O professor universitário e vencedor do Prémio Camões 2020, Vítor Aguiar e Silva, morreu esta segunda-feira, aos 82 anos, anunciou a Universidade do Minho (UMinho).
Em comunicado, a UMinho lembrou que se tratava de “um dos mais reconhecidos especialistas na obra de Luís de Camões, a nível mundial”.
Vítor Aguiar e Silva era professor emérito e catedrático aposentado da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da UMinho.
“Foi um nome maior da universidade portuguesa e deixa a sua ação inscrita de forma indelével na história da UMinho. A sua obra científica marcou decisivamente os campos dos estudos literários e da teoria da literatura, do ensino da língua portuguesa e das políticas de língua”, acrescenta o mesmo texto.
Professor da UMinho desde 1989, Vítor Aguiar e Silva foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica.
Adicionalmente, desempenhou as funções de vice-reitor da UMinho, de junho de 1990 a julho de 2002, quando se aposentou.
Professor da UMinho desde 1989, Vítor Aguiar e Silva foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica.
Adicionalmente, desempenhou as funções de vice-reitor da UMinho, de junho de 1990 a julho de 2002, quando se aposentou.
O ensaísta recebeu vários prémios, entre os quais o Prémio Vergílio Ferreira de 2002, atribuído pela Universidade de Évora, o Prémio Vida Literária, em 2007, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Caixa Geral de Depósitos, o Prémio Vasco Graça Moura de Cidadania Cultural, em 2018, e o Prémio Camões, em 2020.
Na altura, o júri do Prémio Camões justificou a escolha pela “importância transversal da sua obra ensaística, e o seu papel activo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”.
“No âmbito da teoria literária, a sua obra reconfigurou a fisionomia dos estudos literários em todos os países de língua portuguesa. Objecto de sucessivas reformulações, a Teoria da Literatura constitui-se como exemplo emblemático de um pensamento sistematizador que continuamente se revisita. Releve-se igualmente o importante contributo dos seus estudos sobre Camões”, acrescentou o júri.
Em 05 de outubro de 2004, tinha sido agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública.
Morte de Vítor Aguiar e Silva é “perda impossível de reparar” para líder da CCDR-N
A morte, esta segunda-feira, do professor universitário e vencedor do Prémio Camões 2020, Vítor Aguiar e Silva, “é uma perda impossível de reparar”, afirmou hoje o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, António Cunha.
Numa publicação na rede social Twitter, António Cunha escreveu: “É uma perda impossível de reparar aquela que a partida de Vítor Aguiar e Silva no deixa. Lamento-a profundamente. Foi um amigo inspirador, mas mais do que isso uma personalidade maior na promoção da cultura e literatura portuguesas”.
António Cunha escreveu: “É uma perda impossível de reparar aquela que a partida de Vítor Aguiar e Silva no deixa. Lamento-a profundamente. Foi um amigo inspirador, mas mais do que isso uma personalidade maior na promoção da cultura e literatura portuguesas”.
“Conheci-o de perto, como insigne camonista e académico e sou testemunha da sua grandeza humanista e intelectual, reconhecida na atribuição do Prémio Camões em 2020”, acrescenta o responsável da CCDR-N.
António Cunha termina a publicação afirmando que “deixa saudade, mas também um valioso legado de pensamento para o futuro”.
O ensaísta recebeu vários prémios, entre os quais o Prémio Vergílio Ferreira de 2002, atribuído pela Universidade de Évora, o Prémio Vida Literária, em 2007, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Caixa Geral de Depósitos, o Prémio Vasco Graça Moura de Cidadania Cultural, em 2018, e o Prémio Camões, em 2020.
O ensaísta recebeu vários prémios, entre os quais o Prémio Vergílio Ferreira de 2002, atribuído pela Universidade de Évora, o Prémio Vida Literária, em 2007, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Caixa Geral de Depósitos, o Prémio Vasco Graça Moura de Cidadania Cultural, em 2018, e o Prémio Camões, em 2020.
Na altura, o júri do Prémio Camões justificou a escolha pela “importância transversal da sua obra ensaística, e o seu papel activo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”.
“No âmbito da teoria literária, a sua obra reconfigurou a fisionomia dos estudos literários em todos os países de língua portuguesa. Objecto de sucessivas reformulações, a Teoria da Literatura constitui-se como exemplo emblemático de um pensamento sistematizador que continuamente se revisita. Releve-se igualmente o importante contributo dos seus estudos sobre Camões”, acrescentou o júri.
[Esta notícia foi publicada originariamente no Diário de Notícias]