1 O processo da construção da Ucrânia como estado nação:
Após a Ucrânia assinar com a Rússia o tratado de dissolução da URSS, não começou a agir como um verdadeiro estado, pode-se dizer que a Ucrânia esteve por 11 meses num impasse de carência de governo e de toma de qualquer tipo de decisão, numa paralise política e económica assombrosa, o que não falava bem do seu futuro, e na que os mais “cínicos” saquearam o país. Além disso a desestabilização da parte oriental, a parte mais rica e muito industrializada com a sua industria profundamente ligada a Rússia, ruiu, e as redes de troca de produtos e serviços, eram uma sombra da que havia antes de 1991.
No ano de 1992, tomara-se um acordo entre as repúblicas ex-soviéticas de partilharem a dívida acumulada de acordo com o PIB, mas como a Ucrânia estava em lerda e nem participou na reunião, Boris Ieltsim, acabou por aceitar que toda a dívida da Ucrânia e logo da Bielorrússia (os irmãos eslavos), caísse sobre as costas da Rússia.
A Ucrânia fez umas privatizações brutais, seguindo o modelo russo mas de jeito ainda mais brutal, e não a forma bem igualitária como o que se deu na Tchéquia. Por exemplo, todo o país estava dividido em gigantescos kolkhoses agrícolas. Acordou-se dar a terra que tinham de subsistência mínima aos agricultores que trabalhavam nesses imensos latifúndios (entre 0,5 e duas hectares por família) e privatizar o resto da terra. Vinte-cinco pessoas (só 25) se fizeram com a totalidade dos campos agrícolas das terras negras mais ricas do mundo e que logo em plena guerra o Parlamento ucraniano autorizou a sua venda …a Monsanto e amigos.
Nunca existira uma nação estado ucraniana, o Russ de Kiev originário era tanto Ucrânia como Rússia.
O aparecimento da nação estado ucraniano, é um construto da União Soviética, e é um construto ante o facto de na parte oeste da Ucrânia existir uma vontade nacionalista, sob o impulsionamento dos católicos uniatas. São católicos da igreja de Roma mas regulados pelas normas da igreja ortodoxa grega
2 A língua é o cerne de construir a nação:
O russo é o ucraniano (ucraniano e bielorrusso são a mesma língua) são umas línguas muito próximas (todas as línguas eslavas o são, -como o são também as latinas-, as mais afastadas são o checo e o russo mas os falantes num mês de imersão falam-na. O búlgaro tem um aspeto esquisito, é a única língua eslava que não se declina.
Igual que no âmbito das línguas latinas nasceu o artifício da interlíngua, no campo eslavo houve vários intentos de fazerem algo como a interlingua. Os russos percebem o ucraniano como uma espécie de língua russa antiga algo esquisita, e muito mais próxima a língua que gasta a Igreja ortodoxa russa nos seus ritos -chamada eslavão-. Todas as igrejas eslavas ortodoxas usam o eslavão como língua religiosa que remete a Cirilo e Metodio, quem levaram o evangelho aos povos eslavos.
O russo é de entre as línguas eslavas a mais romanizada. O russo é o inglês eslavo, no sentido que é a língua eslava mais latinizada, e isso afasta-a das demais dum jeito particular, como o inglês das germânicas.
No processo de modernização da Rússia, os czares apostaram pela introdução maciça do latim nas universidades, e a modernização incorporou muitíssimo vocabulário no âmbito da ciência e da industria de origem latina e muito mais. O russo tem mais de 30000 palavras de origem latina, e nenhuma outra língua eslava está tão latinizada.
A primeira distinção e a mais simples do russo e o ucraniano escrito, e reparar que no ucraniano o i tem três sons, e incorporou o I latino como letra ao seu alfabeto cirílico
A partir de 1993, o controlo da língua -na Academia de ciências da Ucrânia- cai em mãos dos católicos uniatas, quem são os criadores do moderno ucraniano, e o adotaram como a sua língua religiosa. A queda demográfica da população na Ucrânia, afetou aos territórios mais industrializados e ricos, que eram os do leste, com muita emigração ante o colapso económico. Isso facilitou a sua implantação obrigada após o golpe do Maidam em todas as escolas e nos meios de comunicação por todo lado.
