A editora Laiovento publica Fanzines en Galiza, unha breve e intensa história da autoedición galega.
O jornalista Ramón Mariño Fernández é o responsável deste ensaio breve, de 100 páginas, que trata este formato de publicaçom, o fanzine, ligado à autogestom.
Num recuncho esquecido da Galiza, entre as sombras dos séculos, agacha-se um universo de criatividade e rebeldia que apenas começamos a desentranhar.
Os fanzines, calados companheiros de almas injustiçadas, ergueram as suas vozes na década prodigiosa de 90 e nas alboradas do século XXI. Nestas páginas, palpita o pulso da juventude farta dum mundo cinsento e injusto, onde a cultura é represa e a liberdade é grito mudo no vento.
Este livro é mais que unha crónica. É um chamado ao acordar, um convite a empreender viagens similares ou a erguer castelos de palavras ainda mais altos. Queremos iluminar os recunchos escuros, desvelar os segredos guardados e fazer que os corações latejem ao ritmo de histórias jamais contadas.
O fanzine galego é o facho ardente na noite escura, a chama que alumeia o caminho da criatividade sem amarras. Que estas páginas sejam o primeiro passo para os curiosos e os sonhadores, umha porta entreaberta a um universo vasto, onde cada página agacha surpresas infinitas e onde a “intrahistória” aguarda, agachada entre linhas e imagens, para ser desvelada. Que esta olhada ao passado se conviria no ímpeto para escrever o futuro.
Ramón Mariño Fernández (Jove, 1972) é jornalista, investigador, doutorado em Ciências Políticas e tem escrito relatos de ciência-fiçom. Antes de aceder aos estudos universitários passou polo abandono escolar, por ser aprendiz de carpinteiro, brigadista contra-incêndios, limpador, montador de caixas para o peixe e empregado de umha empresa metalúrgica. Depois foi bolseiro em vários meios, trabalhou num gabinete de imprensa e agora é redator freelance.
O livro pode ser comprado aqui, e pode começar a ser ler em aberto:
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