O evento será o próximo 21 de janeiro às 19h00 no centro cultural Rio Lagares (Falperra, 16), e servirá como apresentação inaugural do segundo número da revista, intitulado «O campo intelectual: ideologia, blocos de poder e instituições na Galiza».
Neste segundo número, a proposta é uma reflexão poliédrica sobre questões raramente tratadas na conversa pública galega que aguardamos sejam do máximo interesse: O que é que entendemos por produção intelectual? Que instâncias é que produzem os quadros interpretativos hegemónicos sobre a realidade galega? Onde é que podemos localizar os grandes dispositivos de produção intelectual da direita espanhola na Galiza? E da esquerda espanhola na Galiza?
A proposta é uma reflexão poliédrica sobre questões raramente tratadas na conversa pública galega que aguardamos sejam do máximo interesse: O que é que entendemos por produção intelectual? Que instâncias é que produzem os quadros interpretativos hegemónicos sobre a realidade galega? Onde é que podemos localizar os grandes dispositivos de produção intelectual da direita espanhola na Galiza? E da esquerda espanhola na Galiza?
O Espaço Clara Corbelhe busca situar-se no cruzamento entre a produção teórico-crítica e a intervenção social, e entre o trabalho intelectual-cultural e a experimentação política prática. Neste objetivo são postos em andamento por meio de diversos formatos (publicações, debates, cursos, conferências, programas de estudos, etc.) projetos de investigação e formação a articular uns estudos emancipatórios galegos no objetivo de abrirmos novos vieiros para o pensamento crítico galego e possibilitar outros circuitos de saberes.
Toda a atividade do Espaço Clara Corbelhe parte da necessidade de diálogo como ferramenta de construção de discursos e narrativas críticas, bem como da necessidade de uma intervenção direta na criação de significados com a comunidade e os seus atores. Para este fim, comissiona, promove e avalia publicações de relevância científica, cultural e social para o debate crítico na Galiza de hoje.
Previamente ao evento público, o coletivo editorial desenvolverá o seu primeiro “Conselho Social” entre as pessoas sócias da publicaçom, as caseteiras, com a finalidade de avaliar o trabalho desenvolvido, marcar as linhas de atuação e realizar propostas de trabalho para o próximo curso no objetivo da consolidação como ponto de encontro para a renovação teórico-prática das teses e estudos emancipadores galegos.
