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Christian Salles: “Os galegos falantes que emigraram para os países hispânicos da América Latina perderam a fala. Os que emigraram para o Brasil frutificaram”

Christian Salles é do Brasil, do outro lado do Atlântico. Julga com o contato com a Galiza é fruto do karma. Prefere falar em galego compartilhado mais do que reintegrado. Acha que a Junta deveria patrocinar o Projecto Neo do Bernardo Penabade. Pergunta-se, não é o único: De que adianta trajes, gaitas e pandeiretas, se a voz galega foi silenciada? Defende que o reintegracionismo saia do nicho doméstico, interno, para produções audiovisuais e podcast com alcances fora da Galiza.

Na Wikipédia em português diz assim: A língua portuguesa, também designada português, é uma língua indo-europeia românica flexiva ocidental originada no galego-português falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Nos manuais escolares do Brasil aparece esta informação?

Os manuais escolares atuais nada dizem. Devo recordar que já choveu muito desde que fiz, por exemplo, o que vocês entendem como “secundário” (terminei em 1990), pois foi só neste período, que soube vagamente sobre o um tal “galego-português” em aulas de literatura, mas não pela existência de um lugar chamado Galiza, mas porque o material didático da época apenas dava um nome diferente a um suposto “português arcaico”.  Por isso ainda muito comum a confusão dos conceitos deste e daquele.
De lá pra cá, o sistema educativo teve muitas transformações. Cheguei inclusive a perguntar para duas professoras sobre esta curiosidade e para minha surpresa, hoje não se ensina nada. Penso que o mais provável é que o tema dever ser abordado já no nível universitário, e provavelmente partindo da ótica de uma língua que se divide em dois num passo de mágica simultâneo a criação de fronteiras administrativas.
E para piorar, ainda é muito controverso atribuir o nome ancestral da nossa língua comum com uma palavra composta para o que tecnicamente nem ainda existia o Reino de Portugal. O resto da história vocês já conhecem.

O Christian Salles, pelo contrário, sabe, e muito, sobre a Galiza. Como surgiu esse conhecimento? Porque é alimentado?

Todos os dias vejo que sei menos. O termo Galiza surgiu primeiramente no ano 2000, mas não dei valor ao caso. E por isso, desapareceu das minhas memórias por quase 20 anos. Lembro-me que estudei num curso preparatório no Rio de Janeiro e uma das colegas de classe disse-nos que ela era “metade” celta, porque o pai era galego, era da Galiza.
Nesta época não dei atenção, porque no meu imaginário (é deve ser coletivo), celta era coisa de irlandeses. Claro, os contatos com mundo galaico revisaram-me tudo isto.
Mas voltemos à Galiza. Este nome, voltou-me quando tentei fazer uma graduação de historiador na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e houve uma matéria que abordava os reinos ibéricos. Esta história já abordei numa entrevista com o Professor Bernardo Penabade, mas gosto muito de detalhá-la. Pois é o descobrimento de uma missão.  Estou dando voltas porque veio-me na cabeça uma música de Léo Jaime que diz “Mas eu acredito que ninguém tenha vindo pro mundo a passeio”. Ora, eu não sou budista, mas acho que esta coisa de karma existe. Os mais espirituais vão dizer que no momento é a missão de vida. Olho, não sou nem historiador, nem filólogo. Resta-me a ideia de ser um grande curioso.

As leituras das fotocópias da faculdade de diferentes páginas de livros destes reinos ibéricos levaram-me às pesquisas nas redes, páginas em galego como é ensinado, e depois páginas em galego compartilhado na escrita comum. Acho o termo “compartilhado” mais adequado que “reintegrado”.

