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Pura Vázquez, mestra e poeta da nossa Galiza

pura-vazquez-foto-wordpressDepois de ter dedicado ultimamente vários dos depoimentos da série a importantes cineastas lusófonos, do Brasil, Portugal e a Galiza, por um tempo retomo a escrita de outros dedicados a personalidades lusófonas que destacaram nos campos da literatura, a ciência, a etnografia, a música e as artes. Além disso, para comemorar a data do Dia Internacional da Mulher, que se celebra todos os dias 8 de março de cada ano, escolhi à professora e poeta galega Pura Vázquez que, com o nome completo de Carmem Pura Vázquez Iglésias, nasceu em Ourense a 31 de março de 1918. O presente artigo dedicado a ela faz o número 75 da série que estou a escrever sobre os grandes vultos da Lusofonia, e o 187 da série de grandes vultos da humanidade iniciada no seu dia com Sócrates, o grande educador grego da antiguidade.

ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS

O dia 31 de março de 2018 foi celebrado o centenário de nascimento da professora e poetisa de Ourense Pura Vázquez. De nome completo Carmem Pura Vázquez Iglesias, filha de um funcionário dos Correios e de uma dona de casa, nasceu no bairro Polvorim da Cidade das Burgas a 31 de março de 1918. Também faleceu em Ourense no dia 25 de julho de 2006, aos 88 anos. Era a quarta de cinco irmãos, entre os quais a irmã Dora também se destacava como professora e escritora. Pouco depois de nascer, foi com os pais morar na cidade de Corunha, na procura de melhores condições económicas para viver. Até aos 7 anos reside na cidade herculina, para regressar novamente à “Cidade das Burgas”, já que o seu pai tinha sido colocado nos correios de Ourense. Nesta cidade a poeta estudou o ensino básico, o secundário e o curso de Magistério na Escola Normal, sendo aluna de Vicente Risco. Pelas suas qualidades e conhecimentos, após terminar os seus estudos de docente, passou o exame de docência, tendo como primeiros destinos várias localidades de Ourense. Posteriormente, trabalhou como professora primária nas províncias de Segóvia, Toledo, Sevilha e Madrid. Na capital da Espanha reformou-se em 1985, depois de ficar viúva. Assim, decide regressar definitivamente a Ourense, onde viveu na sua residência nas Mercedes durante os últimos vinte anos da sua vida.

Em Ourense a poeta estudou o ensino básico, o secundário e o curso de Magistério na Escola Normal, sendo aluna de Vicente Risco. Pelas suas qualidades e conhecimentos, após terminar os seus estudos de docente, passou o exame de docência, tendo como primeiros destinos várias localidades de Ourense.

Pura Vázquez é um claro exemplo de personalidade docente e literária, fruto das influências ambientais e familiares e das numerosas leituras que realizou ao longo da sua fecunda vida. Também da influência do seu professorado e amizades e, principalmente, das inúmeras viagens que fez ao longo do tempo, morando em diversos lugares, onde foi professora e desenvolveu outras atividades literárias e culturais. Em 1955, ela viajou pela primeira vez à Venezuela, onde foi contratada pelas autoridades do país para organizar e dirigir um jardim de infância modelo na cidade de Caracas. Um ano depois, foi chamada pela Universidade Central para ser secretária da Escola de Jornalismo, que então funcionava na Faculdade de Letras. Na Venezuela, como comentaremos adiante, manteve contato com o campo literário da emigração galega, e especialmente com Celso Emílio Ferreiro. Em 1962, viajou pela segunda vez ao país americano, onde passou a trabalhar como secretária na Reaseguradora Nacional, mas retornou dois anos depois à sua terra natal, apesar de se sentir confortável com o trabalho e entre os amigos que já conhecia desde a primeira estadia. E regressa pela terceira vez a Caracas, desta vez a trabalhar como arquivista fotográfica no Instituto de Cooperação Educacional, regressando ao seu país em 1969, devido ao temor causado pelas eventuais agressões sofridas nas ruas de Caracas. As suas estadias na Venezuela, além de favorecer os contactos com personalidades da emigração galega, ajudaram-na a conhecer pessoalmente o escritor chileno Pablo Neruda, e até Fidel Castro.

