Partilhar

tempotardade-raquel-miragaiaPor que motivos poderia não se falar de um familiar? Que factos tão impronunciáveis poderiam ter acontecido para apagar o passado de um parente próximo?
Branca volta à aldeia em que nasceu e passou a infância após a morte da sua mãe com o propósito de cuidar da casa e desligar por uns dias dos tempos da cidade. Arrumando armários e gavetas encontra cartas com uma orla azul, branca e vermelha… cartas de Buenos Aires com data de há quase um século.
Lendo-as descobre, admirada, a próxima relação que a sua família manteve com Serafim, o irmão do seu avô, durante os anos de emigração. Como é possível que ela mal saiba da sua existência? Quais os motivos para a família banir um parente com o que tinha um contato continuado? O que pôde acontecer havendo mais de 10.000 km de distância?
Ao mesmo tempo que vai indagando sobre o que pôde suceder por meio das missivas, mas também de perguntas que faz nomeadamente à senhora Modesta, Branca vai descobrindo na aldeia um lugar de reconciliação e tranquilidade, mas também de histórias e silêncios incómodos.
Tempo Tardade, o primeiro romance publicado por Raquel Miragaia na Através, é um texto intimista e delicado que tem como protagonistas a dor, a memória e a dureza das vidas que não (se) contam.

Tempo Tardade é o último livro de Raquel Miragaia, publicado por Através Editora.

Título Tempo Tardade
Autoria Raquel Miragaia
Género Narrativa
Ano de edição 2020
Descrição 171 páginas, 13 x 20 cm
Encadernação brochura
Coleção Através das Letras, 37
Diagramação Teresa Crisanta V. Pilhado
Capa Lois Bua

Lembrando o falecimento de Carvalho Calero

Homenagem a Carvalho Calero em Ferrol

Uma pomba de rama em rama. O viver errante de Rosalía de Castro

Jorge Costas: “Só quando tornei a cultivar a terra, pude conectar de novo com as minhas raízes familiares, culturais e linguísticas”

Poeta brasileiro publica Maiakovski e Mandelstam em formato de cordel

“PUNHETA!”,  o novo de Mondra e Fillas de Cassandra

Lembrando o falecimento de Carvalho Calero

Homenagem a Carvalho Calero em Ferrol

Uma pomba de rama em rama. O viver errante de Rosalía de Castro

Jorge Costas: “Só quando tornei a cultivar a terra, pude conectar de novo com as minhas raízes familiares, culturais e linguísticas”