montes denominados por ordem de aparição Real Academia Galega, Instituto da Língua Galega e Conselho da Cultura Galega.
E o que está a fazer o Pedro Barrié de la Maza no coruto destes montes? Nada. Só a filantropia de financiar escrever de novo a Crónica Troiana porque os que a redigiram na Ponte do Eume enganaram-se muito – porque eram portugueses – e utilizaram o «eneagã» em troca da letra «enhespanhola»…
E a nossa Galázia recebeu um outro presente caído do céu graças ao Apostolo, não à Virgem. Este denominado «proxecto editorial que se realiza ao abeiro do Fondo de proxectos culturais 21-22 da Xunta de Galicia». Projeto editorial de Sermos Galiza e Nós Diário com textos de Héitor Picallo Fontes relativos à onomástica nascida da Terra dos que destacam, dentre outros de reprodução fac-similar, este delicioso delírio: «Se á base probabelmente prerromana “Toju” se lle engade o sufixo “ – aria” fórmase o topónimo “toxeira”…» embora «Toxa pode conter a raíz hidronímica preindoeuropea “Teku”…» ou a evidência de «agro do tojo» que ele reduz a «agro do toxo».
Mais evidências: «Juncaira de EspadaNedo» mutilado em «Xunqueira de EspadaÑedo»; «Jacome de Giance» em «Xacome de Xiance»; «Iulanini» para «Xiance» e mais asneiras como a de «Junqueyras» para «Xunqueiras».
Este projeto editorial de Sermos Galiza-Nós Diário com 128 páginas foi distribuído de graça em Compostela no Dia da Pátria.
Na nossa Galázia, a IDENTIDADE no «ENHE» entre a Esther Estévez-TVG, José Luís Regueira-ILG-USC, Sermos Galiza-Nós Diário-Héitor Picallo na companhia de outras e outros consagrados vultos da nossa Galázia fica em evidência no Dia da Pátria em que comemoramos o combate pela libertação nacional da Galiza.