O colégio profissional de jornalistas da Galiza (CPXG) convoca mais um ano o prémio ‘Somos Esenciais’. Nesta quinta ediçom, a organizaçom eleva a dotaçom económica até os 2.000 euros. Com a legenda A información ao servizo da xente, este galardón reforça a sua mensagem com um seminário de jornalismo social que terá lugar a finais de ano. O prazo de apresentaçom de propostas estará aberto até as 14.00 horas da sexta-feira 30 de maio de 2025.
O prémio ‘Somos Esenciais’, para publicações na Galiza durante o 2024, pretende reconhecer o labor dos e das profissionais da comunicaçom e a informaçom social como veículo condutor entre o que acontece na sociedade e a cidadania, dando voz aos problemas dos agentes sociais e aos efectos que provocam. O galardom premia o melhor trabalho informativo de temática social, e a ele poderám candidatar-se todos os e as jornalistas e foto-jornalistas que publicaram informaçom sobre questões sociais na Galiza ao longo do ano passado.
As candidaturas devem ser enviadas antes das 14.00 horas da sexta-feira 30 de maio, por correio eletrónico para xornalistas@xornalistas.gal, e deverám estar acompanhadas da ficha de inscriçom, para além do trabalho em pdf, formato de imagem ou ficheiro de vídeo ou áudio, segundo corresponda. De ser o caso, também da ligaçom para localizar o trabalho na rede. É instituido um único prémio, que este ano se eleva até os 2.000 euros, ainda que o jurado poderá fazer também as menções especiais aos trabalhos que considere oportunos.
O jurado estará composto por Belén Regueira Leal, decana do CPXG; Francisco X. González Sarria, vice-decano 3º do CPXG; Darío Janeiro Pereira, secretario do CPXG; Ana Isabel Rodríguez Vázquez, decana da Faculdade de Ciências da Comunicaçom da Universidade de Santiago de Compostela; Fátima Carmena Mayorga, em representaçom de Gadisa; Lara Dopazo Ruibal, vogal da Junta Diretiva de Agareso, Asociación Galega de Comunicación para o Cambio Social; e Cristina de la Vega Jiménez, chefa de Comunicações e Relações Institucionais da Área de Saúde da Corunha-Cee e delegada da Asociación Nacional de Informadores de Saúde; ademais de Alba Chao Vázquez, como ganhadora da passada ediçom do prémio.
Seminário de jornalismo social
Além disso, no último trimestre do ano, será realizado um seminário de jornalismo social com o título A información ao servizo da xente. Esta conferência tem como objetivo reflectir sobre o papel essencial do jornalismo social na Galiza e o seu impacto na comunidade, bem como reconhecer o trabalho dos e das jornalistas que trabalham em questões de interesse social na Galiza. O seminário reforça a mensagem do Prémio “Somos Essenciais” e pretende ser um ponto de encontro entre jornalistas e entidades do terceiro setor. A entrada será livre e as informações sobre o mesmo serám fornecidas através dos canais de comunicaçom habituais do Colegio.
Na primeira edição do Prémio ‘Somos Essenciais’, Isabel Bravo venceu com o trabalho “Cando as preguntas aínda non tiñan resposta”, transmitido pela Rádio Coruña – Cadena SER, e a finalista foi a reportagem “La uci del covid, desde dentro: “No somos héroes””, publicada por Ángel Paniagua em La Voz de Galicia. Na segunda edição, o vencedor foi Manuel Rey Pan, pelo podcast da GCiencia “O Ano da Pandemia”. A equipa formada por Elena Martín Lores, Pablo Santiago Martínez, Sofía Caamaño Deus e Ruben Alexandre Lopes Martins recebeu ainda uma menção especial como finalistas pela reportagem “Pechar a fronteira foi como pechar a fiestra da casa”, publicada na Xarda digital e no jornal português Público. Gemma Malvido e Vanessa Casteleiro foram as vencedoras da edição de 2022 pela série de reportagens do La Opinión A Coruña «Una tarde en Teixeiro: “¿Se porta bien?”», «Con ganas de salir adelante» e «Una mañana en Teixeiro: Deporte, trabajo, estudio y manualidades para volver a la calle»; com María de La Huerta, como finalista com a peça «Suicidio de mayores, un drama silenciado», publicada no mesmo jornal. No ano passado, Alba Chao, jornalista de Faro de Vigo, foi reconhecida como vencedora pela reportagem “Pornografía en la red, la mayor escuela de desigualdad y misoginia”, enquanto Carolina Sertal foi finalista com o trabalho “Bebés roubados, entre o silencio e a impunidade”, publicado na Luzes.