Este sábado, 4 de novembro, às 12.00h terá lugar no Museu do Povo a inauguraçom da exposiçom “Ao son da Oralidade. O noso patrimonio. Da pedra á palabra. Daprehistoria ao século XXI”, elaborada polo IES do Milladoiro e o IES Marco do Camballón de Vila de Cruzes, fruto do projeto didático premiado na XII ediçom do Prémio Antonio Fraguas de inovaçom escolar.
Na exposiçom poderemos conhecer o trabalho das comunidades escolares dos institutos do Milhadoiro e de Vila de Cruzes con três eixos temáticos arredor do património material e imaterial: Os petróglifos, a toponímia e a improvisaçom oral em verso.

O projeto “Ao son da oralidade: o noso patrimonio” desenvolveu-se ao longo de vários cursos, num processo de participaçom de alunado, professorado e famílias no conhecimento, valorizaçom e difussom do património etnográfico, antropológico, geográfico, linguístico, histórico e artístico.
Na exposiçom poderá-se interatuar -a través de códigos QR, jogos interativos, fontes audiovisuais e outras adaptações às novas tecnologias- com conteúdos de diferentes ámbitos, como os petróglifos, a toponímia, a ligaçom da música tradicional com a contemporánea, a regueifa ou a oralidade no entroido do Ulha.
Neste sentido, a exposiçom recolhe também umha mostra do trabalho do Projeto Regueifesta, impulsor da improvisaçom oral em verso desde os dous centros reconhecidos com o Premio Antonio Fraguas.
Umha placa de tráfico de início de um lugar de três metros como photocall, audioguias, um experimento baseado em Leonardo da Vinci para regueifar a distancia, um traje do entroido de Merza, umha exposiçom de tatuagens de petróglifos da Galiza ou vários pequenos documentários protagonizados polo alunado formam parte de esta divertida exposiçom sobre o património.
“Ao son da oralidade” usou ferramentas entre o alunado de recolhida, análise, conhecimento, documentaçom e posta em valor do património. Na exposiçom há um lugar especial para a figura de Dorothé Schubart, musicóloga suíça que recolheu e editou, junto com Antón Santamarina, o Cancioneiro Popular Galego.
“Ao son da oralidade” usou ferramentas entre o alunado de recolhida, análise, conhecimento, documentaçom e posta em valor do património.
Em último termo, o projeto procura conseguir que os centros se convertam em contentores culturais e em núcleos dinamizadores do património material e imaterial na contorna, prestando especial atençom a aquelas atividades e saberes que se perderam ou estám em processo de revitalizaçom ou desapariçom devido às profundas mudanças económicas e sociais das últimas décadas.
Na exposiçom, que ocupa o segundo andar do claustro do Museu do Povo, pretende-se estimular a adquisiçom de atitudes de respeito e valorizaçom dos patrimónios tradicionais e promover a interaçom e o respeito polo saber transmitido. A exposiçom oferece, de jeito dinámico, um percorrido de vários séculos, da pedra à palavra, mostrando os vínculos entre o passado e a atualidade, exemplificando a modernidade da tradiçom a través da vida do alunado.