Nos últimos vídeos de “Galego de Todo o Mundo”, o presidente da AGAL reflete sobre o uso ou conceçom do galego como marca política. “Quem não foi confundido alguma vez com “votante do BNG” ou “professor de língua” simplesmente por falar galego a uma idade que já não é suposto ou num lugar que não se espera?”
À medida que a língua perde presença na gente nova, à medida que se vai tornando uma escolha, o galego vai sendo identificado como uma língua de quem toma posiçom política, pola Galiza, polas minorias, pola esquerda, etc… E entre quem fala galego por “opção” é frequente que esta língua funcione como marca de adesão ideológica. Segundo Maragoto, isso “nom está mal, mostra que há pessoas que se orgulham de o falar. Ora bem, pode ter algumas desvantagens de que devemos ser conscientes, basicamente para não ficarmos cativos delas.”
Um dos riscos a ter em conta é a perda indireta de qualidade da língua, uma vez que, para funcionar unicamente como marca política, basta um galego que exiba uns poucos traços morfológicos, renunciando a outras características da nossa língua que eventualmente ajudavam a manter o vínculo com a Lusofonia.