Sabela Iglesias e Adriana P. Villanueva som as diretoras deste filme desenvolvido pola produtora audiovisual Illa Bufarda, com base em Compostela.
Os 82 minutos da longa-metragem retratam a Galiza do século XX através do cláviceps purpúrea, um fungo alucinogénico que brota nos cereais e que abre as portas a umha história tam curiosa, surpreendente e desconhecida como importante no devir da nossa cultura e da economia dumha época. Caruncho, cornecelo, dentom, cornelho, grao de corvo… este fungo de mil nomes conecta-nos com o resto do mundo e alimenta os relatos desde a porta da vizinha até as multinacionais farmacêuticas e a CIA; das pragas medievais, passando pola medicina popular, até o LSD. Histórias espalhadas que deixam um sabor amargo ao pam de centeio e que repercutem traspassados os oceanos. Umha côdea que guarda um miolo delirante.
Gravado em galego na versom original, o filme está disponível nas principais salas das cidades galegas e em várias vilas, assim como nas cidades de Barcelona e Madrid.