Na manhã de ontem, sábado, dia 11 de junho, o auditório do compostelano Museo do Pobo Galego acolheu o primeiro ato do evento Galeusca pola diversidade linguística e cultural no âmbito educativo, organizado de forma coordenada polas Escolas de Ensino Galego Semente (Galiza), Ikastolen Elkartea (País Basco) e La Bressola (Catalunha Norte).
Entre as assistentes contavam-se representantes da Associaçom Galega da Língua, da Mesa pola Normalización Lingüística, do C.S. A Gentalha do Pichel, da Faculdade de Filologia da USC, da plataforma Compostela Aberta, da organizaçom Movemento Arredista e do Movimento de Renovaçom Pedagógica Nova Escola Galega.
Primeiramente o apresentador, o poeta e improvisador Séchu Sende, ofereceu um repasso pola história da ligaçom galego-basco-catalã, reivindicando a Tripla Aliança de 1923 perto do seu centenário como também o pacto de Compostela e o primeiro Galeusca de 1933 polo seu «espírito internacionalista» e a sua reclamaçom de «soberania política».
O poeta e improvisador Séchu Sende, ofereceu um repasso pola história da ligaçom galego-basco-catalã, reivindicando a Tripla Aliança de 1923 perto do seu centenário como também o pacto de Compostela e o primeiro Galeusca de 1933 polo seu «espírito internacionalista» e a sua reclamaçom de «soberania política».
O lehendakári das Ikastolen Elkartea, Koldo Tellitu, lamentou a atual fraqueza da defesa da língua num âmbito educativo basco «insuficiente» na tarefa de «euskaldunizaçom». Quanto ao pacto alcançado por 90% de forças políticas bascas para a elaboraçom de uma nova lei educativa, dixo ser umha boa notícia, «imprescindível», mas ainda menor do necessário. Assinalou aliás uma «involuçom judicial» quanto à defesa do éuscaro, onde «juízes fazem planificaçom linguística». Tellitu encerrou o seu parlamento chamando a atençom sobre a gravidade da situaçom nom só no Estado espanhol, como também e mesmo mais no francês, onde a prova de nível obrigatória do secundário deve ser efeituada obrigatoriamente em língua francesa.
Coincidiu Eva Bertrana, diretora de La Bressola, na crítica àquele Estado, onde as escolas com maior incorporaçom de línguas diferentes da francesa proibem comunicar-se com as famílias em catalám, mostrando às crianças que «as cousas sérias som em francês». Para além do linguístico, reivindicou a necessidade de renovaçom pedagógica para a construçom de um sistema de ensino de qualidade.
O Coordenador Nacional das escolas Semente, Santiago Quiroga, assinalou o sistema galego de ensino público como agente desgaleguizador e propujo como receita a «organizaçom popular», pondo como exemplo o caso da matéria de Geografia e história da Galiza no ensino secundário, que as movilizaçons populares lográrom manter no currículum. Insistiu na importância de expandir o projeto Semente a toda a geografia nacional, mas também de tomar medidas para «galeguizar o ensino público». Acabou reivindicando umha «escola humanística e emancipadora».
Os três discursos coincidírom na centralidade da «soberania educativa plena», sendo o contexto, como é, de «ausência de soberania política».
O ato continuou com a leitura, por parte de três alunas da Semente Compostela, de um poema em cada umha das línguas em que se redigiu a declaraçom, e concluíu com um concerto em acústico da cantora Guadi Galego e o guitarrista Carlos Abal.