Bom, as leituras das fotocópias da faculdade de diferentes páginas de livros destes reinos ibéricos levaram-me às pesquisas nas redes, páginas em galego como é ensinado, e depois páginas em galego compartilhado na escrita comum. Acho o termo “compartilhado” mais adequado que “reintegrado”. E estou resumindo bem o conto, das páginas para a busca das falas, músicas, sotaques, entrei nas redes sociais, fiz amizades, inimizades, criei grupo de whatsapp, aprofundei-me em assuntos que tenho mais interesse, e fiz uma rede de amigos muito positivos, solidários e interessados em ensinar-me e compartilhar suas ideias e experiências, pois uma coisa bem diferente é receber as opiniões por aqueles que vivenciam diariamente as fraturas linguísticas que tanto sabemos (mas que os de fora da Galiza pouco sabem).
Avançando no tempo, com estes ensaios de conversas, veio a viagem de onze dias entre Norte de Portugal e as quatro províncias num giro meteórico, sem direito ao repouso. Meti a família num carro alugado no Porto e demos a volta na Galaécia até onde o tempo permitia. Nestes caminhos fui encontrando amizades das redes, encontrando novas pessoas, fortalecendo ideias de novos projetos, e como gosto de dizer, só usei o castelhano num bar em Compostela. Em todos os momentos falei com as pessoas na minha fala, cujas respostas foram em galego.
Creio que o ponto de inflexão foi conhecer o trabalho radiofônico que nasceu em Burela. Aquele “Modelo” de conversar além das fronteiras é a minha escola. Eis um programa que a Junta deveria patrocinar, o Projecto Neo do mestre e coordenador Bernardo Penabade e o Grandes Vozes do Nosso Mundo do diretor Marco Pereira.
Se perguntas o que tudo isso alimenta-me, bem, sou simplesmente favorável ao reconhecimento da nossa língua comum nos espaços lusófonos, não como meros convidados, mas como parte integral e comum. Não como tubos de ensaios de algo exótico ou à parte. Mas dentro de uma irmandade de falas.

Avançando no tempo, com estes ensaios de conversas, veio a viagem de onze dias entre Norte de Portugal e as quatro províncias num giro meteórico, sem direito ao repouso. Meti a família num carro alugado no Porto e demos a volta na Galaécia até onde o tempo permitia. Nestes caminhos fui encontrando amizades das redes, encontrando novas pessoas, fortalecendo ideias de novos projetos, e como gosto de dizer, só usei o castelhano num bar em Compostela.

Julgas que o português está a caminhar de uma forma firme para uma perspetiva pluricêntrica, com uma língua que nos liga e diferentes formas padrão nos diferentes territórios, enfim, uma sinfonia de sabores?
A nossa língua comum já era pluricêntrica antes mesmo de criarem este conceito. Somos um gigante cercado por nações hispanofalantes e não nos incomodamos com isso. Somos em geral monolíngues e não temos noção do potencial que é o galego-português moderno. Sim, também temos os nossos complexos de inferioridade, mas para nossa sorte, não nos submetemos a outra língua administrativa. Claro, são histórias e complexidades diferentes.
Perdemos as nossas línguas nativas, como também vocês perderam. Temos vocábulos não latinos, como vocês têm vocábulos galaicos, mesmo não sabendo que são. Quanta falta faz o professor Higino Martins Esteves. Ainda vou fazer algo mágico com a sua obra.
Somos o fruto da infusão linguística estrangeira (portuguesa) com temperos ameríndios e africanos. Isto não fez do nosso português uma outra língua como deliram alguns autores brasileiros. Assim como galego que tocou o centro e sul da península ganhou temperos moçárabes, mas isto não transformou a língua em outra. Novamente, as comparações com o caso galego são inevitáveis. É preciso mais que uma próclise ou ênclise para determinar que o que falamos poderia ser considerado um novo fruto híbrido. São estes falsos determinismos que os ilusionistas dialetológicos sustem o pão de cada dia na nossa velha desconhecida Galiza.

Somos o fruto da infusão linguística estrangeira (portuguesa) com temperos ameríndios e africanos. Isto não fez do nosso português uma outra língua como deliram alguns autores brasileiros.

Foco no pluricentrismo, organizações que buscam falar português em blocos econômicos, país que não fala uma vírgula de português como representante na CPLP, país que não protegeu as línguas de nações históricas (hoje sem soberania administrativa) aceito como observador da mesma CPLP.
Agora, olhemos para os mortais. A diáspora da nossa língua está em toda parte, seja a feita por nós brasileiros, seja a feita pelos portugueses que tanto andaram e andam pelo mundo e como também pelas nações africanas que receberam essa herança linguística. Olho para as falsas afirmações do que é língua comum e o que são línguas com traços da nossa língua, mas que não permitem uma comunicação inteligível. Só posso considerar o primeiro caso, o segundo é pura nostalgia.
Em muitos sítios das diásporas evaporaram a fala, que é evidentemente substituída com as novas gerações as falas do território. Então, só há a preservação da língua se houver vontade recíproca dos portadores da fala e dos que seguirão o legado. Se os pais não incentivam os filhos, é o fim. Se os emigrantes não promovem associações e núcleos de trocas culturais, de debates, de estudos, é o fim.  Se a língua não tem valor, porque os filhos vão querer aprender.
Os galegos falantes que emigraram para os países hispânicos da América Latina perderam a fala. Os que emigraram para o Brasil frutificaram.
Atenção a dois casos, ambos na Crunha. Há brasileiros, não são poucos, que não querem que os filhos falem português (e nem galego). Fazem negócios nas redes sociais e nos cartazes dos seus estabelecimentos em castelhano. Recusaram-se a falar em português quando um conhecido meu solicitou manter a comunicação na mesma fala, sendo ele galego falante. Complexados?
Acho que cheguei ao ponto que podem interessar mais ao caso galego. Dentro das fronteiras, quando os pais desestimulam os filhos, fora das fronteiras, o caso é parecido com os brasileiros.
Aqui foco meu interesse, o que se fala nos Centros Galegos do Exterior? De que adianta trajes, gaitas e pandeiretas, se a voz galega foi silenciada? Não só a voz, a literatura e a própria história.  Qual a relação econômica da Junta com estes Centros? Como é a interação digital em galego das páginas destes centros? Os telefones e correios eletrônicos funcionam? Quantas entidades galegas fora da Galiza há hoje? Algum dia teremos uma auditoria destas transferências bancárias? O emigrante só é importante para votar?

