A política linguística para o ensino obrigatório em Catalunha é uma das principais linhas de confronto entre as instituições centrais do Estado e as desta comunidade autónoma. A conselheira da Educação, Irene Rigau, denunciou que a redução da presença do catalão até a quota de 50%, como propõe o recurso do Governo espanhol ao Tribunal Supremo, suporia «a morte» desta língua na escola.
A situação denunciada pela conselheira catalã chama a atenção com a situação na Galiza, onde a presença atual do galego nos níveis de ensino obrigatório é mesmo inferior aos 50%. De facto, o sindicato CIG-Ensino exigiu recentemente que a totalidade das matérias sejam lecionadas em galego.
A este respeito, a atitude do Governo espanhol a pôr em causa os modelos de imersão linguística para as línguas «regionais» é paradoxal, quanto que o sucesso deste modelo é defendido por ele próprio quando se referir a línguas estrangeiras.
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