Pura Vázquez com Penzol e Cabanilhas.
Pura Vázquez com Penzol e Cabanilhas.

De volta à Península, o seu primeiro destino como professora é a cidade sevilhana de Marchena. Um ano depois, ela retorna a Madrid, onde viveu por duas décadas. Como pioneira na literatura infanto-juvenil, pensando na importância da leitura na infância, passou a publicar obras literárias especialmente para meninos e meninas (algumas em colaboração com sua irmã Dora), de forma contínua e constante. Aproveitou também o tempo para interagir com as pessoas do mundo cultural madrileno. Na escola onde lecionava, conheceu o professor Manuel Batanero Almazán, com quem se casou a 16 de fevereiro de 1975. O casamento vai ser feliz, mas ela será perturbada pelas constantes doenças do seu marido, que um ano depois do casamento sofre um enfarte depois um cancro, e vão acabar com a sua vida em fevereiro de 1985. Após a morte do seu marido, Pura Vázquez retorna definitivamente à Galiza e por cerca de seis anos, pela primeira vez desde o seu início, ela cessa a sua atividade criativa. No entanto, a partir de 1992 voltou a enviar artigos para diversos jornais e revistas e, neste mesmo ano, a sua oficina literária voltou a registar um trabalho contínuo e imparável, sobretudo centrado na escrita em língua galega. Ao mesmo tempo, felizmente, nos anos 90 ela superou a mesma doença que o seu marido, para continuar a fazer literatura, apesar de ter alguns altos e baixos na sua saúde. Em 1996 aproveitou a convalescença para escrever as suas memórias com o título de Terra mátria dos sonhos, livro que vai ser publicado em 1999. E começa a fase em que receberá numerosas homenagens, mas, infelizmente, ainda hoje, sua a obra literária ainda não foi estudada em toda a sua profundidade. A sua vida e obra e a sua poesia ainda esperam por alguém que decida fazer uma tese de doutoramento a ela dedicada.

O MEIO É A MENSAGEM

Comentamos anteriormente que as influências ambientais e as leituras feitas ao longo do tempo foram muito importantes na formação da personalidade da nossa professora e escritora. Que a tornam uma representante da poesia do pós-guerra no nosso país, tanto em língua castelhana como em língua galega, sendo também uma pioneira na publicação de versos em galego depois da guerra civil. Também optou pela alternativa lírica e existencialista contra linhas mais combativas, ligando-se também à emigração galega. É considerada a primeira mulher que começou a publicar em galego em jornais e revistas na Galiza e na emigração galega após a guerra civil e, como já referimos, foi também uma das pioneiras no domínio da literatura para a infância e a juventude. Desde muito jovem começou a escrever e publicar em revistas e na imprensa galega, principalmente de Ourense.
Quando criança, aos 2 anos, ela adoeceu com o tifus estando a pouco de perder a vida. Ao longo dos tempos ela teve alguns problemas de saúde. Na adolescência, na cidade de Ourense, passou a gostar de ler e gostava de ler contos, a palavra escrita (muitas vezes em segredo) e as primeiras pequenas criações literárias. Nessa época acessou as leituras de Andersen, Grimm, Selma Lagerlöf, os poetas galegos do Ressurgimento (Rosália, Curros e Pondal), Lamas Carvajal e Noriega Varela, em livros que o seu pai possuía na sua biblioteca particular. Aos 15 anos escreveu a sua primeira novela curta, intitulada A esposa menina, hoje inédita e, com certeza, perdida. O seu pai apoiou-a no seu trabalho como escritora e no seu gosto pelas letras, de facto, é ele que lhe dá a sua primeira máquina de escrever. No Instituto, hoje com o nome de Otero Pedraio, encarrega-se de orientá-la nas suas primeiras publicações, que serão publicadas no jornal A Zarpa.
pura-vazquez-foto-europeanaQuando a guerra civil estourou, a nossa escritora tinha 18 anos. O pai, socialista, é transferido para a Guarda e aí é detido e levado para a prisão, onde vai passar três anos. O primeiro namorado de Pura, chamado Sindo, também socialista, também sofre as consequências do conflito fratricida. Quando sai da prisão, decide alistar-se e vai morrer na batalha do Ebro, deixando desolada a nossa escritora, que se sustenta, junto com a avó, mãe e irmã Dora, com o salário de professora desta. Em seguida, a escritora decidiu dedicar-se profissionalmente ao ensino. Depois de uma breve experiência na Galiza como professora, é transferida para uma localidade de Segóvia, onde vive uma vida tranquila que lhe permitirá continuar a escrever. Um pouco mais tarde mudou-se para Madrid, onde entrou em contacto com as elites culturais da cidade grande e, especificamente, com Carmen Conde, Pio Baroja e Camilo José Cela. Isso ajuda-a a começar a publicar, aos poucos, na maioria das revistas poéticas espanholas do momento. Nesta época, iniciou também a sua atividade na área da literatura infantil.
Quando em 1955 partiu do porto de Vigo para a Venezuela, vários intelectuais galegos foram despedi-la, entre os quais Fernández del Riego, Ramón Pinheiro e Garcia Sabell. Aí tornou-se secretária da Escola de Letras e frequentou regularmente o Centro Galego de Caracas, onde esteve frequentemente com o poeta Celso Emílio Ferreiro.

