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Muito mudárom as cousas desde entom. No final dos anos 70 e princípios dos 80, a cultura galega dividiu-se em dous bandos que pareciam irreconciliáveis: o de quem dizia que era preciso ter em conta o português para codificar o galego e o de quem confiava à dialetologia a construçom de umha norma culta. Embora parecesse, nom era só um debate filológico. Tratava-se de dilucidar se o galego conseguiria percorrer mais mil primaveras desvinculado ou nom do mundo lusófono. Carvalho e muitos outros e outras intelectuais que entom contavam com pouca idade (entre eles Martinho Montero e José Luís Rodríguez) inspirárom a AGAL e dérom passos significativos para avançar na integraçom na Lusofonia. Entre outros, elaborárom umha norma linguística que, contra todo o prognóstico, continua a ganhar apoios, nomeadamente a partir da universalizaçom da Internet, que multiplicou os contactos dos galegos e galegas com o resto do mundo. Hoje há menos galegos que pensem que a nossa língua se baste sozinha. As necessidades de umha língua som tam grandes e diversas que já há menos gente que defenda que o galego deva ignorar a ajuda do mundo lusófono. Tampouco há quase reintegracionistas que desprezem o trabalho realizado polo ILG para conhecer em profundidade as nossas falas, cada vez mais deturpadas. Ainda bem que temos aquela foto fixa de finais dos anos 70 com que os seus investigadores nos presenteárom. Falta ver como poderemos materializar este reconhecimento mútuo em políticas favoráveis, nom aos diferentes grupos de pressom, senom ao galego. Na AGAL lançamos a proposta do binormativismo. Veremos se serve. Senom, haverá mais.

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