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Séchu Sende: “A activaçom de projetos como a Semente potência o nosso orgulho como povo”

Séchu Sende (Padrom, 1972) é professor, regueifeiro e escritor. “Made In Galiza”, “O caçador de bruxas” ou “A República das palavras” som algum dos seus livros. Implicado em diversas causas populares, da língua ao ecologismo, falamos com ele da sobrevivência do idioma, da auto-organizaçom popular, e do papel da cultura na sobrevivência da Galiza.

Os dados estatísticos sobre a língua na mocidade som bem conhecidos, e na base social comprometida com o idioma mesturam-se as sensaçons de alarmismo e derrota. Desde a tua experiência docente, partilhas esta vivência?

Estamos a viver um processo de subtituiçom linguística que se acelerou nas últimas décadas. A minha experiência como profes é longa e em 25 anos que levo de docência vim processos muito diversos. Tivem pequenos percursos no ensino urbano, conheço bem este meio visitando centros pola minha actividade literária ou regueifeira, e estou muito vinculado ao rural, pois dou aulas no IES Marco do Cambalhom em Vila de Cruzes. Que aconteceu aqui? Um processo de castelanizaçom, que no nosso liceu, em linhas gerais, consistiu em passar dum monolingüismo galego maioritário a um bilingüismo diglósico; isto indica que umha parte importante das rapazas e rapazes que estám nessa situaçom, de se mudarem para a cidade, para um ambiente castelhano-parlante, vam abandonar provavelmente a língua. Entom, se há mais de duas décadas vivíamos num centro com o 80% de alunado monolíngüe em galego, isto diminui drasticamente. Um inquérito que realizamos no centro revelou que por volta da metade das e dos galegofalantes mudam de idioma se o interlocutor fala castelám.

Nom viche aspectos positivos, contra-tendências?

Vim, vim. O Cambalhom é um centro onde o galego continua a ser umha prioridade, há um leque de actividades importantes que fam com que criemos um ambiente favorável à língua. Desde o Clube da Língua e com o apoio de ex-alunado, alunado, profes e famílias onseguimos criar um ambiente que facilita a galeguizaçom dunha parte importante das pessoas que chegam de fora, por exemplo alunado chegado de Marrocos ou América Latina, há essa capacidade. O certo é que nunca perdêmos a tensom social, e esta permite desenvolvermos actividades que relacionam os gostos e interesses da mocidade com a língua galega, por exemplo, vinculando-a com a música atual, com as tatuagens em galego, com o patrimônio inmaterial, com as redes sociais… Também trabalhamos muito a questom dos prejuízos e as atitudes. De feito, estou orgulhosíssimo de trabalhar no Cambalhom e continuo aqui por isso, pola capacidade de esta gente nova criar identidade e língua.

Nom esqueçamos que na Galiza existe umha parte da sociedade com outros valores: a auto-organizaçom, a defesa de outras sexualidades que estavam ocultas, ou o amor pola língua e pola terra real que pisam os nossos pés. Um centro de ensino pode permitir dar forma a todo isto, na medida das possibilidades.

Assinalam-se muitas causas distintas da aceleraçom desgaleguizadora: o ensino, o esmorecimento do rural, as redes sociais…onde pensas que está a chave do que acontece?

Nós vivemos um processo de colonialismo lingüístico, como sabemos, e este acelera-se proporcionalmente à chegada de novas formas de comunicaçom que favorecem as teses do Estado. A espanholizaçom acelerou-se no passado com a rádio, logo com a televisom, e agora o Estado está mais presente do que nunca com as redes sociais, nomeadamente com umha rede social espanhola na que o alunado vive. Noto, com a passagem do tempo, como esta nova realidade fijo medrar os comportamentos consumistas, individualistas, racistas, machistas, homófobos… e também o espanholismo político. A rapaziada está, nestes anos, a construir a sua identidade, e fai-no com estas chaves como referências de normalidade social, em grande medida. Ora, nom esqueçamos que na Galiza existe umha parte da sociedade com outros valores: a auto-organizaçom, a defesa de outras sexualidades que estavam ocultas, ou o amor pola língua e pola terra real que pisam os nossos pés. Um centro de ensino pode permitir dar forma a todo isto, na medida das possibilidades. Se bem é certo que estamos desbordados pola energia espanholizadora que procede do campo hegemónico, e atrapados por umha legislaçom que vai na nossa contra. A situaçom dos activistas da língua, por muito que nos empenharmos, é a de bater com um teito de cristal ou de papeis, de leis. Eu quando desenvolvo aminha energia no ensino público sei que o meu trabalho é contra maré e que o seu alcance é limitado. Qualquer professor ou professora implicado na defensa da língua bate com umha legislaçom que nom permite a transformaçom que necessitamos como povo. Já nom falo do professorado insubmisso que leciona, por exemplo matemáticas em galego, algumha com castigo institucional incluído. Pessoalmente, eu entendo que a minha funçom como professor no ensino público é fazer, de forma apaixonada, e luitando contra o pessimismo e a frustraçom, todo o que puider, para chegar a transformar algumha cousa.

Falas do papel das novas tecnologias na espanholizaçom, e porém, o mundo galeguista em geral, independentista em particular, tem umha actividade muito intensa nas redes sociais. Nom chega isto à adolescência?

As redes sociais som outra forma de construir comunidade, e as comunidades partem de partilhar interesses, como di a etimologia da palavra, INTER ESSE, que nos remite a “ser entre iguais”. For um youtuber, for umha tiktoker, for umha organizaçom em instagram, a motivaçom de fundo é construir comunidade à sua volta. Nós temos comunidade, eu tenho, é claro, mas levemos em conta que ando nos 50 anos. Estou muito interessado na transmisom intergeracional, mas o certo é que a criaçom de comunidade em redes tem que ser entre iguais, e isto singulariza as faixas de idade.

Dito isto, nom todo é tam negativo. Há mais rede social galega da que pensamos. Por exemplo, na aula, quando falo da controvérsia entre Boyanka e Som da Rua, parte do alunado conhece isto, umha parte minoritária, certo, mas aí está. Nom sei que nível de conhecimento há em Vigo, Corunha, Ferrol…eu em qualquer caso acho que as redes sociais som umha grande oportunidade para o nosso alunado criar comunidades colectivas em galego. Quando a rapaziada conhece Flow de Toxo, por exemplo, descobre umha forma de ver o mundo com muita potência. O tema “Manolo Pirolo, matou-no a mulher” dá, por exemplo, para conetar a gente nova com o debate social do machismo e a força criadora do feminismo. Aí o professorado podemos ser um elemento motivador. Mas claro, aí cumpre trabalhar os valores, os direitos humanos… O que nom vale um papel passivo. Porque, por dar-che um exemplo, nós se nom conscienciamos contra a pornografia, ou contra as apostas online, pois obviamente o alunado vai recorrer a estes conteúdos com naturalidade. O caso é darmos a conhecer que existem outros usos, emancipadores, destas tecnologias. É importante oferecer modelos, o que em pedagogia se chama “exposiçom a modelos”, para motivar para a gente nova a cuidar a sua saúde, a defender os seus direitos ou a assumir de forma ativa a responsabilidade de viver na defensa da língua.

Pensas entom que apesar das mudanças pode haver umha transmisom intergeracional?

Nom tenho dúvida, e tampoucome obsessiono com a questom das minorias. Eu recordo ser parte dumha minoria quando me deu aulas Bernardo Penabade, e hoje eu confio em que umha parte do meu alunado receba este legado e continue a cadeia. Por exemplo agora recordo o caso de Alberto Pombo, que foi aluno meu em Arteijo, um profe que cre na importáncia de o alunado participar ativamente em processos de transformaçom; mas eu recebim essa consciência e metodologia emocional de Penabade, e Penabade recebeu-no de Carvalho Calero. Há umha cadeia de construçom nacional através da língua que vai se pessoa em pessoa por todo o país, dentro e fora das famílias, através de coletivos ou associaçons ou de forma mais pessoal.

