Partilhar

Catuxa Irago: “Na escrita penso que se deve assumir a grafia do galego-português”

whatsapp-image-2021-07-27-at-17-03-07Neste ano 2021 cumprem-se 40 anos desde que o galego passou a ser considerada língua co-oficial na Galiza, passando a ter um status legal que lhe permitiria sair dos espaços informais e íntimos aos que fora relegada pola ditadura franquista. Para analisarmos este período, iremos realizar ao longo de todo o ano umha série de entrevistas a diferentes agentes sociais para nos darem a sua avaliaçom a respeito do processo, e também abrir possíveis novas vias de intervençom para o futuro.
Desta volta entrevistamos a hoteleira compostelana, coproprietária do pub Avante e da Sala de concertos Malatesta, Catuxa Irago.

Qual foi a melhor iniciativa nestes quarenta anos para melhorar o status do galego?
Para a minha geraçom, acho que a música desempenhou um papel bastante importante no desenvolvimento e normalizaçom do idioma. Iniciativas como o Xabarín ou o Rock Bravú forom movimentos de massas a nível galego.

Se pudesses recuar no tempo, que mudarias para que a situaçom na atualidade fosse melhor?
Do ponto de vista académico, algo importante seria a divisom de cátedra de galego-português, que conduziu à normativizaçon da nossa língua num castrapo espanholeiro.
A tendência do galego a partir desse momento foi cara o castelhano. A nossa língua, por outro lado, nom está normalizada. O galego nom é a língua veicular em muitas áreas da nossa vida. O que leva a umha perda inevitável de galego-falantes.
Algo que tampouco se pode passar por alto é que desde as posiçons do sistema sempre se tende a desprestigiar a nossa língua. A relacioná-la com o paleto e o inculto.

Que haveria que mudar a partir de agora para tentar minimizar e reverter a perda de falantes?
Fazer umha mudança radical em todas as políticas linguísticas, nas estruturas económicas, políticas e culturais.  E umha aproximaçom ao galego-português que até em posiçons económicas nos daria a oportunidade de abrir-nos ao mundo lusofalante.

Qual pensas que é a situaçom do galego na hotelaria? Por que no vosso caso decidistes apostar polo reintegracionismo, no caso do Avante? Por que a norma RAG para a Malatesta?
O galego na hotelaria, como em muitos outros setores, é ruim ou mui ruim. Sendo Compostela umha das cidades que oferece umha certa resistência.
Em relaçom com as normas utilizadas nos nossos negócios, o Avante depende única e exclusivamente de nós e assumimos a reintegrada. Já a Malatesta é umha sociedade em que por maioria se decidiu usar a norma RAG.

O galego na hotelaria, como em muitos outros setores, é ruim ou mui ruim. Sendo Compostela umha das cidades que oferece umha certa resistência.

Achas que seria possível que a nossa língua tivesse duas normas oficiais, umha similar à atual e outra ligada com as suas variedades internacionais?
Na escrita penso que se deve assumir a grafia do galego-português. Outra cousa som as posiçons em relaçom à língua falada em que considero que se devem conservar todas as variantes que existem na língua galega.

Escolas Semente e Concelho da Corunha comemoram o centenário da Escola de Ensino Galego das Irmandades da Fala

Ateneo de Ponte Vedra organiza jornada polo 25 de abril

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, na faculdade de Filologia da USC

“Nunca será suficiente lembrar o que significou Abril nas duas margens do mesmo rio”, Carlos Pazos-Justo e Roberto Samartim falam para o PGL a respeito do livro 50 anos de Abril na Galiza

Tseltal versus galego: a inculturação da Igreja em Chiapas

Chulas de bacalhau

Escolas Semente e Concelho da Corunha comemoram o centenário da Escola de Ensino Galego das Irmandades da Fala

Ateneo de Ponte Vedra organiza jornada polo 25 de abril

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, na faculdade de Filologia da USC

“Nunca será suficiente lembrar o que significou Abril nas duas margens do mesmo rio”, Carlos Pazos-Justo e Roberto Samartim falam para o PGL a respeito do livro 50 anos de Abril na Galiza