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Amazonas passa a ter 16 línguas indígenas reconhecidas

O anúncio ocorreu durante a cerimônia de lançamento da Carta Magna em Nheengatu

O estado do Amazonas passa a ter 16 línguas indígenas reconhecidas oficialmente, marcando um momento histórico para a diversidade cultural e a preservação do patrimônio linguístico dos povos indígenas.

A oficialização aconteceu durante a cerimônia de lançamento da Carta Magna em Nheengatu, no dia 20 de julho, um evento que representa um marco na valorização das línguas nativas e na luta pela garantia dos direitos culturais dessas comunidades.

A lei estadual que reconhece as 16 línguas indígenas como oficiais é um passo importante na construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com a pluralidade cultural que faz parte da identidade do Amazonas.

Com a nova legislação estadual, as línguas oficiais do Amazonas passam a ser: Apurinã, Baniwa, Dessana, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna, Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami.

Com a nova legislação estadual, as línguas oficiais do Amazonas passam a ser: Apurinã, Baniwa, Dessana, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna, Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami.

Com esse reconhecimento, as línguas indígenas ganham visibilidade e são protegidas como parte do patrimônio imaterial do estado, fortalecendo a identidade cultural dos povos tradicionais e seu papel na história da região.

Essa conquista é particularmente significativa para São Gabriel da Cachoeira, conhecida como o município mais indígena do Brasil, onde a diversidade linguística é uma característica marcante.

O reconhecimento oficial das línguas indígenas nesta região é uma afirmação da riqueza cultural e do legado ancestral desses povos, que encontram na diversidade linguística uma forma de expressar suas crenças, saberes e tradições.

O governador Tadeu de Souza (Avante-AM) destacou a importância desse marco, enfatizando que o Amazonas agora conta com 17 línguas oficiais, com o português sendo apenas uma delas.

Essa decisão representa um compromisso com a preservação das línguas indígenas e uma aposta na promoção de um ambiente mais inclusivo, onde diferentes idiomas são valorizados e respeitados.

A diversidade linguística é um tesouro cultural que merece ser preservado, pois é por meio das línguas que as culturas se perpetuam, os conhecimentos são transmitidos e a identidade de um povo é preservada.

O reconhecimento oficial das línguas indígenas é um passo importante na luta pela preservação da cultura e história dessas comunidades, além de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e respeitosa com as diferenças.

Além disso, a Política de Proteção das Línguas Indígenas, que também entrou em vigor, é uma iniciativa fundamental para garantir o direito ao pleno uso público das línguas indígenas, tanto dentro como fora das terras indígenas.

Além disso, a Política de Proteção das Línguas Indígenas, que também entrou em vigor, é uma iniciativa fundamental para garantir o direito ao pleno uso público das línguas indígenas, tanto dentro como fora das terras indígenas.

Essa política representa um compromisso do estado do Amazonas em promover a inclusão linguística, respeitando a diversidade cultural e o direito das comunidades indígenas de se expressarem em suas línguas nativas.

O reconhecimento oficial das línguas indígenas e a implementação da Política de Proteção são passos importantes para a preservação da diversidade cultural e linguística do Amazonas.

Essas medidas fortalecem a identidade dos povos indígenas, promovem o respeito à pluralidade cultural e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Que essa valorização das línguas indígenas inspire outros estados e países a adotarem políticas de preservação e promoção da diversidade cultural, garantindo um futuro mais rico e respeitoso para as gerações futuras.

Ricardo Carvalho – SECOM

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