Leva-me, deixa-me, arroupa-me, despe-me!! Vive! Vivam-me! Tiremo-nos a dor de cima, a angústia, mas com armonia, elegantemente vivendo na plena consciência da inutilidade da vida mais além da pura realidade com sabor a amêndoa amarga do “já passou mais um outro dia”. Despoja-me, despeja-te, desliguem-se, desmascaremo-nos, vivamos. Sim, atreve-te, porque é que não? Toda as pessoas copiamos umas das outras. Toda as pessoas amamo-nos umas às outras. Todas as pessoas competimos umas com as outras.
Todas as Cartas de Amor são Ridículas
Todas as cartas de amor são Também escrevi em meu tempo cartas de amor, As cartas de amor, se há amor, Mas, afinal, Quem me dera no tempo em que escrevia A verdade é que hoje (Todas as palavras esdrúxulas, Álvaro de Campos, in “Poemas” |
Toda a solidão é triste
Toda solidão é Toda a gente quis no seu tempo o seu A solidão, se não for compartilhada, Será, afinal, que Tomara voltasse o tempo em que ansiava, A mentira era que no futuro (Todas as situações graves, Tian no país dos ilusos |