PGL – Após o sucesso de Noente Paradise, a ATRAVÉS|EDITORA explora novamente o formato livro-CD com o trabalho Vicentinho e as Árvores da Paz, teatro infantil da agrupaçom Tou-po-rou-tou, coletivo criado em 2003 e mistura contos com música e dança.
Tou-po-rou-tou tem feito representações em escolas, ludotecas, festivais, e centros culturais de toda a Galiza, bem como no festival “Andanças” de São Pedro do Sul, em Portugal. Entre os seus espectáculos contam “Sabela e o seu avó”, “Os contos do Bardo Abelardo”, e o que dá título ao trabalho, “Vicentinho e as árvores da Paz”, em que além da música e os contos, incorporam máscaras e um pequeno teatro de sombras.
O trabalho que agora edita ATRAVÉS|EDITORA começou-se a esboçar em janeiro de 2007, num encontro do Clube d@s Poetas Viv@s, o conta-contos Anjo Moure e o músico Servando Barreiro. (autor de Som Voltas, também editado em seu dia pola AGAL).
Fruto do encontro surgiu umha estreita colaboraçom de trabalho e e amizade, que se plasmou em diferentes projetos, entre os quais este livro-CD, baseado nos contos de Moure, adaptados e acrescentados com cantigas de Servando Barreiro e outras tradicionais galegas interpretadas polo grupo Tou-po-rou-tou. Está ilustrado por Sandra López Escrivá.
Como exemplo, colocamos a seguir a encenaçom musical da peça «A Estrela de Fisterra»:
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Sinopse
Graças à música, o bardo Abelardo conseguiu traduzir à linguagem dos humanos os sentimentos dos seres que moram no interior das florestas, dos rios e dos mares. Assim conheceremos a história de un pássaro que descobre que nas ramas das árvores aninha a palavra paz, de um carvalho que nasceu na bota de um soldado, de um trasgo que vai deitando lixo pola mata fora ou de Salgadinha, a estrela de Fisterra que parava as guerras. Como tem a cabeça cheia de pássaros, voa de vila em vila e de cidade em cidade contando e cantando contos e histórias às meninas e meninos para que tomem conta da palavra «paz».
Objetivos
Com este trabalho, o principal objetivo de Tou-po-rou-tou é a escuita e leitura de contos em galego, transmitindo mensagens que falam de paz, solidariedade e respeito pola natureza, bem como o conhecimento de instrumentos e sonoridades pertencentes à tradiçom galega, junto com outros pertencentes a outras culturas. Para Touporrotou está também presente a importância da reciclagem e reutilizaçom —o próprio livro está editado em papel reciclado—, tanto na elaboraçom de intrumentos musicais quanto na criaçom de novos contos e cantigas a partir das tradicionais, ademais do interesse polos nossos rios, florestas e mares.
Instrumentos utilizados
No livro-CD aparecem diferentes instrumentos musicais, quer galegos, quer pertencentes a outras culturas. Nos galegos está a gaita, o pito, a requinta, a sanfona, a concertina, instrumentos de cana, pandeiro, pandeireta, trancanholas, ferrinhos, berimbau de boca e bombo. De fora aparecem a frauta japonesa, o didjeridoo e o bull roar australianos, um instrumento de corda indonésio e a darbuca turca. Quanto a outros instrumentos que também utilizados cabe mencionar o violino, o clarinete, a harmónica, a viola, o xilofone, instrumentos de cana e outros elaborados com materiais reciclado.
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