Quando em 1955 partiu do porto de Vigo para a Venezuela, vários intelectuais galegos foram despedi-la, entre os quais Fernández del Riego, Ramón Pinheiro e Garcia Sabell. Aí tornou-se secretária da Escola de Letras e frequentou regularmente o Centro Galego de Caracas, onde esteve frequentemente com o poeta Celso Emílio Ferreiro.

Desde 1949 ela era uma académica correspondente na RAG. Em 1992, um grupo de mulheres de Ourense dedicou-lhe uma homenagem por ocasião do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. A Junta de Galiza atribuiu-lhe o prémio de Criação Cultural Feminina em 1993. Em 1996 recebeu o Prémio Trasalva e em 2002 o Prémio de Letras e Artes Galegas. A Associação de Escritores da Língua Galega a reconheceu em 2005, e desde 2002 a Deputação ourensana organiza o prémio de literatura infantil e juvenil, e de ilustração, para crianças e jovens “Pura e Dora Vázquez”.

Pura Vázquez com a sua irmã Dora.
Pura Vázquez com a sua irmã Dora.

Ao longo dos tempos, colaborou com artigos e poemas em numerosos jornais, incluindo A Zarpa, Galicia, La Noche, La Voz de Galicia, El Ideal Gallego e O Correo (versão galega). Também na revista galego-portuguesa Quatro Ventos, e na antiga ourensana Posio, Artes e Letras. Como tagoreana que foi, escreveu vários artigos dedicados a Robindronath Tagore, um com o título de “O Centenário de Tagore”, no El Ideal Gallego de 20 de março de 1964, e o outro na edição galega de O Correo Galego, de Compostela.
A sua obra literária é tão extensa e completa que é impossível revê-la toda. Queremos citar os seus livros  Margens veladas (1944), Tempo meu (1952), Maturidade (1955), Rondas de norte e sul (1968), O desacougo (1971), Monicreques (teatro, 1974), Oriolos neneiros (1975), Duas novelas galegas (1978), Fantasias infantis (teatro, 1980), Ronseles (1980), Viagem ao país dos contos e da poesia (1985), Verbas na edra do vento (1992), Mão que escreveu no mar (1993), Ardente identidade (1993), Se digo Ourense (1994), A carão de mim (1994), Orvalha em tempo lento (1995), Os Aldão foram a América (novela, 1996) e Terra mátria dos sonhos (autobiografia, 1996).
Mais informação sobre a vida e obra de Pura Vázquez pode encontrar-se nas seguintes ligações: acalexandreboveda.gal, consellodacultura.gal, diadelasescritoras.bne.es, escritoras.com, mujeresliteratas.wordpress.com, wikipedia, elmundo.es, dialnet.unirioja.es, todostuslibros.com e elcorreogallego.es.

