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Um mestre de escola infantil alegre e criativo, com o filme: ‘O refúgio ou o amigo das crianças’

No dia 5 de outubro de cada ano celebra-se o Dia Mundial dos Docentes, que devemos celebrar para apoiar o labor que os professores desenvolvem nos nossos estabelecimentos de ensino de todos os níveis educativos. Começando pelo dos educadores e educadoras da infância, nos jardins da infância ou escolas infantis, o nível educativo mais importante de todos sem dúvida alguma, em que se sentam as bases do desenvolvimento intelectual, afetivo e psicomotor de todas as crianças. Tomando dados fornecidos pelo BIE de Genebra, já entre os anos 1928-1930, na França frequentavam as “Escolas Maternais” muitas crianças de 2 a 5 anos. O mesmo acontecia na Itália, que se denominava “Corso preparatorio”, nos “Kindergarten” dos EUA e nas “Nursery Schools” do Reino Unido. Porque a preocupação universal pela educação da denominada primeira infância em alguns lugares já vêm de antigo.

A Escola Infantil, chame-se Kindergarten, Escola Maternal, Curso Preparatório, Nursery School, Casa dei Bambini, Chiedo Asilo, Classe infantil, Jardim da Infância, etc., é uma criação dos tempos modernos. Nasceu como casa-asilo ou sala-guardaria para as crianças das classes sociais menos favorecidas e proletárias.

Escola em New Lanark
Escola em New Lanark

Na Escócia, tal como assinalei noutro depoimento da série, Robert Owen fundava uma escola infantil para as crianças das operárias da fábrica fiadeiro de New Lanark. Em 1769, na França, Oberlin organizava aulas infantis numa pequena localidade dos Vosgos. Em Inglaterra Wilderspin e Pape-Carpentier na França, davam à instituição nascida por um sentimento humanitário, uma organização pedagógica que se foi aperfeiçoando à medida que as ideias do genial criador dos “kindergarten”, se difundiam por meio da forte propaganda dos admiradores de Federico Froebel, da Baronesa de Marenholtz entre outros, que pôs o seu talento e fortuna ao serviço da obra froebeliana. Com a cooperação de esclarecidos estadistas, eminentes pedagogos, psicólogos e sociólogos, a Escola Infantil constitui um organismo que tende a aperfeiçoar-se dia a dia, sendo já uma instituição indispensável em todos os estados modernos. Ovídio Decroly e Hamaïde, na Bélgica; Maria Montessori e as irmãs Agazzi na Itália; Paulina Kergomard e Brès na França; Margarita MacMillan e Jessie Mackensie na Inglaterra, destacam-se no conjunto dos que, seguindo as pegadas de Froebel, contribuíram e contribuem para o seu aperfeiçoamento, e chame-se como se chamar, a Escola Infantil é um lugar em que crianças de 3 a 6 anos brincam, e ao brincarem aprendem cousas correntes que não sempre se ensinam no lar e na escola primária: a depender delas mesmas, a serem generosas, complacentes e bondosas.

Fotograma de 'O amigo das crianças'
Fotograma de ‘O amigo das crianças’

O número de escolas infantis foi medrando rapidamente nos últimos anos em todos os países de organização adiantada; a ação oficial foi substituindo a privada, convertendo o que em princípio foi um organismo filantrópico, num de carácter marcadamente educativo que engloba o aspeto social preventivo e terapêutico. O seu aumento, e o facto generalizado de que o Estado as tomasse sob a sua direção, são o melhor indício de que respondem a uma necessidade real e de que o fazem com eficiência. Criadas como solução impostergável para uma deficiência social, a experiência e a observação demonstraram que as escolas infantis constituem o organismo educativo por excelência e que, como tal, é insubstituível. Não só são um auxiliar valioso para o desenvolvimento da criança, para melhorar a sua situação socioeconómica, para aumentar o seu grau de felicidade pessoal e ademais contribuem para aperfeiçoar os alicerces sobre os quais tem que desenvolver-se toda a vida o ser humano, projetando a sua influência através de todas as idades.

