Na sequência de algumas iniciativas em prol da inclusom da Galiza na Lusofonia, como a Lei Paz Andrade, a pertença à CPLP de Espanha, como país observador associado, e do CCG, da AGLP e da DPG como observadores consultivos, ou outras desenvolvidas a partir da JUPLP ou a UCCLA, o programa de Nós Televisión “Galego de Todo o Mundo”, conduzido polo presidente da AGAL, reivindicou num dos últimos vídeos a pertença da Galiza ao espaço lusófono, quer de um ponto de vista linguístico, como histórico e político.
À partida, espelhando outros termos como o de Francofonia, a Lusofonia di respeito àqueles países e regiões cujos naturais têm o português como língua materna ou principal, podendo haver discrepância entre quem considera ou não que os crioulos de base portuguesa devem ser incluídos. Não obstante, quando se fala em Lusofonia, é normal pensar-se sobretudo no seu mais importante reflexo institucional, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que é principalmente um clube de estados e inclui algum em que o português é língua oficial, mas não materna nem principal (como a Guiné Equatorial). E a Galiza? Que posiçom ocupa a Galiza neste mundo?
Não obstante, quando se fala em Lusofonia, é normal pensar-se sobretudo no seu mais importante reflexo institucional, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que é principalmente um clube de estados e inclui algum em que o português é língua oficial, mas não materna nem principal (como a Guiné Equatorial). E a Galiza? Que posiçom ocupa a Galiza neste mundo?
Num dos seus últimos vídeos, Eduardo Maragoto reflete sobre isso e reivindica a importância do nosso país para esta comunidade de países, designadamente como berço da Lusofonia: “Sem a Galiza, a Lusofonia perde 3 milhões de falantes, um segundo país de língua portuguesa na Europa e, sobretodo, perde sentido, porque perde toda a sua abrangência histórica e historicamente limita-se a ser o mundo colonial português…”.
Na sua dissertaçom, o apresentador do programa “Galego de Todo o Mundo” fai um apelo para as pessoas lusófonas reivindicarem a pertença da Galiza à Lusofonia “incluindo-a sempre nos mapas, memes ou quaisquer outros materiais” que elaborarem sobre o tema.