Partilhar

Produçom audiovisual entre a RTP e a TVG elimina por completo o galego

“Chegar a casa” é umha nova série de 20 episódios que já se está a emitir às noites das quartas-feiras na televisom pública portuguesa. A coproduçom entre a RTP e a TVG, que ainda nom foi emitida na televisom galega, elimina qualquer traço da língua e cultura própria da Galiza.

serie-chegar-a-casaAs colaborações para elaborar produtos audiovisuais entre a televisom portuguesa e a galega vêm acontecendo após a assinatura dum convénio em 2013, com mais potencialidade a partir do enquadramento da lei Paz Andrade e que já tivo outras propostas anteriores como O sabor das Margaridas ou Vidago Palace.

A história é protagonizada por um casal separado, a mulher e as crianças moram em Arcos de Valdevez, no Portugal minhoto, e o homem, com a sua namorada, em Compostela. A surpresa vem com a questom idiomática: as personagens portuguesas falam português, mas todas as personagens galegas falam castelhano, sem nenhuma condiçom particular para isto, no mínimo até o episódio 8, dos 20 em total de que consta a série.

Ainda, mesmo as crianças morando em Portugal trocam para o castelhano ao falarem com o pai, galego que viveria em Compostela, e até a namorada deste -também galega- assinala a falta de entendimento linguístico ao atravessar o Minho (episódio 3). Umha situaçom que, para além de nom promover o idioma próprio, uma das premissas fundacionais da TVG, nem sequer é verossímil, assinalando um desentendimento que nom se dá.

Fórom já várias as pessoas galegas que, seguidoras da série, ficárom alarmadas polo tratamento linguístico e denunciárom a eliminaçom do galego numa produçom em que a TVG e, portanto, a Xunta da Galiza, deveria ter tomado medidas para evitar essa falta de respeito contra as galegas e galegos.

Fórom já várias as pessoas galegas que, seguidoras da série, ficárom alarmadas polo tratamento linguístico e denunciárom a eliminaçom do galego numa produçom em que a TVG e, portanto, a Xunta da Galiza, deveria ter tomado medidas para evitar essa falta de respeito contra as galegas e galegos.

Já foi apresentada queixa na Linha do Galego d´A Mesa pola Normalización Liguística. Porém, disponibilizamos os contatos da RTP, TVG e Secretaria Geral de Política Linguística para quem quixer contatar diretamente.

https://media.rtp.pt/empresa/contactos/contact-center/ e telefone 210 486 402

info@crtvg.es e telefone 981 540 640

sxpl.secretaria@xunta.gal e telefone 881 996 302

Tomé Mouriño, gerente da Grileira: “Assumi o negócio familiar para continuar a cuidar as pessoas que querem desfrutar da música”

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual

A AGAL já faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Carme Saborido: “A leitura continuada pode ser um impulso para mais pessoas fazerem outro tipo de consumo cultural que considere a lusofonia como um meio para atingir um fim: viver em galego”

Tomé Mouriño, gerente da Grileira: “Assumi o negócio familiar para continuar a cuidar as pessoas que querem desfrutar da música”

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual