A proposta é a primeira publicaçom da autora, psicóloga de formaçom e mui vinculada aos movimentos sociais e feminismos na Galiza.
O poemário, editado por Saurobuks e escrito em galego internacional, está assinado por Naire Eanes (pseudónimo de Mónica G. Devesa), no que a autora do limiar Gilgleide Kika de Andrade Silva comenta:
“O livro que você tem nas mãos, querida pessoa leitora, é lindo, igual a pessoa quem o escreveu, uma escritora estreante que dança com as palavras, brinca com a primavera, abraça a vida, e nos dá o privilégio de conhecer este “Diário de coresma e quarentena“.
O livro conta também com imagens, a cor, de Natalia G. Devesa, fotógrafa e irmá da autora.
Este livro deixa as lamentaçons a um lado e exprime um período bizarro, no que Naire situa num marco esperançador carregado de erotismo e nom exento de reivindicaçom e chiscadelas às injustiças, da pandemia, das guerras e das prisões.
O poemário divide-se em várias partes, a pré-pandemia em março, o feche, em abril, e a desescalada, em maio.
A poesia de Naire é fresca, vagarosa e de palavras escolhidas. Uma crónica lírica dum periodo escuro que permite colocar o foco na sensorialidade, num rio, o Sar, e no amor.
