Partilhar

A língua em décadas: conversa com Martinho Montero Santalha

photo_2021-04-01_10-49-27Na próxima terça-feira, dia 6 de abril, encetará o ciclo de conversas organizado pola AGAL “A língua em décadas”, umha série em que a diretora do PGL, Charo Lopes, falará com diferentes vultos em matéria de língua ligados a umha determinada década. A atividade está subvencionada pola Deputaçom da Corunha, e tem por objetivo analisar os acontecimentos chave a nível de língua e a sua repercussom para o idioma. Começara-se com a década de 70 e a participaçom do linguista José-Martinho Montero Santalha (1947).

O evento poderá seguir-se ao vivo, às 20h desde as contas do PGL de youtube e do facebook. As pessoas assistentes poderám escrever comentários ou perguntas durante a entrevista.

O evento poderá seguir-se ao vivo, às 20h desde as contas do PGL de youtube e do facebook. As pessoas assistentes poderám escrever comentários ou perguntas durante a entrevista.

Martinho Montero Santalha

20060221_jose_martinho_montero_santalhaMartinho foi eleito como primeiro Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) em 2008. Com formaçom em teologia, filosofia e filologia, na década de 70 está em Roma onde forma o grupo “Os irmandinhos” com outros companheiros ligados à Igreja.

Em 1974 é um dos assinantes do Manifesto para a supervivência da cultura galega, publicado em duas importantes revistas da época, a portuguesa Seara Nova dirigida por Manuel Rodrigues Lapa, e a espanhola Cuadernos para el diálogo.
Nesse ano volta para a Galiza.

Redigiu a primeira formulação ortográfica do reintegracionismo, que aparece publicada em 1976 na revista galega Grial e que recolhe a proposta de Manuel Rodrigues Lapa de adotar a língua portuguesa como forma culta para as falas galegas, matizada para, por enquanto, defender apenas uma aproximação ortográfica.
Em 1977 recebe o Prémio Fernández Latorre de Jornalismo pelo seu artigo “Integración linguística galego-portuguesa”.
Este mesmo ano, 1977, participa nos debates das Bases para a unificación do idioma galego promovidas polo ILG tentando orientar estas Bases no sentido reintegracionista.
Depois desta, aparecem outros artigos em revistas especializadas e também monografias como Directrices para a reintegración linguística galego-portuguesa, publicada em Ferrol em 1979.
Em 1981 está entre os primeiros membros da Associaçom Galega da Língua (AGAL). E continua produzindo obra favorável ao reintegracionismo.

Comissom Linguística da AGAL reinicia os seus trabalhos

AGAL organiza obradoiros de português para centros de ensino primário e secundário em Moanha

Saioa Sánchez, neofalante: “Para mim faz muito sentido falar galego se vais viver na Galiza”

Lançamento do livro “André”, de Óscar Senra, com Susana Arins em Vedra

AGAL e Concelho de Cotobade apresentam Leitura Continuada da República dos Sonhos

Queique de abacate e limão

Comissom Linguística da AGAL reinicia os seus trabalhos

AGAL organiza obradoiros de português para centros de ensino primário e secundário em Moanha

Saioa Sánchez, neofalante: “Para mim faz muito sentido falar galego se vais viver na Galiza”

Lançamento do livro “André”, de Óscar Senra, com Susana Arins em Vedra