O ucraniano era a língua da Ucrânia ocidental. Em Kiev e no centro predominava o tcherkasi, um ucraniano muito russificado .Na parte oriental e do mar Negro, a única língua existente era o Russo padrão, e língua das principais cidades fora Kiev, como Jarkov, Donetks e Odessa.
3 O Tema Religioso:
No século XVI parte dos ortodoxos da Ucrânia, afastaram-se da hierarquia ortodoxa, e incorporaram-se a igreja católica como Igreja Greco-Católica Ucraniana ou Igreja Arcebispal Maior Ucraniana.
Está igreja acabou mudando de o eslavão como língua religiosa, para criar um novo padrão, o ucraniano como nova língua religiosa, eles são os verdadeiros criadores da língua ucraniana.
Na União soviética só havia dous territórios católicos, Lituánia de rito latino e a Ucrânia de rito grego. Os uniatas na Ucrânia soviética eram o dez por cento da população da Ucrânia, e foram submetidos a bastante repressão, e a uma entrega maciça das suas igrejas a igreja Ortodoxa, que era a normal da Ucrânia ...
Na atual Ucrânia após a perda de população, os uniatas são o 20% por cento da população. Tem o seu centro na capital da Ucrânia ocidental Leópolis/Lviv.
4 O nacionalismo ucraniano:
Stepan Bandera, (era o líder da Organização de Nacionalistas Ucranianos) era filho de um padre uniata (os padres das igrejas católicas orientais casam), e muito cedo se organizou como lutador nacionalista contra a Polónia católica latina (nas entre-guerras a Ucrânia ocidental era polaca). Os nazis detiveram-no mais logo o aceitaram como um lutador pela liberdade da Ucrânia.
Era Bandera nazista?- Eu acho que não, mas para ele funcionou o dos inimigos do meu inimigo são meus amigos.
(Isso passou com os inocentes nacionalistas bretões que se somaram aos nazis convencidos que iam a trazer a liberdade a Bretanha. (depois da guerra a França usou isso como martelo contra os bretões e a sua língua), passou com os Flamengos e em outros povos da Europa).
Acusa-se aos Bandeiristas de apoiarem o programa nazi contra os judeus. Bom a Ucrânia era o território com mais população judia da Europa e a seguir a Polónia, nesses territórios o nazismo fez, com o seu sistema industrializado de morte, um grande extermínio da população de essa religião ou descendente de pessoas dessa religião (porém de essa “inexistente raça”), e isso não houvesse sido possível sem a colaboração bem ativa de muitos polacos e de muitos ucranianos cristãos.
O catolicismo é das religiões cristãs, aquela que foi mais profundamente anti-judia, contra o povo “deicida”. Isso apareceu no II concílio de Niceia, onde os romanos se fazem com o controle do cristianismo de estado romano, e eliminam a hierarquia judia que até essa governava a Igreja, criando isso do povo deicida. (Paulo VI foi o primeiro papa na história que reconheceu o papel tão destacado católico na persecução aos judeus, e pediu perdão por isso. (Nos anos sessenta era eu seminarista, e estávamos falando na aula do nazismo e do extermínio dos judeus pelos nazis, e ao perguntar como isso podia ser, o padre que nos atendia deu-nos a ler um texto onde se explicava como no Toledo do século XIII e XIV eram sequestrados e assassinados nenés cristãos pelos judeus, para lhe beberem o sangue…)
Não sei se reparam alguma vez que toda a cúpula nazi, era de extração social católica, que a pessoa que mais visitou na sua etapa de prisão a Hitler foi seu amigo o jesuíta Bernhard Stempfle, que há diversas pesquisas que apontam que ele foi quem em verdade redigiu grande parte do Mein Kampf. Na Alemanha dos anos trinta do século passado, havia um partido que se afirmava católico, o partido do Zentrum, que foi um apoio aos nazistas bem destacado. Para o partido de Zentrum, os intelectuais judeus eram o fermento da extensão do ateísmo e do livre-pensamento na Alemanha.