Todos os especialistas no estudo da primeira infância estão convencidos de que as escolas infantis são órgãos insuperáveis para ajudar ao desenvolvimento da criança, para favorecer a sua adaptação ao meio, prevenir e corrigir a tempo estados físicos e espirituais inconvenientes, destruir influências perniciosas ou contrariá-las, extirpar raízes indesejáveis da conduta. Estão convencidos, sobretudo na sequência das investigações de Freud, Adler e Jung, que todo o erro na educação da criança pequena, igual que os cortes feitos na cortiça da árvore jovem, que se convertem na árvore adulta em desgarramentos profundos, transforma-se nas idades sucessivas em deformações físicas, intelectuais e morais, as quais, do subconsciente e em forma de complexos, inibições, impulsões, etc., orientam e influem sobre a conduta durante toda a vida. Para que a árvore medre direita e se ramifique harmoniosamente, deve receber os cuidados dum perito que tenha em conta o lugar do crescimento, a vizinhança, o espaço vital, o alimento segundo as estações, e que se constitua num destacado guardião do seu desenvolvimento, florescimento e frutificação desde a sua aparição na almácega, o seu crescimento no viveiro e o seu desenvolvimento total no jardim: assim a criança que nasce deve ser cuidada e vigiada por peritos a fim de que medre sem desgarramentos, em forma equilibrada e harmoniosa, e madurem oportunamente todas as suas capacidades dentro dos seus limites individuais. O filme que escolhi pode favorecer que possamos refletir sobre a importância e finalidades da escola infantil.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

  • O Amigo das crianças ou O Refúgio das Crianças Capa DVDTítulo original: Chiedo asilo (O amigo das crianças / O refúgio das crianças / Um professor singular).
  • Diretor: Marco Ferreri (Itália-França, 1979, 110 min., cor).
  • Roteiro: M. Ferreri, Roberto Benigni e Gérard Brach.
  • Música: Philippe Sarde. Fotografia: Pasquale Rachini.
  • Produtoras: 23 Giugno e A.M.S. Productions. Montagem: Mauro Bonanni.
  • Prémios: Festival de Berlim (1980): Urso de Prata: Prémio Especial do Júri e nomeado ao Urso de Ouro: Melhor Diretor.
  • Nota: Para ver o filme entrar em: http://pt.fulltv.tv/chiedo-asilo.html
  • Atores: Roberto Benigni (Roberto), Francesca De Sapio (Chiara), Dominique Laffin (Isabella), Luca Levi (Luca), Girolamo Marzano (Mário), Carlo Monni (Paolo), Chiara Moretti (Irma), Roberto Amaro (Robertino), Guia Jelo (a Mestra), Franco Trevisi (Mário “Montezuma”) e Samule Sbrighi (uma criança do asilo).
  • Argumento: Roberto consegue um novo trabalho como educador de um jardim da infância. Porém, Roberto, não é um educador tradicional como a maioria, por achar que aquela escola infantil não está adaptada para as crianças. Sendo assim, ele acaba ignorando a pedagogia institucionalizada e oferece às crianças um outro modo de aprender as cousas. A primeira criança que conhece é muda, de nome Gianluigi. Este professor original e criativo traz à escola métodos pouco usuais, começando por uma televisão e terminando por um asno. Ao mesmo tempo vai iniciar um relacionamento com a mãe de Isabella, uma das suas crianças da escola, que termina por a engravidar. Roberto Benigni no início da sua carreira, protagoniza este filme do italiano Marco Ferreri (1928-1997), na pele de um educador de infância (também ele a dar os primeiros passos) que se distingue pelos seus métodos pedagógicos inconformistas e heterodoxos. Amado pelas crianças, que veem nele um pai espirituoso e afetuoso, Roberto é um homem que preservou em si a “criança interior”, e que possui um especial talento para lidar com os alunos mais problemáticos. O refúgio das crianças, título que levou este filme em Portugal, e O amigo das crianças no Brasil, é um filme um tanto atípico na filmografia de Ferreri (dominada por visões pessimistas), mas que não deixa de aflorar temas como a solidão e a desumanização do mundo moderno.

