Segundo o último censo do INE, pola primeira vez o castelhano situa-se como língua habitual maioritária na Galiza. O último programa de Galego de todo o Mundo reflete sobre isso e a conclusom nom é, em princípio, promissora: “Reverter o processo de perda de falantes, entendidos como as pessoas com o galego como língua de instalaçom principal (materna ou posterior), nom parece factível no atual enquadramento político-administrativo”. Para Eduardo Maragoto, condutor do programa, recuperar falantes é tam difícil que “equivaleria a dizer que é possível restar falantes ao castelhano na nossa sociedade”.
Para Eduardo Maragoto, condutor do programa, recuperar falantes é tam difícil que “equivaleria a dizer que é possível restar falantes ao castelhano na nossa sociedade”.
Contudo, o presidente da AGAL mostra-se otimista, pois mais importante do que recuperar falantes ansiosamente som outras iniciativas bem mais fáceis de implementar: “ganhar utilizadores de qualidade num contexto em que o galego seja valorizado como uma língua que abre portas”, sob a orientaçom de duas chaves: “o reintegracionismo” e “a disponibilizaçom de espaços (principalmente no ensino) em que se garanta o direito de as crianças preservarem a língua familiar”.
Em definitivo, para Maragoto, “em vez de falantes sem mais distinçom”, seria preciso criar as condições para “ganhar utilizadores capazes de usar o galego nos diferentes contextos da vida moderna”. E conclui: “Os números de falantes, se melhorarem, será a seguir, mas isso já nom dependerá só da nossa iniciativa”.