Aqui foco meu interesse, o que se fala nos Centros Galegos do Exterior? De que adianta trajes, gaitas e pandeiretas, se a voz galega foi silenciada? Não só a voz, a literatura e a própria história.  Qual a relação econômica da Junta com estes Centros?

O Brasil é um país imenso que por vezes não consegue ver os pés. É possível olhar para fora?
O Brasil é um gigante adormecido. Estamos falando de um país onde a atual liderança política retira os recursos da educação para orçamentos sem transparência. Novas coincidências? Pois é, temos tantos problemas em comum, e nem percebemos. Porque não nos comunicamos. Nem com Portugal, nem com os PALOPs, como iremos comunicar com vocês?
Estou falando de um país onde a xenofobia é interna, onde o racismo é estrutural, de desigualdades sociais e econômicas profundas, de despolitização acelerada, onde o laicismo perde terreno para o fanatismo religioso, onde perdemos credibilidade internacional. No momento em que escrevo este texto, as únicas coisas que aumentam no país são a fome, a pobreza e o discurso do ódio. Como poderemos pensar em olhar para fora nesta situação?

Por onde julgas que deveria transitar o reintegracionismo para avançar socialmente? Quais seriam as áreas mais importantes?
Se estamos falando da escrita compartilhada temos dois focos:
O primeiro é o público interno, doméstico, entorpecido, inebriado pelos falsos conceitos sobre o valor do reintegracionismo, sobre a sua importância. A comunicação hoje está cada vez mais veloz.
E é um fato que vocês já sabem, os agentes que impedem está aproximação tão lógica e saudável. Então, não há como lutar contra forças subsidiadas pelo estado. Não há como lutar contra a imprensa, as editoras, e o sistema educacional.
Estou falando que o “português” é considerado como língua estrangeira e o castelhano como língua natural. Estou falando da baixa oferta de cargos de professores de língua portuguesa, e de desatenção ao ensino do próprio galego.
Estou falando da Lei Paz-Andrade que é letra morta, e do plurilinguismo que foi um desastre legal-administrativo com consequências irreparáveis para a nossa língua na Galiza.

Estou falando da baixa oferta de cargos de professores de língua portuguesa, e de desatenção ao ensino do próprio galego. Estou falando da Lei Paz-Andrade que é letra morta, e do plurilinguismo que foi um desastre legal-administrativo com consequências irreparáveis para a nossa língua na Galiza.

O português precisa converter-se como um complemento natural ao galego, e nunca como algo substitutivo. Pelo menos nesta geração. Até que um dia possam entender que aulas de português na Galiza teriam apenas um outro nome, mas de forma mais inclusiva, adaptada ao léxico galego.
Ainda estou no público interno, estou falando de parcerias com editoras portuguesas e brasileiras, para que obras clássicas e modernas de diversos gêneros fossem sentidas em outras partes, assim como autoras e autores contemporâneos. Este é o despertar de consciência.
Sigo e insisto que o ensino do galego precisa de amparo político, e o modelo atual de gestão é involutivo para a liberdade da própria fala do povo e sua escrita.
Vídeos de música, entrevistas, documentários precisam estar legendados na escrita compartilhada. Isto precisa ser subliminar, proposital. Filmes, séries e desenhos animados precisam estar legendados igualmente.
Vamos ao público externo, que nem sabe o que reintegrado significa. Estes são os observadores, os formadores de opinião, os interessados, os pesquisadores, os curiosos. Aqui estou eu, como outros aqui e acolá. Mas nós não entendemos nada da formação dos estados ibéricos, não sabemos como derivou a Galiza, não sabemos nada sobre os problemas sociolinguísticos aos quais vocês foram submetidos.
Utilizem as ferramentas modernas ao seu favor, promovam palestras de forma remota com jornalistas, historiadores, linguistas, políticos, antropólogos, sociólogos. Quantas faculdades de letras há no Brasil? Sabemos que é caro o envio de missionários, congressistas para promoverem encontros presenciais, mas esta barreira já foi superada pelas novas tecnologias, basta o primeiro contato com as reitorias e diretorias destes centros acadêmicos. Abrir um fluxo constante e periódico retroalimentado com os mestres e alunos (futuros professores) pois estes serão os próximos formadores de opinião sobre a esquecida Galiza e a sua opcional forma de escrita.

