Partilhar

A Mesa denuncia o uso exclusivo do castelhano nas redes sociais de Turismo Rías Baixas

A entidade de defesa da língua considera especialmente grave que a Deputaçom de Pontevedra justifique a eliminaçom da língua própria da Galiza por “dirigir-se a um público potencial de fora da comunidade”

rias_baixas_hambre2A Mesa pola Normalización Lingüística denuncia o uso exclusivo do castelhano nas redes sociais do departamento de turismo da Deputaçom de Pontevedra (Turismo Rías Baixas), e lembra que tanto o Estatuto de autonomia da Galiza como a Lei de normalizaçom linguística e a Lei de administraçom local da Galiza protegem o uso do galego por parte das administraçons públicas do país.
Para a entidade de defesa da língua é especialmente grave que, perante a queixa apresentada através da Liña do Galego, a entidade provincial considere justificada a eliminaçom da língua própria “ao dirigir-se a um público potencial de fora da comunidade”.

“A Deputaçom de Pontevedra considera desnecessária ou mesmo daninha a presença da nossa língua nas comunicaçons dirigidas potencialmente a fora do país”, lamenta a diretora do Observatorio de Dereitos Lingüísticos, Elsa Quintas, “e entende que o castelhano é a única língua válida e necessária de por si para aproximar a nossa terra e a nossa cultura de qualquer pessoa de qualquer outro ponto do planeta”.

“A Deputaçom de Pontevedra considera desnecessária ou mesmo daninha a presença da nossa língua nas comunicaçons dirigidas potencialmente a fora do país”, lamenta a diretora do Observatorio de Dereitos Lingüísticos, Elsa Quintas.

A deputada polo PSOE, Ana Iglesias

Na sua resposta à queixa apresentada pola Mesa, a Deputaçom de Pontevedra distingue entre a estratégia de comunicaçom aplicada nas redes sociais da entidade provincial e a aplicada nas redes sociais de Turismo Rías Baixas. “A atividade pública, cultural e informativa da Deputaçom de Pontevedra”, assegura a deputada Ana Laura Iglesias, “tem como destinatários preferentes a vizinhança da província de Pontevedra e os concelhos aos que prestamos serviços”. “Pola contra”, aponta, “as redes sociais de Turismo Rías Baixas dirigem-se a um público muito mais heterogéneo, composto polo mercado interior galego, público nacional e também pessoas estrangeiras”.
Por este motivo, a Deputaçom de Pontevedra prefere “empregar o castelhano de forma maioritária, tendo em conta que o objetivo da comunicaçom externa de Turismo Rías Baixas é a captaçom de visitas de fora da nossa comunidade, entre as que Madrid, Valência, Barcelona, o norte de Espanha e o norte de Portugal eram os mercados prioritários aos que se dirigiam tradicionalmente as nossas campanhas turísticas”.

A Deputaçom de Pontevedra prefere “empregar o castelhano de forma maioritária, tendo em conta que o objetivo da comunicaçom externa de Turismo Rías Baixas é a captaçom de visitas de fora da nossa comunidade, entre as que Madrid, Valência, Barcelona, o norte de Espanha e o norte de Portugal eram os mercados prioritários aos que se dirigiam tradicionalmente as nossas campanhas turísticas”.

oficina-informacion-turismo-riasbaixasNeste sentido, perante a insistência da Mesa a Deputaçom de Pontevedra acede a aceitar “a convivência do galego e o castelhano” em algumhas das redes sociais de Turismo Rías Baixas, Facebook e Twitter, mas insiste em manter em Instagram “a exclusiva do castelhano, como decisom estratégica mais conveniente para os interesses económicos do setor turístico pontevedrés, dado que o alcance e a difusom desta rede social som muito mais amplos e variados que no Facebook e Twitter e o público procede maioritariamente do exterior da Galiza”. A diretora do Observatorio de Dereitos Lingüísticos, Elsa Quintas, lembra que esta posiçom de subordinaçom da língua própria por parte dumha administraçom pública é inadmissível e contravém as leis.

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual

A AGAL já faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Carme Saborido: “A leitura continuada pode ser um impulso para mais pessoas fazerem outro tipo de consumo cultural que considere a lusofonia como um meio para atingir um fim: viver em galego”

A poesia de Rosalía e Luz Pozo em japonês

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual

A AGAL já faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)