
No passado sábado, dia 9, o jornal compostelano El Correo Gallego publicou umha notícia criticando o uso do galego reintegrado numha convocatória do grupo de governo do Concelho de Santiago para tratar dos orçamentos municipais. A dita convocatória fora redigida por Miguel Penas, coordenador do gabinete do alcaide e militante reintegracionista.
Segundo pudo saber o PGL, a crítica do diário da capital galega deveu-se a umha filtraçom da convocatória por parte do Partido Popular, única organizaçom municipal que publicamente exibiu a sua rejeiçom ao uso do galego reintegrado, neste caso retuitando a própria notícia do Correo:
📰 Convocatoria ‘lusista’ a la oposición para hablar de presupuestos sin el alcalde 2.0 https://t.co/ixPqcE5BrM via @elcorreogallego
— Populares Santiago (@PopularesStgo) 9 janeiro 2016
O diário compostelano insistia hoje, dous dias depois, na crítica ao uso do galego «lusista» numha nova informaçom em que se referia à citada reuniom sobre os orçamentos.
Gralhas e toponímia deturpada
Nas redes sociais fôrom dúzias as mensagens criticando a atitude do El Correo Gallego, inclusive tornando-se viral um desenho do humorista gráfico mincinho.

Tampouco faltárom as críticas ao diário compostelano por denunciar —entre apelos a cumprir a lei— a suposta «marginalizaçom» do galego oficialista numha convocatória do Concelho de Santiago, quando o próprio jornal publica só esporadicamente informações na nossa língua, as mais das vezes fruto de tradutor automático ou cheias de gralhas, inclusive chegando a utilizar toponímia galega deturpada, apesar da legislaçom vigorante afirmar que a única forma oficial dos topónimos galegos é em língua galega.