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“Noya”, “Jallas”, “Mellid”… A Xunta deturpa topónimos galegos em cursos de formaçom digital

O programa ‘Muller Dixital’, impulsionado pola Conselharia de Emprego e Igualdade da Xunta da Galiza para a “formaçom para mulheres em habilidades digitais”, foi duramente criticado por várias usuárias que, ao quererem inscrever-se, descobrírom que deturpava vários topónimos.

Em concreto, no ecram desenhado para pedir mais informaçom, à hora de abrir o despregável para escolher a nossa comarca, pode ler-se “Finisterre” no lugar de Fisterra; “Noya” no canto de Noia; e “Mellid” no canto de Melide, entre outros topónimos deturpados.
Umha das usuárias que descobriu esta deturpaçom dos topónimos assegurou a Nós Diario que “só falta Sangenjo”, para exemplificar o desleixo à toponímia galega numha plataforma promovida por umha instituiçom pública como o Governo galego.
Desta forma, o programa incumpre a legislaçom galega no referido à normalizaçom linguística, já que a Lei 3/1983, de 15 de junho, que fixa o uso do galego em diferentes ámbitos, estabelece que os topónimos da Galiza terám como única forma oficial a galega.

Financiado pola UE

Segundo recolhe a própria página web de ‘Muller Dixital‘, o programa foi financiado pola Uniom Europeia (UE) através da linha dos fundos Next Generation impulsionada por Bruxelas com motivo da pandemia.
Aliás, O Governo espanhol também fai parte deste projeto através do Ministério de Educaçom e Formaçom Profissional, e do Plano de Recuperaçom, Transformaçom e Resiliência do Executivo estatal, destinado a promover reformas e investimentos para “construír um futuro mais sustentável”.
Nom é a primeira vez que a Xunta é acusada de deturpar directa ou indirectamente topónimos galegos. Em fevereiro deste ano, BNG e PSdeG denunciárom que o Governo galego, através da publicidade do Xacobeo, financiou um programa do locutor e opinador de direitas Federico Jiménez Losantos decorrido em Sanxenxo, publicitado como “Sangenjo”.
O Executivo de Alberto Núñez Feixoo antes e o de Alfonso Rueda agora nom é apenas que priorize a publicidade institucional em meios de comunicaçom em castelhano, em detrimento dos que usam o galego como língua veicular, mas ainda, investe dinheiro público naqueles que deturpam os topónimos de maneira habitual.

[Esta notícia foi publicada originariamente no Nós Diario]

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