Para os nacionalistas ucranianos, os judeus eram o cerne do bolchevismo e da russificação da Ucrânia, logo nisso eram coincidentes com os nazis. Pois o anti semitismo não é um monopólio nazista, o que é nazista é o estabelecimento do sistema de extermínio industrializado e até achegador de receitas ao PIB do III Reich; nada dos orçamentos foi gasto no assassinato sistemático. De facto aprovou-se o extermínio também dos ciganos, mas nos 900.000 pararam, pois estava-lhes a custar dinheiro, com os judeus a cousa funcionou, eles financiaram todo o processo, e desse crime tiravam muito e diverso proveito económico.
Os nazistas organizaram a muitos milhares de ucranianos nas suas tropas Os nacionalistas ucranianos estavam a lutar com os nazis, (os banderistas) pela liberdade da sua pátria dos bolcheviques. De feito na Ucrânia ocidental houve guerrilha armada e atentados (organizados pela CIA), até bem entrada a década de cinquenta, em que o ucraniano Kruschev muda a repressão por amnistia e integração, e o reconhecimento dos Uniatas frente aos ortodoxos. Hoje essa memória de luita ucraniana contra a URSS, da que não se mencionam os crimes que se cometeram, é a aureola que luzem as autoridades russo-fóbicas, dando lugar a um novo nazismo, este sim, verdadeiro nazismo, muito além do oportunismo circunstancial de Bandera, e que forma o cerne do estado ucraniano desde o golpe de estado de 2014. Esse que organizaram os USA com a sua Víctoria Nuland e outros membros dos neo-conservadores que sonham com uma guerra que destrua a Rússia e logo a China para garantir um milénio, -no estilo do milenarismo nazista-, de domínio USA.
A Igreja Ortodoxa Ucraniana (Patriarcado de Moscovo), é uma Igreja ortodoxa canônica, parte constituinte da Igreja Ortodoxa Russa, com amplos direitos de autonomia, o mesmo que se passa na Bielorrussia (wiki.)
Em dezembro de 2018 produziu-se um dos atos que mais molestaram a Rússia, aí interveio a diplomacia USA.
O patriarcado ortodoxo de Constantinopla, que praticamente ficou sem filhos graças a limpeza religiosa dos turcos de (Ataturk) (Ainda em 1914 o 40% da população de Constantinopla era de fala grega), ficando só com a Grécia, mas que se reserva a velha hierarquia do império romano de Oriente, onde todas as igrejas ortodoxas aceitam a sua condição de cabeça; autorizou o nascimento de uma nova Igreja autocéfala ortodoxa ucraniana, não ligada ao patriarcado de Moscovo, que a Rússia considerou do mais grave e mais cismático, e que levou agora na guerra a que os membros da Igreja ortodoxa ucraniana muito maioritária, foram perseguidos, conventos e igrejas expropriados, padres e freiras detidos, bispos encarcerados e curas assassinados. Uma verdadeira perseguição religiosa nesse país modelo para entrar na U.E. segundo Úrsula von der Layen.
Para uma pessoa tão religiosa como Putim, que não falta nenhum domingo a missa, nem a todas as festas religiosas, que fez colocar no hino da Rússia -que é o mesmo do da URSS-, a Deus como cabeça e guia, que introduziu nas unidades militares os padres, que fez reconstruir todos os mosteiros e igrejas incluídos os que a igreja tinha por exemplo no Monte Athos (no youtube podem-se achar inúmeros vídeos de Putim visitando igrejas e mosteiros sempre a rezar acompanhado do Patriarca Kirill (Cirilo)) , que encheu os seminários e conventos de estudantes, e impulsionou um verdadeiro renascimento religioso cristão na Rússia, que respeita as outras religiões que há no estado, ainda que pela peculiar idiossincrasia de alguma, v.g a muçulmana, o estado russo controla toda a formação dos ímanes, e que é tão flexível como para deixar após destruir a sublevação Tchechena, que essa república autónoma tenha seu próprio exército. Esse evento foi uma espécie de blasfémia, foi provavelmente o sucesso da Ucrânia que mais artigos encheu na imprensa russa, um ideólogo influente em Putim como Alexandre Dugim, quem foi muita cousa na sua evolução desde a queda da URSS, mas que hoje em dia liga o futuro da Rússia a condição de nação cristã que viu para salvar o mundo, isso foi anátema.
