Representantes da gestora da plataforma cidadá Queremos Galego, da qual formam parte mais de 500 entidades, presentárom na semana passada em conferência de imprensa o lema que presidirá as manifestaçons que se celebrarám no 17 de maio nas principais vilas e cidades da Galiza. Em galego, aqui e agora aproveita a proximidade das eleçons municipais para reclamar o papel normalizador dos concelhos fronte ao desleixo do resto de poderes públicos, “porque a situaçom de emergência linguística nom permite esperar outros 40 anos a que as instituiçons se dignem a cumprir as suas obrigas”.
Queremos Galego adverte da situaçom de emergência linguística quando se cumprem 40 anos da aprovaçom da Lei de Normalizaçom Linguística, “umha lei da qual destacou mais o desleixo, a passividade ou o boicote direto das administraçons públicas -nomeadamente da Xunta, do Governo espanhol e do poder judicial- que a vontade das instituiçons por reparar, repor e normalizar a língua que une galegas e galegos” em palavras do porta-voz da plataforma, Marcos Maceira.
As mais de 500 entidades que integram a plataforma levam 40 anos reclamando a oficialidade real, para poder receber atençom em galego sem obstáculos, para poder ver audiovisual em galego em igualdade de condiçons, para ter a educaçom em galego, para que exista justiça em galego, para que qualquer ato da vida quotidiana que a cidadania queira desenvolver em galego nom seja umha dificuldade.
As mais de 500 entidades que integram a plataforma levam 40 anos reclamando a oficialidade real, para poder receber atençom em galego sem obstáculos, para poder ver audiovisual em galego em igualdade de condiçons, para ter a educaçom em galego, para que exista justiça em galego, para que qualquer ato da vida quotidiana que a cidadania queira desenvolver em galego nom seja umha dificuldade.
As mais de 500 entidades que integram a plataforma levam 40 anos reclamando a oficialidade real, para poder receber atençom em galego sem obstáculos, para poder ver audiovisual em galego em igualdade de condiçons, para ter a educaçom em galego, para que exista justiça em galego, para que qualquer ato da vida quotidiana que a cidadania queira desenvolver em galego nom seja umha dificuldade.
A plataforma denúncia “impedimentos de todo tipo”: as e os docentes denunciam que nom podem ministrar matérias na nossa língua, bem por impedimento legal ou por ausência de materiais; o canal público estatal nom emite nem um só segundo de programaçom infantil ou juvenil em galego; a administraçom digital obriga, no melhor dos casos, a cidadania a repetir constantemente que escolhe a sua língua; na justiça e na saúde campa o analfabetismo em galego e a Xunta e o governo espanhol nem se importam com que em reiteradas ocasions o Conselho de Europa assinalasse o mínimo que tenhem que fazer para garantir o direito ao uso do galego. Neste contexto, é lógico que o galego perda falantes, mas também resulta incrível e esperançoso que ainda assim, aumentem as pessoas a insistir em viver em galego e em transmiti-lo. “É esta consciência reparadora a que está a garantir a existência da nossa língua”, afirma o porta-voz de Queremos Galego, Marcos Maceira. “Os poderes públicos só cumprem as suas obrigaçons a respeito da língua quando a sociedade o reclama”, sentencia Maceira.
É lógico que o galego perda falantes, mas também resulta incrível e esperançoso que ainda assim, aumentem as pessoas a insistir em viver em galego e em transmiti-lo.
Neste sentido, o porta-voz de Queremos Galego chama a atençom sobre que, por primeira vez em décadas, existam partidos políticos que estám a desenvolver a pré-campanha com cartelaria e anúncios em espanhol. “Indicam deste jeito o seu desprezo ao principal sinal de identidade e coesom social na Galiza, a língua”, denúncia Maceira. Por isso, a plataforma pede que a cidadania tenha em conta a capacidade ampla que tenhem os concelhos e deputaçons para garantir a presença e disponibilidade da língua galega em todas as atividades que dependem deles, tanto para que a Xunta e o Governo espanhol cumpram minimamente, como para que as empresas se somem ao uso do galego. “Se todas as entidades locais reclamassem em galego as apólices de seguro, a documentaçom e gestons bancárias, a atividade das empresas enquanto emprestam serviços a concelhos e deputaçons incluindo recibos e gestons, as escolas infantis municipais, as atividades extraescolares, comedores, sinalética em serviços privatizados de todo tipo”, conclui Maceira, “a situaçom do galego seria mui diferente”.
Por isso, a plataforma de defesa da nossa língua, Queremos Galego, sairá às ruas das principais cidades e vilas da Galiza 17 de maio às 12h, para reivindicar a vida em galego, aqui e agora.