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Intervenções de Carlos Quiroga, Lídia Jorge, Rosa M.ª Martelo e Antonio Cardiello na Sessão Nexos

Nexos016_OrpheuO Centro Camões em Vigo e Gaiás-Cidade da Cultura organizam a próxima Sessão Nexos, que decorrerá no dito espaço compostelano no sábado, 17 de outubro, às 12 h. Esta nova atividade intitula-se «A Literatura Portuguesa depois de Orpheu» e contará com intervenções de Antonio Cardiello (Casa Fernando Pessoa), Rosa Maria Martelo (FLUP), Carlos Quiroga (USC) e a escritora Lídia Jorge, que recebeu há dias o prémio Urbano Tavares Rodrigues pelo seu último romance (Os Memoráveis, 2014). A entrada é gratuita, mas é requerida uma pré-inscrição por email: as pessoas interessadas devem enviar os nomes completos e os emails para online@cidadedacultura.org.

Cem anos da Orpheu

Há cem anos a revista portuguesa Orpheu foi «o primeiro grito moderno que se deu em Portugal», nas palavras de Almada Negreiros. É esse grito inaugural que nos leva agora a propor um arco temporal (1915-2015) de volta imperfeita sobre a Literatura Portuguesa (não se pretende uma visão completa, não são muito credíveis essas panorâmicas ou voltas perfeitas). Se os últimos cem anos de literatura são devedores da revista Orpheu, é possível dizer, prolongando o jogo parodístico protagonizado por Herberto Helder na curtametragem —que será exibida— As Deambulações do Mensageiro Alado, que o que se pretendeu foi trazer dois retratos em movimento das letras portuguesas contemporâneas: Herberto Helder (1930-2015), um dos maiores nomes da riquíssima poesia portuguesa do século XX, e a romancista Lídia Jorge, que virá falar na primeira pessoa da sua escrita.

Programa

  • Antonio Cardiello, “100 anos de Orpheu. Génese de uma revista e da sua geração”
  • Rosa Maria Martelo, “As imagens de Herberto Helder”
  • Lídia Jorge, “Na Esfera dos Narradores – Os Filhos da Ode Marítima”
  • Nos interstícios: Carlos Quiroga lê textos (poesia e prosa) da revista «Orpheu», de Herberto Helder e de Lídia Jorge.
  • No final, será exibida a curta-metragem As Deambulações do Mensageiro Alado (Gonsalves Preto, 1969, 12′), na qual figurou Herberto Helder. Seguir-se-á um pequeno beberete oferecido pela organização da sessão e haverá um sorteio de prémios-surpresa.

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