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“Dia Internacional da Língua Portuguesa ficou mais honrado com a presença da JUPLP”

A JUPLP participou numa sessão online organizada pelo Leitorado de Língua Portuguesa da Universidade Jean Monnet com o mote “Jovens, Língua e Futuro”. Na sessão foi possível valorizar a diversidade cultural que existe no espaço lusófono. 

juplp-onlineNo dia 5 de maio comemora-se o Dia Internacional da Língua Portuguesa e o Leitorado de português da Universidade Jean Monnet, em Saint-Étienne, na França, através dos professores Pedro Guedes de Oliveira e Rosa Queirós, organizou uma sessão online denominada “Jovens, Língua e Futuro” que contou com a participação da Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa (JUPLP).

Por parte da JUPLP participaram: Ricardo Soares (Brasil), Isabel Aníbal (Angola), Ana Janete Camará (Guiné-Bissau), Beatriz Varela (Portugal), Diego Garcia (Galiza), Anésio Manhiça (Moçambique) e Nelson Godinho (Timor-Leste). A iniciativa também contou com a presença do Cônsul Geral de Portugal em Lyon, André Sobral Cordeiro, e foi transmitida pelo LusoJornal, o jornal luso-francês mais importante.

Através dos professores Pedro Guedes de Oliveira e Rosa Queirós, organizou-se uma sessão online denominada “Jovens, Língua e Futuro” que contou com a participação da Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa (JUPLP).

Os membros presentes da JUPLP fizeram uma breve apresentação e depois Ricardo Soares, fundador e coordenador da JUPLP, fez um histórico do movimento e do trabalho que tem vindo a realizar nos últimos anos. Referiu que um dos principais objetivos da organização “é fazer com que a JUPLP seja uma representação para toda a juventude da Lusofonia”, criticando a falta de representatividade de algumas organizações lusófonas.

Diego Garcia disse que na “JUPLP vemos a língua como uma abertura de portas e não como uma barreira. Quisemos dar aos jovens galegos esta oportunidade de integrar este espaço, também por uma questão de sobrevivência”.

Anésio Manhiça, na sua intervenção, salientou que “a língua portuguesa, para além das línguas locais de Moçambique, permite uma maior ligação com um universo maior de pessoas”. No entanto, “a união acabou por criar uma supervalorização do português em relação às línguas locais” que prejudica a sua coabitação.

Ricardo Soares teceu algumas observações sobre a CPLP, argumentando que tem tentado vários contactos, mas todos sem resposta até ao momento porque “sempre tentamos ter uma relação institucional com a entidade que representa todos os países da comunidade lusófona”. O jovem também lembrou que a CPLP tem conhecimento da existência da JUPLP, já que “fizemos uma matéria para a Folha de São Paulo onde ambos participamos”.

Lembrou ainda que “sempre quisemos ter um contacto com a CPLP, quero deixar isso claro”.

Outra das jovens, Ana Janete Camará, disse que “é importante lembrar-nos que existem diferenças entre as culturas e são essas diferenças que nos tornam únicos. Mas é através da língua portuguesa que eu consigo me comunicar com outros membros da JUPLP, foi assim que eu conheci a Galiza e estou cada vez mais apaixonada”.

Outra das jovens, Ana Janete Camará, disse que “é importante lembrar-nos que existem diferenças entre as culturas e são essas diferenças que nos tornam únicos. Mas é através da língua portuguesa que eu consigo me comunicar com outros membros da JUPLP, foi assim que eu conheci a Galiza e estou cada vez mais apaixonada”.

Isabel Aníbal apontou que viveu muito tempo numa bolha e “quando vim para Portugal percebi que a língua portuguesa era muito importante e que afinal não somos só nós, angolanos, que falamos”.

Para finalizar, a professora Rosa Queirós sublinhou que “este 5 de maio de 2022 ficou mais honrado com a vossa presença, com a vossa presença e com os projetos” da JUPLP.

Assiste a sessão completa, aqui.

 

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