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Concelho de Outes e a AGAL querem mais relação com Portugal

O presidente da Associaçom Galega da Língua, Eduardo Maragoto, e o alcalde de Outes, Manuel González, reuniram ontem para abordar a possibilidade de levar a cabo neste concelho algumas medidas propostas pela AGAL no sentido de fomentar o conhecimento da língua e da cultura portuguesas, fortalecendo assim os laços de amizade com Portugal no âmbito municipal, ao amparo da Lei Paz Andrade.

Maragoto agradeceu ao concelho de Outes as iniciativas que já impulsionou no passado em prol do fortalecimento dos laços linguísticos e culturais galego-portugueses através de geminações ou participando em iniciativas dos Fóruns de Cooperação Municipalista da Lusofonia, e animou o autarca a adotar “mais medidas linguístico-culturais e institucionais nesse sentido, com indubitáveis repercussões no âmbito do turismo e da revalorização da nossa cultura, local e universal ao mesmo tempo”.

O alcalde de Outes agradeceu as sugestões da AGAL, as quais se comprometeu a estudar, nomeadamente a de considerar a inclusão da língua portuguesa na entrega de originais para o certame de poesía Francisco Añón.

O alcalde de Outes, por sua vez, agradeceu as sugestões da AGAL, as quais se comprometeu a estudar, nomeadamente a de considerar a inclusão da língua portuguesa na entrega de originais para o certame de poesía Francisco Añón. O poeta outiense foi considerado pelo filólogo português Manuel Rodrigues Lapa um dos primeiros apóstolos do Integracionismo Galego-Português, já que manteve fortes vínculos com Portugal, chegando a escrever em português o revolucionário Hymno dos Povos, o que motivaria a sua expulsão do país. Para Manuel González, as relações com a literatura portuguesa não param aí, já que mesmo alcançam um dos nomes mais universais das letras deste país, Fernando Pessoa, com antespassados neste concelho.

O poeta outiense Francisco Añón foi considerado pelo filólogo português Manuel Rodrigues Lapa um dos primeiros apóstolos do Integracionismo Galego-Português, já que manteve fortes vínculos com Portugal, chegando a escrever em português o revolucionário Hymno dos Povos, o que motivaria a sua expulsão do país.

González referiu a oportunidade que significa para a Galiza o reforço dos vínculos com Portugal, ao configurar-se o eixo atlântico como uma área de forte dinamismo e “o espaço natural de projeção cultural e económica da Galiza, no quadro da União Europeia”.

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