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Milhares de pessoas nas cidades e vilas galegas o 17M em defesa da língua

  • A plataforma cidadá Queremos Galego, integrada por mais de 500 entidades, descentralizou a convocatória de demonstrações na rua sob a legenda “En galego, aquí e agora”.
  • As mobilizações decorreram em de Santiago de Compostela, Vigo, A Corunha, Lugo, Ourense, Ponte Vedra, Ferrol, Monforte e Foz.
  • Em muitos lugares continuam atividades durante todo o mês de maio, com destaque das convocatórias do movimento popular.

O porta-voz nacional de Queremos Galego, Marcos Maceira, lembrou que o próximo dia 15 de junho fai 40 anos da aprovaçom da Lei de Normalización Lingüística, que consagra a obriga dos poderes públicos de promoverem o galego e o direito ao seu uso. “Porém”, lamenta Maceira, “40 anos depois continua a negar-se no nosso idioma todo o que se garante e obriga em espanhol”.

Neste sentido, Queremos Galego pergunta-se se pode ser oficial umha língua “na que é quase impossível receber umha notificaçom judicial, atendimento sanitário ou abrir umha conta bancária”. Umha língua, insistem, “excluída dos desenhos animados” e “proibida nas matemáticas, a física e química, a tecnologia e nos livros de texto digitais”. Umha língua, lamentam, “que os mesmos que tenhem obriga de a usar e promover, rejeitam para fazer campanha eleitoral”. E lembram que a maior entidade de defesa da língua, A Mesa pola Normalización Lingüística, tem de atuar cada ano em mais de 1000 vulnerações dos direitos linguísticos da cidadania e fai-no “sem ningúm tipo de apoio da Xunta”.

Neste sentido, Marcos Maceira insiste em que o galego existe e tem futuro graças “às famílias que o transmitem a pesar do ensino, do lazer ou da televisom”, “ao professorado insubmisso ao decreto que o proíbe nas aulas e que investe horas para fazer os materiais em galego”, “ao funcionariado que o usa dia a dia, ainda sem contar com as ferramentas básicas para o fazer”, “aos trabalhadores e trabalhadoras que se mantenhem no uso do galego a pesar das pressões em moitas empresas” e “ao empresariado que, com todo em contra, sabe que usá-lo é mostra de qualidade e de compromisso com o seu país”.

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