O VALOR DA ESCOLARIZAÇÃO DA 1ª INFÂNCIA:

Fotograma de 'O amigo das crianças'
Fotograma de ‘O amigo das crianças’

Antigamente a educação da primeira infância tinha lugar nos lares, normalmente a cargo das mães. A expansão das cidades, a revolução industrial e a incorporação da mulher ao mundo do trabalho, provocou a necessidade de estabelecer escolas infantis para acolher as crianças pequenas. Que terminou por ser uma reivindicação social e das famílias, que acabaram por entender como um direito a cooperação de educadores/as externos/as na educação e cuidado das suas crianças. No momento de nascer as primeiras escolas infantis, estas surgem primeiramente para luitar contra os problemas sociais de saúde (nomeadamente a tuberculose), colocando as crianças em condições vitais adequadas: o ar livre, o sol, a alimentação racional, o exercício, a alegria, a prática de hábitos higiénicos e o sistema apropriado de educação e cuidado das crianças. Também, temos que assinalá-lo, como luita contra a delinquência e os vícios nocivos, organizando aulas infantis com um ambiente educativo positivo, longe de influências imorais. E ademais, o aumento de escolas infantis nos anos posteriores à sua criação, é o resultado de reconhecer a importância de satisfazer as necessidades fundamentais da criança.

Teóricos e práticos da educação infantil consideram básica a escolarização das crianças na sua primeira infância pelos seguintes motivos:

  1. A criança tem um corpo que cresce e que necessita de usar de forma efetiva: Na escola infantil a criança encontra um espaço para correr, saltar, aparelhos para escalar, pendurar-se, baloiçar-se, etc., que permitem desenvolver os seus movimentos instintivos, muito importantes para crescer e desenvolver-se: corridas, saltos, movimentos…, o que entendemos por desenvolver a sua psicomotricidade, sob a guia de pessoas especialistas, e com recursos apropriados.
  2. A criança tem que viver em companhia de seres humanos, ademais dos membros da sua própria família, sendo indubitável que quanto antes se acostume a conviver com eles mais fácil e proveitosa vai ser a sua adaptação ao meio social. Neste tema a escola infantil é insubstituível. Nela a criança realiza as suas primeiras experiências sociais; aprende que o mundo não se move apenas à sua volta; que as demais crianças acreditaram, como ela, ser os eixos do mundo; que se ela tem bens materiais as demais também os têm, e que, se deseja desfrutar dos mesmos, deve aprender a desprender-se daqueles. O egoísmo típico dos quatro anos é um facto, mas o egoísmo deve evoluir cara a generosidade e a cooperação voluntárias; e esta evolução faz-se mais facilmente quando a criança cresce entre outras da sua mesma idade, que têm iguais sentimentos, instintos, impulsos, desejos, que lhe é dado comprovar, observar e comparar com os seus.
  3. A criança pequena é dona dum tipo individual, que nenhuma educação vai anular nem vai transformar, embora as suas atividades incongruentes com o meio ou perniciosas para ela mesma possam ser canalizadas ou sublimadas, se uma observação científica as assinala a tempo. A escola infantil é o lugar idóneo para estender e enriquecer a individualidade da criança. Na mesma vai encontrar os meios apropriados ao seu tipo na ordem física, intelectual e moral; e na mesma o educador especialista porá as condições de ser o que deve ser mediante uma liberdade condicionada que não reprima nenhuma necessidade funcional de crescimento, desenvolvimento e maturidade, oferecendo múltiplas ocasiões de experiências pessoais, sem interferências inoportunas. Para isto também é importante que os professores e professoras de escola infantil estejam cientificamente preparados em psicologia infantil e didática geral e especial, para a educação das pequenas crianças, com a finalidade de deter a tempo impulsos, inclinações, interesses nocivos para a criança e para os que a rodeiam.
  4. A atividade natural da primeira infância é o jogo, como bem sabemos os pedagogos. Todas as experiências da criança para conhecer-se a si mesma, situar-se no seu meio, conhecer e estabelecer relações com os demais, tomam forma de jogo. A escola infantil, organizada sobre a base do jogo como seu imortal criador, Froebel, o tivera disposto, responde a essa necessidade primordial da criança, e pelo facto de organizá-lo cientificamente, apura o processo dentro do limite de idade em que atua especialmente.

