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Documentário queer “Alex and Munchie: contra o cisheteropatriarcado” utiliza o binormativismo

A versão original está gravado misturando inglês, galego-português e espanhol, e as legendas oferecem-se nas duas normas ortográficas da nossa língua. As diretoras Xácia Paris e Carmen Granxeiro, utilizam diferentes normativas, Carmen segue a da RAG, enquanto Xácia segue a da AGAL, mas segundo admitem para este portal, “jogamos com a bi-normatividade artísticamente”. Xácia, originária dos Estados Unidos, explica que quando chegou à Galiza começou aprendendo a norma isolacionista mas tinha algumhas amizades reintegracionistas e isto, junto com algumhas leituras figerom que aderisse ao reintegracionismo, “principalmente os dous livros que me convencérom forom O Galego (Im)possível, de Valentim Fagim, e Guerra de Grafias, de Mário Herrero.

Xácia, originária dos Estados Unidos, explica que quando chegou à Galiza começou aprendendo a norma isolacionista mas tinha algumhas amizades reintegracionistas e isto, junto com algumhas leituras figerom que aderisse ao reintegracionismo, “principalmente os dous livros que me convencérom forom O Galego (Im)possível, de Valentim Fagim, e Guerra de Grafias, de Mário Herero.

“Alex and Munchie: contra o cisheteropatriarcado”

O filme, de 75 minutos de duraçom, está ambientado em Lugo. Segue a tradiçom do cinema independente e é distribuído baixo umha licença Creative Commons 3.0.

As diretoras, Xácia Ceive e Carmen Granxeiro, mergulham-se no mundo das suas personagens, Alex e Munchie, uma trabalhadora sexual e uma aspirante a diretora de cinema, respetivamente, num meta-documentário que explora o que significa representar vidas trans, queer e lésbicas na arte.

O filme pretende representar as vidas marginalizadas. Segundo defendem as próprias diretoras “Quigemos explorar as vozes das vidas que estám, na sua maior parte, silenciadas socialmente.”

As mesmas diretoras, participam como atrizes na longametragem, e Xácia e Carmen medram encarnando os processos de transiçom e performatividade entre identidades movediças.

Carmen P.G. Granxeiro
Formou-se no audiovisual e experimenta com a ilustraçom, a fotografia e o desenho gráfico. Com «Benvidas ao club» (2019) conseguiu no Festival de Málaga a Biznaga de prata, prémio especial «Afirmando los derechos de las mujeres». Também participou na seçom oficial do Festival Alcances de Cádiz com «Un día normal» (2020), e na seçom Panorama Galego do Ourense Film Festival com «Persoas S.A.» (2021). Ademais de formar parte de exposições e experiências artísticas e sociais coletivas, recebeu prêmios polas suas criações de videoarte e foi-lhe concedido o II Premio Literario Pinto e Maragota polo romance «Estranxeiras» (Xerais, 2022).

Xácia Paris Ceive
Fundou e organiza o projeto Sete Outeiros, um espaço coletivo na defesa da vida queer, do rural, e da natureza na Ribeira Sacra para pessoas trans e queer. Em Sete Outeiros publicou uma trilogia de tranzines: Linguagem Alem do Binário, O que Fazer com Género e Juntis. Também em este coletivo está a desenvolver um jogo social: Dianhes, que mergulha no mundo das lendas galaicas e antigas dissidências de género/sexo para apresentar novas maneiras de entender vidas trans e queer arraigadas na cultura local. Sob o pseudônimo de Som Paris, publicou o romance Raven Nothing (Aqueduct Press, 2019).

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