Partilhar

Sai do prelo livro sobre Zeca Afonso, uma parceria galego-portuguesa com texto de Teresa Moure e ilustrações de Maria João Worm

Este ano, o cantor José Afonso faria 94 anos.

Vários episódios da vida de José Afonso são contados num livro ilustrado com textos de Teresa Moure e ilustrações Maria João Worm.

Uma parceria entre a editora galega aCentral Folque e o selo português Tradisom, publicam “Balada do Desterro – Zeca Afonso” um projeto de iniciativa galega que foi escrito pela escritora e professora na Universidade de Santiago de Compostela, Teresa Moure, com desenhos da ilustradora portuguesa Maria João Worm.

No livro, de 192 páginas, José Afonso é retratado como tendo um “caráter melancólico”, que vivia os concertos como “se fosse colocado numa montra para a contemplação pública”, que adorava Joan Baez, Bob Dylan e Jacques Brel, mas que detestava “modas e modernices”.

A narrativa segue uma cronologia da vida de José Afonso, e vai ligando as diferentes experiências do cantor na África, em particular a sua relação com Moçambique, e também com a Galiza, cujo apreço pela música do cantautor permanece até à atualidade.

A narrativa segue uma cronologia da vida de José Afonso, e vai ligando as diferentes experiências do cantor na África, em particular a sua relação com Moçambique, e também com a Galiza, cujo apreço pela música do cantautor permanece até à atualidade.

Cruzando ficção e realidade, as autoras desta banda desenhada sublinham ainda a figura feminina na vida do músico, nomeadamente com referência às duas filhas, que teve com duas mulheres, ou com algumas músicas referenciais na sua obra como são “Teresa Torga” e “As Sete Mulheres do Minho”.

Com um trabalho visual que se assemelha a um teatro de sombras, “Balada do Desterro” faz também referência à censura do Estado Novo, à prisão de José Afonso em Caxias, à revolução de 25 de Abril de 1974, e à importância de ‘Grândola, Vila Morena’, tanto em Portugal como na Galiza.

Com um trabalho visual que se assemelha a um teatro de sombras, “Balada do Desterro” faz também referência à censura do Estado Novo, à prisão de José Afonso em Caxias, à revolução de 25 de Abril de 1974, e à importância de ‘Grândola, Vila Morena’, tanto em Portugal como na Galiza.

Na nota de apresentação de “Balada do Desterro”, Teresa Moure e Maria João Worm dizem sentir “fascínio por aquele homem que cantava causas políticas”. Mas, entre palavras e silhuetas, ambas tecem uma rede para sustentar um Zeca mais íntimo do que habitualmente os seus camaradas lembram, refere a Tradisom.

Academia Galega da Língua Portuguesa, de visita em Lisboa para entrevistas

“Ponte coa lusofonía” Uma seleção de cinematografias contemporâneas de países da comunidade lusófona

Novidades Através: Todas as crianças foram antes adultos (mas poucas se lembram)

Para toda a gente e de ninguém

Academia Galega da Língua Portuguesa celebrou XVI Aniversário com presença brasileira e portuguesa

Sucesso no Dia da Criança Galegofalante em Ferrol

Academia Galega da Língua Portuguesa, de visita em Lisboa para entrevistas

“Ponte coa lusofonía” Uma seleção de cinematografias contemporâneas de países da comunidade lusófona

Novidades Através: Todas as crianças foram antes adultos (mas poucas se lembram)

Para toda a gente e de ninguém