A Mesa pola Normalizaçom Linguística anuncia que denunciará perante o Conselho de Europa a “vulneraçom reiterada” da Carta Europeia das Línguas por parte do Governo espanhol e pede o posicionamento claro e rotundo do presidente da Junta, “defendendo a dignidade coletiva do povo galego e o direito a usar a nossa língua, também na administraçom municipal”, depois que o Ministério de Transiçom ecológica denegasse umha ajuda ao Concelho de Cambados por estar redigida em língua galega.
Da Mesa advertem que nom é a primeira vez que se dá esta situaçom, já que o mesmo Ministério tem denegado previamente ajudas a Santiago, Santa Comba e Teo polo uso do galego.
Da Mesa advertem que nom é a primeira vez que se dá esta situaçom, já que o mesmo Ministério tem denegado previamente ajudas a Santiago, Santa Comba e Teo polo uso do galego.
O presidente da Mesa, Marcos Maceira, exprimiu a sua solidariedade com o Concelho de Cambados e trasladou-lhe o apoio da entidade frente a situaçom, que “mutila um artigo da Lei de procedimento administrativo para coacionar pessoas e administraçons para que deixem de usar umha língua oficial”.
Maceiras assinalou que “o Governo tem de atuar e eliminar as pessoas galegófobas da Administraçom, ademais de condenar um gesto de desprezo, coaçom e chantagem”.
A demanda específica tinha a ver com o Serviço Provincial de Costas de Ponte Vedra, que depende do Ministério para a Transiçom Ecológica, e que rejeitou o documento técnico elaborado pola câmara municipal de Cambados para a tramitaçom do plano especial do Porto de Sam Tomé e Tragove, a causa de estar redigido em galego. Segundo explicou o concelheiro de Urbanismo do município, Xurxo Charlín, para Nós Diario, a delegaçom pontevedresa do serviço de Costas foi quem rejeitou o trâmite, por nom estar em espanhol.