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Freixanes e Maragoto debatem em Valga sobre o futuro do galego na Lusofonia

Perto de 50 estudantes de 1º e 2º da BACH do IES de Valga assistiram na passada sexta-feira a um debate entre o presidente da AGAL, Eduardo Maragoto, e o da RAG, Víctor Freixanes, onde se trocárom impressões sobre o futuro do galego na Lusofonia.

photo16494488681Os presidentes de ambos os organismos chegaram ao liceu por volta das 12h30, onde fôrom recebidos polo director do centro educativo, Eliseu Mera, polo responsável da Equipa de Dinamizaçom da Língua Galega de Valga, Raul Gómez Pato, que moderou o debate, assim como pola equipa de biblioteca, dirigida por Hilda Gulías Puga, e o profesor de Filosofia Víctor Gonzalez Zuñiga, que também participou no debate.

Na apresentaçom, Raul Gómez, que se referiu à AGAL e à RAG como duas das instituições linguísticas mais importantes do país, solicitou que estas fossem apresentadas polos próprios conferecistas, após destacar alguns contributos dos mesmos, como o romance O triángulo inscrito na circunferencia, de Víctor Freixanes, e o manual Como ser reintegracionista sen que a familia saiba, de Eduardo Maragoto.

Na apresentaçom, Raul Gómez, que se referiu à AGAL e à RAG como duas das instituições linguísticas mais importantes do país, solicitou que estas fossem apresentadas polos próprios conferecistas.

Depois de uma breve panorâmica sobre a história destes organismos o os momentos históricos que os propiciárom, Freixanes e Maragoto dérom a sua visom sobre o conceito de Lusofonia. O escritor pontevedrês mostrou-se partidario de ter em conta a Lusofonia, mas queixou-se da pouca atençom que recebe a Galiza nesse mundo. Entretanto, o profesor de português na EOI sobrevoou pola história da língua portuguesa e da própria Lusofonia, para acabar reivindicando a pertença da Galiza a esse espaço, pois “sem a Galiza, a Lusofonia perderia sentido, porque perde toda a sua abrangência histórica e limita-se a ser o mundo colonial português, uma etiqueta que nem sempre é do gosto dos outros países”.photo16494488682

A seguir, os dous presidentes refletírom sobre a unidade da língua. Para Freixanes, a soluçom nom passa nem por integrar-se no espanhol nem no português, mas Eduardo Maragoto opinou que a convergência com o português era a melhor forma de proteger o léxico galego e até leu um texto escrito em português com sotaque galego e com sotaque português para demonstrar que a mesma ortografía servia para representar diferentes formas de falar a mesma língua.

Podes ver o debate inteiro aqui:

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