A visão que hoje se tem da escola infantil é a de que tem entidade própria, de que constitui um órgão eficiente de educação geral, em que têm cabida múltiplas atividades e funcionalidades, dentro das quais não é precisamente a principal a aquisição de conhecimentos e habilidades de tipo escolar – objetivo mais próprio dos seguintes níveis educativos – , nem tampouco só a aquisição de habilidades práticas relacionadas com o comer, o vestir, o dormir, o jogar ou as que propõem os sistemas froebeliano, montessoriano, decroliano ou o de Agazzi. Hoje temos que considerar a escola infantil como uma instituição com entidade própria e autónoma, e como um órgão eficiente de educação geral, com múltiplas e variadas funcionalidades e objetivos educativos, como um órgão de serviço social com função preventiva e terapêutica nas ordens física, intelectual e moral, e no seu relacionamento com a família, a sociedade e os Estados, que são os que a devem apoiar e sustentar, convertendo-a em obrigatória, multiplicando as mesmas em função da população infantil que nestas idades exista em cada país.

O MÉTODO AGAZZI, EXCELENTE E POUCO CONHECIDO:

Fotograma de 'O amigo das crianças'
Fotograma de ‘O amigo das crianças’

Uma das alternativas pedagógico-didáticas mais interessantes para desenvolver nas nossas escolas infantis é o denominado “Método Agazzi”, que praticaram na sua escola italiana de Mompiano as irmãs Rosa e Carolina Agazzi. Conhecemos o método Montessori, muito mais difundido, embora poucos/as educadores/as de infância conheçam o método didático iniciado em Bréscia (Itália) em 1894, especialmente por Rosa Agazzi, com a cooperação da sua irmã Carolina, e aperfeiçoado já em 1903 pelo professor Pedro Pasquali, grande seguidor destas pedagogas.

As caraterísticas essenciais do método Agazzi são as seguintes: Desenvolver nas aulas uma grande variedade e originalidade de exercícios de vida prática; pôr em prática uma série engenhosa de recursos para educar a discriminação sensorial ao alcance de todos e sem instrumentos caros e patenteados, para desenvolver as diferentes sensações das crianças: visão, ouvido, olfato, gosto, tato, térmica, etc.; um particular cuidado para o canto infantil; uma aprendizagem da linguagem baseada na atividade individual; redução da lição a muito breves indicações de curta duração; e, especialmente, prestar muita atenção à vida moral ou responsabilidade, por meio da sempre eficaz tutela das pequenas crianças de 3 e 4 anos confiada a uma maior de 6 anos. E, tal como indicam as criadoras do método, há que partir do princípio de que para adquirir a criança hábitos é necessário fazê-la atuar, e para que atue bem são necessárias cousas e condições favoráveis. Não se pode praticar a ordem senão quando as pessoas, as cousas e os factos fazem possível a desordem. E para isso há que pôr na presença das crianças aqueles elementos que estão no seu ambiente e na sua envolvente, e aqueles que correspondem às suas principais necessidades. Um dos valores deste método também é que é muito económico e pode praticar-se em localidades rurais, bairros das cidades, onde se podem criar jardins de infância com poucos meios.

