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A revista Agália torna-se digital

Agália

A próxima primavera vão-se cumprir 35 anos desde a aparição do primeiro número da Revista Agália. 35 anos de andamento duma publicação que acabou por converter-se num dos emblemas do reintegracionismo. 35 anos dum ativismo voluntário cujo único motor foi e continua a ser o amor à lingua e à cultura galega. 35 anos dum trabalho árduo pela socialização das teses reintegracionistas na sociedade à procura de um futuro para o nosso passado, mas um futuro dentro do nosso sistema linguístico, dentro da  Lusofonia.

Talvez por este motivo ou talvez pela fulgurante necessidade de guardar o nosso património e pô-lo à disposição da sociedade, a AGAL tomou a decisão de digitalizar os seus fundos documentais. A partir de agora os interessados pela divulgação científica em temas linguísticos, mas não só, poderão ter à sua disposição todos os números da Revista Agália no seu site e no site da AGAL.

Fundada pela Associaçom Galega da Lingua com o principal objetivo de difundir o pensamento reintegracionista na sociedade, com o passar dos anos a Agália transformou-se numa publicação de referência tanto a nível nacional como internacional. Uma publicação em que muitos de nós aprendemos sobre língua, história, economia, cultura; em que nos formamos e nos afirmamos. Porque se algo tinha a Agália  era a capacidade de juntar a divulgação com o prestígio filológico, a vocação pedagógica com o rigor científico. Poucas revistas podem dizer o mesmo, e poucas podem ter um começo tão esclarecedor: “Nunca estivo na intençom dos seus promotores dar luz a umha publicaçom mais onde uns quantos intelectuais, por solventes que fossem, pudessem comunicar as suas habilidades e sabenças de diversa índole, com legítima, mas egoística satisfaçom persoal; antes dar a lume umhas páginas de autêntica vida, galega, de primordial interesse colectivo, em que acharem ressonáncia quantas actividades e projectos afirmassem a nossa identidade nacional”.

Resultaria  impossível resumir o trabalho realizado durante todos estes anos. Pelas páginas da Agália passaram autênticos mestres. O ávido leitor poderá encontrar estudos de economistas como Edelmiro Lôpez Iglésias, Ramom L. Suevos, Joám Carmona ou Fernández Leiceaga.; de linguístas como Ernesto Guerra da Cal, Eugénio Coseriu, Evanildo Bechara, Joan Coromines ou Manuel Rodrigues Lapa; de galeguistas históricos como Ricardo Carvalho Calero ou Jenaro Marinhas del Valle; de romancistas como Carlos Quiroga ou Jõao Guisam Seixas… A lista é longa e continua até hoje.

A Revista Agália nasceu num contexto no qual se poderiam ter tomado diferentes caminhos para a condificão do galego. Talvez por este motivo contou desde os seus inícios com uma ampla difusão entre docentes.

Nos últimos anos a  Agália tem aparecido em posições destacadas nos principais índices de revistas da sua especialidade e proximamente contará com uma versão em formato digital. Desejamos que isto contribua para o aumento da sua divulgação. Porque essa foi e continua a ser a sua vocação, a de difundir o reintegracionismo na sociedade e continuar, como assinalava Carvalho Calero:luitando sem desmaio por umha política lingüística que nom suponha o desprezo e a perseguiçom para a tradiçom romanística e galeguista que representamos, e sem a qual os actuais governantes nom ocupariam os postos que ostentam”.

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