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(No) Meio (do) Oriente, teatro existencial da mão de Artur Alonso Novelhe

Na passada quinta-feira, dia 3 de setembro, a Galeria Sargadelos de Ourense acolheu o ato de apresentação na cidade das Burgas da nova criação literária do poeta e dramaturgo ourensano Artur Alonso Novelhe, (No) Meio (do) Oriente, editada sob a chancela da Círculo Edições.

Num auditório que apresentou casa cheia, Vítor M. Lourenço apresentou o autor fazendo um pormenorizado percurso por toda a sua trajetória vital, da sua origem mexicana, passando pelo seu trabalho solidário no ativismo social, cultural e linguístico, até ao seu produtivo labor no campo literário com um estilo caraterístico que reflete «o seu compromisso na procura de uma Galiza mais justa, de um mundo melhor».

(No) Meio (do) Oriente inaugura a Coleção Knosos da Círculo, pensada para divulgar o teatro. É também a primeira obra deste tipo do autor, uma arriscada e atrevida aposta com personagens que «estão a lutar com o existencialismo, a solidão, a morte, o esquecimento, num contexto social que nem sempre ajuda», assinalou o próprio Artur Alonso durante a sua exposição, em que tentou fazer boca com uma cheia de citações e leituras diversas que ligavam diretamente com a sua obra teatral

Tal e como indicam da Círculo Edições, Artur Alonso rompe com os cânones estabelecidos do género teatral e transfigura com delicadeza a dificuldade que tem a sua própria escolha, o mesmo ser, e essa dificuldade multiplica o seu valor. Realça a profundidade do sonho humano, trespassando o estabelecido e adentrando-se no Pensamento.

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