5- A nacionalização do estado:
A partir do golpe organizado pelos USA do Maidam de 2014. – Criou-se no exército segundo o modelo leninista uma hierarquia militar de comissários políticos, utilizou-se o tema da língua para fazer limpeza judiciária e de candidatos nas eleições, e passaram os meios a usarem o ucraniano. Dado o muito russo que era o exército, criaram-se milícias de caráter extremista e nazista, que foram integradas no exército, e passaram em certo momento, essas milícias, a serem a maioria das forças armadas.
A guerra no Dombass que teve começo em 2014, permitiu a criação do exército de milícias, bem mais grande que o exército regular, e além disso compactou a população contra o inimigo russo. A Rússia aproveitou para segurar a Crimeia – Pois o tratado assinado com Ucrânia e a Rússia sobre a Crimeia em 1992, estava agora em questão. A Crimeia a meio dum referendo decidiu se unir a Rússia, Lembrai que no 1993 já fizera um referendo, e que ela foi o último território em ser incorporado a Ucrânia, no ano 57 com motivo de ser o aniversário de Kruschev; um particular presente, o que nos fala de leveza de traçar fronteiras na URSS. No Dombass os territórios de Lugans e Donets realizam referendos que são massivamente votados a favor de terem um estatuto distinto na Ucrânia, é dizer um estatuto federal como repúblicas autónomas.
A Rússia não entendeu o que se estava passando na Ucrânia, seguiam a percebê-la como um outro EU (ego) da alma russa. E centrou-se nos acordos de Minsk. Os acordos de Minsk tiveram duas rondas.
Minsk 1, Teve lugar em 2014, procurava a paz, entre o exército ucraniano (milicias realmente) e os federalistas/arredistas do Dombass. Tinha 12 pontos, que não foram respeitados. A iniciativa partira de Petro Peroschenko. Nenhum dos pontos foi cumprido ou feito algo para o levar avante, os neo-conservadores USA controlavam o governo Ucraniano e as suas decisões.
Minsk 2. O Acordo Minsk 2, foi discutido e assinado em 12 de fevereiro de 2015. Tinha 13 pontos, o acordo previa um ponto fundamental para Rússia, uma nova Constituição ucraniana, com descentralização do estado, que passava a ser federal, com reconhecimentos para todas as minorias (romenas, eslovacas, húngaras, tártaras… e com direito à “autodeterminação linguística”, e a nomeação de procuradores e juízes, pelas distintas repúblicas e minorias, e com eleições de referendo dos acordos e eleições locais dos distintos territórios. Ucrânia central teria a responsabilidade das fronteiras todas.
A Rússia ficou muito entusiasmada com o acordo, e dava por resolvido o tema. França e Alemanha eram garantes dos acordos. A maioria do parlamento da Ucrânia manifestou-se a favor do acordo, mas pronto começaram a atuar as SA ucranianas, houve violência desatada e livre sobre os favoráveis, a vários deputados foi-lhe prendido lume a casa -com a família dentro-. Dous morreram em estranhas circunstâncias….A maioria a prol no parlamento esvaiu-se. Parecia mais uma protesta colorida, das que bem sabem montar nos USA. (Hoje estão disolvidos, proibidos e perseguidos 13 partidos na Ucrânia, e os parlamentares que restam correspondem ao 47% da representação parlamentar que havia).
No 2023 Angela Merkel reconheceu que os acordos eram uma encenação entanto se armava a Ucrânia e se preparava para a Guerra, e penso que a Merkel não falava por Alemanha bem implicada no comercio pacífico com a Rússia e que nascera em certa medida no tratado de Helsinki 1975, ela ecoava aos amos da Alemanha. /Alemanha e Itália são os únicos estados da NATO nos que tem bases os USA nos que não tem de pedirem permisão para nada os USA, por exemplo nesses estados estão as armas nucleares USA Europa, nos outros da NATO deveriam de pedir permisão…. Mas esses estados são derrotados da segunda guerra mundial, e isso a ainda determina.
6 A Armadilha de Tucídides
Tucidides na sua Guerra do Peloponeso entre Esparta e Atenas, afirma que a guerra era inevitável, já que a potencia até daquela dominante, Esparta, estava sendo sobre-passada e substituída por Atenas.
O norte-americano Graham T. Allison, descreveu isso como a aparente tendência inexorável à guerra quando uma potência emergente ameaça substituir uma potência que era a dominante e hegemónica. E até fez um repasso como ao longo da história esta armadilha funcionou sempre.