Do mesmo jeito que no século XIX os escritores e escritoras dignificárom a língua através da escrita, num povo maiormente ágrafo, eu agora acho que a recuperaçom da língua deve vir da oralidade, com umha juventude maiormente nom galego-falante. Por isso há uns anos virei num activista da regueifa.

Neste tempo de mudanças tecnológicas aceleradas, também se coloca a questom do papel da literatura e da sua incidência na criaçom de identidade. Sendo escritor, qual pensas que é o seu potencial?

Continua a ser um instrumento poderoso para transformar a sociedade. Eu, nos anos 80, quando lia, já me sentia raro, porque havia pouca gente que o fixera. Mas essa situaçom nom hegemónica permite precisamente que entrem valores alternativos, potências pra mudar o mundo e as pessoas. Eu agora insisto muito no papel da literatura oral. Do mesmo jeito que no século XIX os escritores e escritoras dignificárom a língua através da escrita, num povo maiormente ágrafo, eu agora acho que a recuperaçom da língua deve vir da oralidade, com umha juventude maiormente nom galego-falante. Por isso há uns anos virei num activista da regueifa e da expressom oral. Participei aí atrás no Slam Poetry de Carral e abraiou-me a média de idade reduzida que havia, gente de vinte e poucos anos, a criar umha comunidade de carne e osso. Como di Manolo Maseda, a regueifa, -a oralidade-, é umha ferramenta de construçom maciça.

Que opinas da acusaçom de elitismo que se fai a certa literatura?

Existe umha literatura elitista, certo, que nom chega e nom tem como objetivo a comunicaçom social, e apenas serve para identificar a espaços de vanguarda, deixando fora muita gente. Eu boto em falta a vontade de comunicar, a generosidade de chegar a mais pessoas. Isto mesmo passou-me a mim quando escrevim o meu primeiro romance, Orixe, que levou o Prémio Blanco Amor, tivo eco, mas nom tardei em descobrir que muita da gente cercana, como a minha família, nom eram quem de lê-lo. Era um livro, visto hoje, escrito desde dentro do sistema para o sistema literário. Tivem umha crise a respeito da comunicaçom e a funçom da literatura. Daí, dessa frustraçom, chegou o Made In Galiza, que tinha outra vontade, que ía além do sistema galeguista mais oficial. Vinculava-se com a oralidade, com relatos para serem lidos em voz alta ou contados, por exemplo. Escrevim esse livro para qualquer pessoa que more na Galiza, na Catalunha, no Curdistám, mesmo para quem nom fala a língua minorizada. Escrevim para aquele rapaz que era eu, que com dez ou doze anos falava castelám. Escrevim mesmo para gente que nom lê habitualmente e que nom gosta de ler.

Descobrimos que a rapaziada se emociona cantando em público e tendo experiências entre iguais, conhecendo outras realidades, como o País Basco, Catalunya ou a Madeira, a lusofonia… e aparecêrom poetas novas que nom escreviam, mas que se entendiam a si mesmas como poetas, com apenas treze anos.

Desse teu interesse pola oralidade nasce a activaçom da regueifa. Como nasce este processo?

Aconteceu há nove anos; com Manolo Maseda, no liceu de Baio, ativamos o Projeto Regueifesta, para estimular o galego através da poesia oral. Reunimos motivaçons e apoio de muito professorado, alunado e ativistas e de entidades como a Associaçom Oral de Vigo e o exemplo de Pinto de Herbón ou Luís o Caruncho, e com umhas Sara Marchena e Alba Maria de 18 anos que emergerom como modelos modernos, feministas, transformadoras. Chegamos à regueifa num momento de grande perigo, quando apenas restavam sete regueifeiros no país. Aí começou tudo. Descobrimos que a rapaziada se emociona cantando em público e tendo experiências entre iguais, conhecendo outras realidades, como o País Basco, Catalunya ou a Madeira, a lusofonia… e aparecêrom poetas novas que nom escreviam, mas que se entendiam a si mesmas como poetas, com apenas treze anos.  Já desde o começo a Escola Semente foi fundamental pois permitiu-nos trabalhar a didática da regueifa com crianças mui pequenas, desde 1, 2, 5, 7 anos e com as suas famílias. Este ano, por exemplo, esse trabalho vai-se visualizar no Regueifa Tour, um Tour de regueifeiras nativas, que aprenderom a regueifar ao tempo que a falar. Com a regueifa conseguimos a vinculaçom do movimento social, o professorado e as instituiçons, num processo realmente intergeracional. Porque aqui si, aqui, com muito trabalhinho e planificaçom a medio-longo prazo, estamos a ver que o trabalho de muita gente ativou um processo de transmisom intergeracional que funciona.

