“O Que Arde” é o vencedor do Festival CineEco 2020

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O filme de Oliver Laxe, natural de França, mas com origens galegas, conta a história de uma aldeia da Galiza onde dá início um fogo florestal. O filme venceu o festival ambiental realizado em Seia, no distrito da Guarda.

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fotograma do filme.

A longa-metragem “O Que Arde”, de Oliver Laxe, foi o vencedor do 26º CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que findou o sábado, dia 17 de outubro.

O filme é descrito, em comunicado, pela organização do festival como “uma parábola rural passada numa aldeia aninhada nas montanhas da Galiza, que se depara com um fogo florestal, após o regresso à comunidade de um condenado. A narrativa está assente na Natureza (a humana e a da terra) que pode destruir ou autodestruir-se”.

Na mesma categoria, na Competição Internacional de Longas-Metragens, “El tren de Los Pies Ligeros”, de Miguel Coelho, conquistou o Prémio Antropologia Ambiental.

De acordo com a organização, a 26º edição do CineEco “esteve em grande destaque entre longas e curtas-metragens, representando cerca de metade de todas as obras em competição de entre os 77 filmes e documentários de mais de 25 países, exibidos ao longo de uma semana”.

Na Competição Internacional de Curtas-Metragens, o vencedor foi a animação “Entre Baldosas”, do argentino Nicolás Conte. Por sua vez, a animação portuguesa “O Peculiar Crime do Sr.Jacinto”, de Bruno Caetano, venceu o Prémio Educação Ambiental.

O realizador de Oliveira de Hospital, Tiago Cerveira, conquistou de novo o Prémio Panorama Regional com a “Máscara de Cortiça”.

Já foi anunciada a próxima edição do CineEco de Seia, que será a 27º, e terá lugar de 9 a 16 de outubro de 2021.

[Este artigo foi publicado originariamente no Interior do Avesso]