Em 2015 uma instituição de pensamento e criação de projetos do Pentagono a Rand Corporation, escreveu um relatório onde dava as razões para uma guerra de destruição da Rússia, o qual seria decisivo para poder vencer a potencia que ameaça a hegemonia USA, a China, e quem sem ter a Rússia como sócio solidário seria muito mais fácilo, ao superior poder militar USA
Mas a guerra não começou até o 2022, a razão é muito simples, estava Trump na presidência e ele não era partidário de estar a fazer continuamente guerras, ele partia da ideia de que um país que sob o neoliberalismo se desindustrializou, não podia nessas condições correr contra nenhum país, antes haveria que reconverter os USA numa potencia industrial.
Os USA sabem muito bem porque a Rússia sente uma ameaça de que Ucrânia entre na NATO, e os russos sabem que o objetivo é desintegrar a Rússia e tomarem seus gigantescos recursos. Chegado ao governo o belicista Biden joguete dos neo-conservadores, era mover as cartas certas e já teríamos a guerra com a Rússia, que previam seria desintegrada muito logo e dividida nuns quinze ou vinte estados de facto os mapas com esse resultado foram aparecendoi nas redes. Era uma guerra entre a Nato e a Rússia onde os ucranianos seriam a carne de canhão.
A OTAN fazia todos os dias encenações de soldados da Ucrânia com armas de pau, para dizerem a Rússia, isto resolve-se numa semana. A Rússia fez uma proposta de paz e de neutralidade ucraniana em dezembro, que não foi nem escuitada.
A Rand corporation bem de lançar um novo relatório longo, mais de 300 páginas onde esclarecem o futuro após derrota da Rússia, a guerra para eles pode ser longa e em último caso seria uma guerra da Europa com a Rússia da que América ficaria fora.
Há também outro documento cheio de interesse com a origem no Pentágono, que se chama Cognitive Warfare a Battle for the Braine, que amossa como tão longe chegou a manipulação das consciências, que pode-se fazer adpersonam, o que dá um poder nunca antes existente e de enorme eficácia
Putim não era consciente, de qual era a verdadeira situação, de facto mais de dous anos depois de Guerra, ainda não conseguiram que a cidade de Donetsk deixe de estar ao alcance das bombas, tal e como era em janeiro de 2022. Nesse momento a Ucrânia tinha trezentos mil soldados milicianos no Dombass.
O exercito Russo entrou num larguíssimo frente na Ucrânia, avançado fevereiro do ano 22, que anunciava já a primavera, com 150.000 soldados recrutas, contra a imensidade da Ucrânia, (quando a URSS entrara na Ucraniana na segunda guerra mundial levava três milhões e meio de soldados), além disso aguardava que os receberam bem, no mesmo momento de começar a invasão Putim pediu a Zelenski fazer uma acordo e parar as cousas, e no quarto dia começaram negociações. Rússia acreditava que os seus irmãos não queriam guerra, de facto nos primeiros dias quando pegavam prisioneiros acabavam soltando-os para que se forem para casa. Pouco a pouco iram fazendo um esforço militar mais intenso, mas com umas perdas que acabaram chegando a quase a metade do número de soldados recrutas mobilizados.
Foi iniciar a ofensiva e já começaram as negociações entre a Rússia e a Ucrânia. A Ucrânia assassinou a um dos seus negociadores, e desatou o terror no estado, foram milhares os ucranianos executados, detidos, e torturados na Ucrânia, e treze partidos foram dissolvidos. A repressão brutal foi um dos instrumentos de compactação da população da Ucrânia frente Rússia.
As negociações eram na Bielorrússia, mas logo foram trasladadas a Turquia, e nelas pronto se chegou a um acordo (abril) para pôr fim ao conflito. A direção Ucraniana dera a conformidade a esse acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, esteve à beira de ser assinado, era um documento de 17 paginas, mas a NATO pressionou a Ucrânia para seguirem a guerra até o último ucraniano, e não chegarem a nenhum acordo.
Putim segue sustendo que retomar os acordos de Istambul são o melhor caminho para porem fim a guerra, mas a guerra não é da Ucrania com a Rússia, e da NATO contra a Rússia.