Resumo a seguir as caraterísticas básicas do método Agazzi:

  1. Fotograma de 'O amigo das crianças'
    Fotograma de ‘O amigo das crianças’

    Naquela altura, na Itália, o que hoje denominamos “Jardim de infância”, chamava-se “asilo”, no bom senso de instituição pré-elementar ou pré-escola. Por isto, originalmente, Rosa Agazzi denominou a sua escola como “Asilo de Mompiano”, localidade onde a estabeleceu. Curiosamente, o título do filme que analisamos neste depoimento inclui esta palavra. Que não devemos confundir com a que é habitual na nossa cultura.

  2. A saúde, a higiene e a cultura física, são as preocupações fundamentais da escola agazziana.
  3. Comer, lavar-se, vestir-se, são necessidades primárias das crianças. Para criar os hábitos oportunos, estas atividades e necessidades levam-se à prática diariamente, porque o lema de Mompiano foi sempre “preparar à vida fazendo viver”.
  4. Elaboração de uma ficha de saúde singela de cada criança, fácil de preencher, com dados de seu estado físico e psíquico.
  5. As crianças realizam exercícios da vida prática: colocar a mesa, dispor as flores, lavar a louça, limpar e arranjar o refeitório e cuidar e cultivar o jardim e o horto escolar.
  6. Criação dum “Museu Escolar” vivo, de colecionismo e recolha de elementos da natureza e da vida: pedras, flores, sementes, tecidos, postais…, para depois usar como material de observação e experimentação. Ele serve para desenvolver a linguagem e o pensamento, a observação e o domínio das noções de forma, cor, tamanho, matéria, dimensões, etc. Todos os objetos deste singular “museu” são marcados com os próprios desenhos e etiquetas realizados pelas crianças, tendo em conta as idades das mesmas e a motivação de cada objeto (por ex.: os animais domésticos, as frutas e objetos de uso corrente são marcados pelas crianças mais pequenas).
  7. Desenvolvimento dum muito rico plano de ensino da língua como expressão de vida, com exercícios lúdicos, práticos e muito atrativos, recolhidos no seu livro Lingua Parlata, e estruturados em distintas seções e etapas, segundo a idade das crianças. Este plano didático é muito interessante e de grande ajuda para as educadoras de infância, merecendo ser consultado pelas mesmas.
  8. Desenvolvimento dum genial plano didático para o ensino da música e do canto, que o faz realmente modelar para praticar nas escolas infantis. Seguindo o seu livro Bimbi Cantate, as propostas que fazem as Agazzi são verdadeiramente maravilhosas. No plano estabelecem também atividades concretas e lúdicas para as diferentes seções e etapas, segundo as idades das crianças. A importância que se lhe da à música é possivelmente o aspeto mais interessante do método Agazzi.
  9. Grande valor da educação rítmica, dedicando cuidados especiais à perceção do ritmo nas crianças, com exercícios práticos muito variados.

Rosa Agazzi dizia: “Para conseguir uns bons resultados nas crianças, as educadoras de infância devem ser professoras, mães e donas de casa. Professoras para instruir, criando um ambiente de serena tranquilidade e atividades com graça, ritmo e harmonia, para conseguir uma infância saudável e feliz. Mães para saber amar com abnegação e donas de casa para governar”.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Servindo-se da técnica do Cinema-fórum, analisar e debater sobre a forma (linguagem cinematográfica) e o fundo do filme anteriormente resenhado, realizado por Ferreri.

Organizar nos estabelecimentos de ensino infantil e primário uma amostra sobre o Método Agazzi, com desenhos, textos, fotos, recursos didáticos, etc. A exposição pode ter, para comparar, desenhos e recursos dos métodos Froebel, Decroly e Montessori. Com os materiais recolhidos podemos policopiar ou editar uma monografia sobre o método. Para organizar a amostra podemos consultar os livros de Clotilde Guillén de Rezzano Los jardines de infantes, ou Ensayos precursores de la escuela activa italiana, de G. Lombardo Radice e Marie Anne Carroi, ambos editados em Buenos Aires por Kapelusz.

Seria bonito construir recursos didáticos, com materiais da natureza e de reciclagem, para usar as crianças na escola infantil, seguindo os modelos propostos por Rosa e Carolina Agazzi.

 

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