O ensino público virou um reduto cheio de frustraçons para o idioma no meio dum espaço hostil, e aliás acolhe violências, que som verticais, da instituiçom para a estudante, e horizontais, entre iguais, como acontece nos processos de repressom e estigmatizaçom. Para a gente que botou a andar a Semente, esses 40 anos de ensino público eram, com essa perspetiva, a história dum fracasso, umha rua sem saída. E a gente decidiu nom continuar com a inércia que castelaniza as nossas crianças.

Viveche e vives também em primeira linha um projecto que rachou muitos moldes na luita lingüística na Galiza, o nascimento das Escolas Semente. Que liçons se podem tirar desta iniciativa?

Eu como muita outra gente, vinha de estar envolvido nos movimentos sociais do País e com o ensino público. Som fruto deste ensino, desde cativo, e conheço muito bem como professor a política lingüística. Chegado um momento, desde a Gentalha do Pichel um grupo de pessoas acham que cumpre mudar o paradigma, que passa pola imersom lingüística. O ensino público virou um reduto cheio de frustraçons para o idioma no meio dum espaço hostil, e aliás acolhe violências, que som verticais, da instituiçom para a estudante, e horizontais, entre iguais, como acontece nos processos de repressom e estigmatizaçom. Para a gente que botou a andar a Semente, esses 40 anos de ensino público eram, com essa perspetiva, a história dum fracasso, umha rua sem saída. E a gente decidiu nom continuar com a inércia que castelaniza as nossas crianças. Eu, no momento em que alguém propom criar umha escola autogerida abro a boca, glups, e a primeira reaçom é de cepticismo, de entrada criar umha escola popular parecia muito difícil…. Mas desse temor inicial passo ao entusiasmo. Damo-nos conta de que a escola popular de emerson linguística que precisamos vai existir de o povo tem vontade de apoiá-la. E de três, despois sete, logo quince famílias que começam em Compostela, passamos a um projecto nacional em onze anos, trabalhando no dia a dia e com dinámicas de voluntariado e criaçom dunha comunidade autogerida realmente transformadora. Aí conseguimos o que parecia impossível:  umha geraçom de crianças que nom sofrem violência lingüística na escola: algumhas começam a falar galego, outras começam a falá-lo também na casa, e as que já eram monolíngües mantenhem-se. A experiência começa a influir decisivamente mesmo no ensino público.

Eu sei que isto nom se entende em toda parte, e que há ainda sectores do nacionalismo que nom entende a Semente como a entendemos outros galeguistas ou independentistas e mesmo gente que fica fora da construçom nacional da Galiza. Mas o certo é que o projecto, além de defender a língua, serviu para convencer-nos de que nós somos responsáveis de transformar a Galiza e que desde a inteligência e o trabalho coletivo é possível conseguir soberania; se no nosso País houvesse hoje 30 ou 50 Sementes, a Galiza seria muita mais soberana. A Semente nom é distinta a um sindicato, a umha associaçom de vizinhas e vizinhos, a umha assembleia de estudantes, umha comissom de festas, umha escola do Movimento Sem Terra do Brasil ou umha escola Diwan da Bretanha…nom é distinta das Escolas de Ensino Galego das Irmandades da Fala. É povo autoorganizado a procurar os recursos necessários para conseguir transmitir o idioma num momento histórico de violência espanholista, capitalista e individualista, brutal. A Semente ajudou-nos a crer em nós mesmas e é um exemplo de que nom podemos esperar a que os nossos problemas de resolvam verticalmente desde arriba quando, talvez, algum dia, suceda algo que faga cair a soberania popular como maná. Nom, a soberania popular constrói-se nas escolas, nas associaçons, nas aldeias, nos bairros, nas organizaçons, luitando no dia a dia, cada quem na medida das suas possibilidades. E já sabemos o que custa participar socialmente no séc. XXI onde há pouco tempo e muitos obstáculos. Eu aproveito este espaço que se me dá para chamar a conhecer o projeto da Semente e para espalhá-lo e defendê-lo.

