Na véspera de Santos, o coletivo Filmes de Bonaval disponibiliza gratuitamente na rede o documentário Em Companhia da Morte. Este trabalho, apresentado publicamente há dous anos e meio, foi filmado na freguesia de Castro-Laboreiro (Melgaço-Portugal) por Vanessa Vila Verde, João Aveledo, e Eduardo Maragoto.
Em Companhia da Morte trata da estreita relaçom que se estabelece entre dous elementos que formam parte indissolúvel do processo vital da existência e natureza humanas, a vida e a morte. Todo isto narrado através de historias inquietantes que se desenvolvem longe das sociedades atuais mais urbanizadas, lá polas montanhas, como neste caso, as filmadas em Castro Laboreiro.
Embora o documentário poda ser assistido agora gratuitamente na internet (ou sob estas linhas), a versom original, em alta qualidade e conteúdos extras, ainda se pode conseguir na loja on-line Imperdível.
Tratar de tu a morte
Fotograma do documentário
Enquanto nas sociedades atuais a morte é esquecida, ocultada e distanciada dos avatares diários, enclausurada nos hospitais e tanatórios, nestas sociedades rurais e de montanha, algumhas pessoas tratam a morte de tu, e criam figuras e sinais para fazê-la compreensível às famílias que cá moram e desenvolvem sua quotidianidade, assim mesmo mitigar os temores que ela produz.
Umha dessas figuras é o acompanhamento, um dos nomes populares dum mito que na Galiza conhecemos como “Santa Companha”, ou as candeias e estântegas, anunciadoras, todas elas, da morte.
As protagonistas deste filme e que relatam estas histórias parecem andar muito longe da nossa realidade, mas na vida diaria, nas moradas das famílias que moram nestes entornos de montanha, estám muito presentes através das mulheres de preto que a fogem, mas também a convocam para contatar com ela tratando-a de tu.
Aspetos técnicos:
João Aveledo, Vanessa Vila Verde e Eduardo Maragoto
É uma produçom da Galiza, 2011. Documentário de 29 minutos, cor, 16/9 – extras 1
Fotografia: Eduardo Irago
Montagem documentário: Ramiro Ledo
Montagem extras: João Aveledo
Design: Manuel Pintor Vigo
Web designer: Eugénio Lojo
Música: Letters Home( The Sea and The Bells, Rachel’s, 1996), La Perruche et le President (Locomo, Gwendal, 1983)
Extras: Viagem a Castro Laboreiro/ Bruxedos e outras estórias/ Acompanhamento/ Estântegas/ Candeias/ Sinais/ Religiosidade e ritos fúnebres/ A cultura da morte do lado galego/ Entrevista ao padre César Maciel/ Entrevista a Marcial Gondar
Carme Saborido: “A leitura continuada pode ser um impulso para mais pessoas fazerem outro tipo de consumo cultural que considere a lusofonia como um meio para atingir um fim: viver em galego”
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