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A Associaçom Galega da Língua (AGAL) une-se aos atos de homenagem a Manuel Maria, o autor ao qual é dedicado o Dia das Letras Galegas deste ano. Com o intuito de contribuir à difusom da faceta reintegracionista do homenageado, a AGAL editou dous cartazes focados no ensino secundário, com a legenda «Manuel Maria, reintegracionista». Num deles destaca-se umha frase do autor chairego em defesa do reintegracionismo; no outro, som colocados dous poemas de A luz ressuscitada, com informaçom no pé a respeito da obra do escritor de Outeiro de Rei na norma histórica do galego. Ainda, da associaçom fornecem variantes destes cartazes, focadas já para as redes sociais.

Composiçom em que aparecem os dous cartazes editados pola AGAL
Composiçom em que aparecem os dous cartazes editados pola AGAL

O reintegracionismo «é o caminho»

Manuel Maria manifestou-se em várias ocasiões adepto do reintegracionismo, como regista Camilo Gómez Torres em Manuel María: os traballos e os días (Laiovento, 2001), ao considerar que «é o caminho, pois galego e português som a mesma língua com algumha variante».

No livro de Xosé Manuel del Caño, Conversas con Manuel Maria (Xerais, 1990), o homenageado deste Dia das Letras comenta que o feito de nom ter mais obra publicada em ortografia internacional se deve a que «quando começou este movimento [o reintegracionismo] eu já era velho, sou algo preguiçoso, e tenho uns hábitos de escritura de trinta anos, mas gostaria de que se utilizasse a grafia do português, conservando o nosso próprio idioma».

O próprio Manuel Maria nom via o futuro da língua no isolacionismo pois considerava que «parte do futuro da nossa língua e a sua expansom natural está cara a Portugal. O resto da gente do Estado espanhol é mui diferente a nós, há muitos séculos de mentalidade centralista enriba, e eu cuido que os escritores de línguas periféricas, em Madrid, nom se leem nem traduzidos».

Três livros para o acervo do reintegracionismo

No caso do escritor da Terra Chã, a defesa das teses reintegracionistas nom ficou apenas como declaraçom de intenções, pois publicou três obras seguindo a grafia histórica do galego promovida pola AGAL: Versos do lume e o vaga-lume (1983), A luz ressuscitada (1984) e Oráculos para cavalinhos-do-demo (1986). O segundo destes, A luz ressuscitada, levou o carimbo da entidade reintegracionista, pois esta obra inaugurou a coleçom ‘Criaçom’ da editora da AGAL.

 

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