FICHAS DOS DOCUMENTÁRIOS

1.-Pura Vázquez.
Duração: 2 minutos. Ano 2021.

2.-Homenagem a Pura Vázquez.
Duração. 1 minuto. Ano 2018.

3.-Celebração do Centenário de Pura Vázquez.
Duração: 1 minuto. Ano 2018.

4.-Laura Campo lê a Pura Vázquez.
Duração: 2 minutos. Ano 2020.

5.-Homenagem a Pura Vázquez no cemitério de S. Francisco.
Duração: 2 minutos. Ano 2018.

6.-Entrega do Prémio Pura e Dora Vázquez.
Duração: 3 minutos. Ano 2018.

7.-Doação da biblioteca de Pura Vázquez à Deputação de Ourense.
Duração: 1 minuto. Ano 2008.

OBRA LITERÁRIA E POÉTICA DE PURA VÁZQUEZ

Peregrino de amor, poesia em castelhano e em galego, Larache (Marrocos), 1943.
Margens veladas, Ourense, La Región, 1944.
En torno a la voz: poemas, Ourense, Imprenta e papelaria Otero, 1948.
Desde la niebla, Segovia, Casa de Antonio Machado, 1951.
Madrugada fronda, Madrid, Imprenta Méndez, 1951.
Columpio de Luna y Sol, Madrid, Boris Bureba, 1952.
Íntimas, Lugo, Xistral, 1952.
Tiempo mío, Madrid, Nueva Imprenta Radio, 1952.
Maturidade, Buenos Aires, Ediciones Galicia do Centro Galego, 1955.
Mañana del amor, Barcelona, Surco, 1956.
13 poemas a mi sombra, Caracas, Editorial Arte, 1959.
A saudade e outros poemas, Vigo, Galáxia, 1963.
Rondas de norte a sur: poesia infantil, Ourense, Caixa de Aforros Provincial, 1968.
O desacougo, Vigo, Galáxia, 1971.
Los poetas, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, Concelho, 1971.
Monicreques: teatro infantil galego, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, La Región, 1974.
Los sueños desandados, Bilbao, Cla, 1974.pura-vazquez-capa-livro-a-saudade-e-outros-poemas
Pura e Dora, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, La Región, 1975.
Oriolos neneiros, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, La Región, 1975.
Duas novelas galegas, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, La Región, 1978.
Fantasias infantís: contos-teatro, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, La Región, 1980.
Ronseles: quatro peças de teatro infantil galego, Ourense, La Región, 1980.
Viagem ao país dos contos e da poesia: poemas e contos para os nenos, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, Caixa Ourense, 1985.
Contacto humano del recuerdo: poemas, Barcelona, Rondas, 1985.
Antologia: (poesia em castelhano): 1944-1985, Ourense, Gutemberg, 1990.
Antologia: poesia galega: 1952-1971, Ourense, Gutemberg, 1991.
Verbas na edra do vento, Sada (A Corunha), Edicións do Castro, 1992.
Zodíaco: poesia bilingüe, Ourense, Gutemberg, 1992.
Ardente identidade, Compostela, Junta da Galiza, 1993.
Mão que escreveu no mar, Ourense, Gutemberg, 1993.
A carão de mim: nova antologia poética, Compostela, Junta da Galiza, 1994.
Se digo Ourense, Ourense, Concelho, 1994.
Orvalha em tempo lento, Corunha, Espiral Maior, 1995.
Poesia de Pura Vázquez, Ourense, Caixa Ourense, 1995.
Os Aldám foram a América, Ourense, Deputação Provincial, 1996.
Desmemoriado rio, Corunha, Espiral Maior, 1997.
Herida soledad hacia lo alto, Ediciones Torremozas, Madrid, 1998.
Terra mátria dos sonhos, Abano Editores, Ourense, 1999.
Teatro completo para nenos, (obra conjunta com Dora Vázquez), Ourense, Abano, 2000.
Náufragos da elegia, Poio (Ponte Vedra), Litoral das Rias, 2001.
O mundo mágico das ideias, Ourense, Gutemberg, 2001.
O frade era galego e outros relatos, Sada (Corunha), Edicións do Castro, 2002.
Sempre irmã. Poesia em tom menor, Ourense, auto-edição, 2002.
A música dos tempos: poemas, Ourense, Gutemberg, 2002.
Tudo vem dessa luz: poemas galegos, Ourense, Deputação Provincial, 2004.

