O historiador Carlos da Fonseca faleceu em Paris, no dia 9 de Maio, na sequência de uma doença de longa duração.
Historiador do movimento operário e do anarquismo em Portugal, deixa uma obra voluminosa tanto em textos dispersos como nos quatro fundamentais volumes, da sua História do Movimento Operário e das Ideias Socialistas em Portugal (Europa-América), ou em títulos como Integração e Ruptura Operária (Estampa).
Os seus últimos livros, Para uma Análise do Movimento Libertário em Portugal e O 1º de Maio em Portugal, foram publicados pela Antígona.
Carlos da Fonseca nasceu em Peniche, onde começou a trabalhar aos 11 anos de idade, passando por diversos e provisórios ofícios. Nos anos 60, contrário ao exército colonial, exilou-se na França. Estudou na Universidade de Paris VIII (Vincennes), depois na École Pratique des Hautes Études. Com vocação de investigador, foi professor de história e cultura portuguesa na Universidade de Paris VIII e, posteriormente, na Sorbonne. A sua obra de historiador rigoroso destaca pela sua luta é contra a informação mercenária de desenho e a serviço das oligarquias.
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