Umha outra das tuas dedicaçons tem sido a luita ambientalista, desde os tempos da plataforma Galiza nom se vende. Em mais dumha década, com as alarmes da crise ecológica acesas, como vês a evoluçom desta causa?

Estamos num momento em que o sistema tem imposto a ideia de que qualquer progresso passa necessariamente pola destruçom do mundo, nom só do mundo natural, senom do território social, das relaçons humanas… Essa ideia virou hegemónica, se bem na Galiza temos umha tradiçom contrária bem forte. O movimento Nunca Mais extendeu a consciência ecológica em muitas pessoas, e levou-nos a ver que a protecçom do meio era também a protecçom da nossa saúde. Logo irrompeu Galiza nom se vende, que revelou umha tensom entre a sociedade organizada e o sistema dos partidos. Existia e existe umha desconfiança de parte da cidadania com os partidos, mas nom só desde a direita, com essa mensagem do “Todos som iguais”, senom também desde a esquerda, desde gente que pensa que há momentos em que os interesses do partido se anteponhem aos da populaçom. Isso fai difícil que exista umha grande plataforma unitária, por exemplo, em defensa dos eólicos. De todos os jeitos, como profe, sei que é fundamental criar novas práticas e discursos contra a ideia do progresso como o entende Xaquin Marín nos seus globinhos, como algo destrutivo. E que é importante pensar em crescer decrescendo. A crise energética leva muito tempo a desenvolver-se e a nossa sociedade continua com os mesmos hábitos de consumo, de vida…

Hoje vivemos umha resposta importante contra a proliferaçom indiscriminada de parques eólicos. Como a valoras?

Contra a imagem submisa do povo galego que se quer projetar, temos umha tradiçom muito forte de resistência neste campo, e temos conseguido vitórias no campo ambiental, desde a paralisaçom da nuclear de Jove, até as luitas mais recentes contra as minicentrais. Há modelos muito importantes, como as brigadas deseucaliptizadoras ou os movimentos contra as minas de Corcoesto ou Touro… E mais. No processo actual vejo muito importante a dimensom local, a implicaçom directa de pessoas que enfrentam a morte das suas aldeias com muitos elementos em contra. A ofensiva que sofremos é enorme, mas também há exemplos de vitórias, cada certo tempo há um parque que se consegue paralisar… No meio da invassom eólica temos que viver cada vitória como energia para continuar a luitar.  De feito, o outro dia contárom-me que já havia caçadores a disparar contra as aspas dos moinhos, e que isto provoca um deterioro a meio prazo, e pensei Vaia, ho… mira tu… Também é certo, para ser sincero, que boto em falta mais compromisso numha parte da sociedade. Porque para além dos pronunciamentos em contra da vizinhança ou de certos posicionamentos dunha parte do mundo da cultura, gostaria ver mais mensagem de denúncia nos campos de futebol, nas igrejas, nos comércios, nos festivais…E também boto em falta mais pronunciamentos de representantes de toda a sociedade, também de cientistas, de economistas, de representantes de muitos ámbitos. Mas claro, para conseguir isso há que continuar a construir comunidade, nom?… A ver se o conseguimos.

[Esta entrevista foi publicada originariamente no galizalivre.com]

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