A VOZ DE PURA VÁZQUEZ NA SUA POESIA

NAS VAGAS DO PASSADO
Eram outras as árvores quando outono chegava
com os ventos, folhas lábeis, cotidianas salmodias.
A nossa adolescência fervia perfilando-se
dentro de nós com os grises, pequenas rebeldias.
Entre os áulicos mármores do adral líamos nomes.
Exumávamos ledas lendas e paganias.
Inventámos jades com as pedrinhas brilhantes
entre os talhados vidros nas areias das rias.
Que confusão estranha com as liturgias nasceram
de mitos, contramitos, sagas, mitologias.
Na contraluz das sestas. Na espessura das horas
navegavam os sonhos por idoiras baias.
(de Desmemoriado rio).

AMANTE
pura-vazquez-dedicatoria-manuscrita-em-livroPolos vieiros vai cheio de lua, meu amante! Vai cheinho de lua… Brincafolhos no sangue. Leva-o a noite. Vai, olhos de lua, buscando-me. Alva deloirada, alva do infindo amor, afogando-me. Vim-no passar cheio de lua, polos caminhos, amante… Levava-o a noite. Ia, olhos de noite, buscando-me.
(De Maturidade).

BEM AMADA SOIDADE
Boliga-me nas mãos uma roxa lume de mapoulas, e uma papuxa joga com as oropéndolas celestes. E uma celme sorrisa ao mencer nas searas, nas gândaras outeantes e nas congostras. Dedaleiras moranzas repinicam o vento e a sálvia agroma recendendo nos fachos onde dormem os sapos e os verminhos de luz. O melro faz-lhe meiguerias ao sol e papa pizgairo nésporas e cavalos do demo, minhocas e mosquitos sem adubios… Que afagos tem a rosa dos ventos da vida, que misturadamente me levam ao pináculo do engado. Que sangue em fogagem me arrinca em trânsitos e lufadas por geografias injéritas, sem nome. Absurdos canais onde pulula uma témera e miridiám emanação de esperança.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR

Visionamos os documentários citados antes, e depois desenvolvemos um cinema fórum, para analisar o fundo (mensagem) deles, assim como os seus conteúdos.
Organizamos nos nossos estabelecimentos de ensino uma mostra-exposição monográfica dedicada a Pura Vázquez, professora e poeta da Galiza. Nela, além de trabalhos variados dos escolares, incluiremos desenhos, fotos, murais, frases, textos, lendas, livros e monografias.
Podemos organizar no nosso estabelecimento de ensino um Livro fórum. De entre as obras da autora podemos escolher para ler por estudantes e docentes uma das seguintes:  A saudade e outros poemas (1963), Rondas de norte a sur: poesia infantil (1968), Ronseles: quatro peças de teatro infantil galego (1980), Verbas na edra do vento (1992) ou  Tudo vem dessa luz: poemas galegos (2004). Outra alternativa também pode ser a montagem de alguma das suas obras de teatro infantil tirada dos livros: Monicreques: teatro infantil galego (1974),  Ronseles: quatro peças de teatro infantil galego (1980) ou  Teatro completo para nenos (2000).

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