Quantas faculdades de letras há no Brasil? Sabemos que é caro o envio de missionários, congressistas para promoverem encontros presenciais, mas esta barreira já foi superada pelas novas tecnologias, basta o primeiro contato com as reitorias e diretorias destes centros acadêmicos.

Mas este diálogo está além das universidades e dos profissionais liberais. Estou falando de conversas remotas entre institutos, alunos conversando com alunos, jovens dos dois lados descobrindo novos sotaques, encontros poéticos, parcerias musicais, lançamento de livros, contatos historiográficos e efemérides, contos, lendas e tradições, folclorismo, danças, gastronomia, turismo, relações comerciais.
Isto será o fruto dos primeiros contatos com os professores e universidades, mas também de políticos e empresários.
É assim que o reintegracionismo entrará na consciência da coletividade galega, quando entenderem que podem comunicar-se além das quatro províncias atuais vai muito além da boa conversa, mas na capacidade de atingirem um potencial de recursos humanos e econômicos.
Aqui dizemos, “uma andorinha só não faz verão”. É uma missão quase injusta e um grande fardo para a AGAL carregar esta responsabilidade, considerando, penso eu, a baixa adesão de associados.
Aqui precisamos ser empreendedores, se não quiserem ser chamados de “capitalistas”. A conquista de novos associados precisa ser diária, por meio da propaganda institucional constante. Os meios, podcast, rádios parceiras, imprensa local, adesivos, redes sociais…
Aliás, o Portal PGL precisa dar novos passos, precisa também das versões de audiovisuais e podcast. Os conteúdos devem ser adaptados para os respetivos meios, e estou falando de assuntos que podem ser ressuscitados deste as primeiras publicações. Isto sim é a propagação das ideias reintegracionistas vinculadas a entidade.
Mas volto ao fardo, o peso de levar o reintegracionismo precisa ser distribuído com outras entidades de mesmo caráter e interesse. As diferenças de egos precisam ser minimizadas para uma nova fase de transformação.
Insisto, precisam sair do nicho doméstico, interno, para produções audiovisuais e podcast com alcances fora da Galiza. A formação de parcerias com institutos educacionais, alunados, professorados, e associações lusófonas que estão a espera de serem descobertas. É uma reciprocidade de mudança de paradigma total. Estimular a leitura conjunta destes trabalhos com pessoas de sotaques diversos, interessadas em abraçar o galego como nosso patrimônio linguístico.

Que te motivou a te tornar sócio da Agal e que esperas do trabalho da associação?
É o resultado lógico de toda “guerrilha” digital que andei fazendo, pois se um estrangeiro pode associar-se, porque os nativos não podem fazer?. E, é preocupante que há muitos que gritam pelo galego, e poucos que contribuem para a AGAL.

Em 2021 somamos 40 anos de oficialidade do galego. Como valorarias esse processo? Que foi o melhor e que foi o pior?

Em 40 anos de oficialidade, os jornais e rádios são predominantemente em castelhano, as crianças cada vez falam menos galego, e muitos sítios nem mais falam. Os interlocutores televisivos, radiofônicos e incluo, músicos e os novos influenciadores digitais falam pelo ecrã num sotaque cada vez mais simpático ao castelhano, e batem no peito que falam galego. Poderão dizer, “estás a ser preconceituoso”, mas ouçam os recolhimentos em videotecas, audiotecas, das vozes daqueles que já não estão conosco. Surpreendente como em 50 anos o sotaque balançou tanto para o lado castelhano.
Isto pode ser recuperado? Não sei. Com a atual política linguística não. A Junta não defende o galego e a Real Academia cavou a própria sepultura. É uma morta-viva, que não respira, alimentando-se de cérebros putrefatos.
Pergunto-me porque é Real se na Galiza não há rei.
Até agora resumi o que foi de pior. A lista duraria muito mais. Acho que quando escrevo isto, faço mais pelo público externo. Não sou eu quem vai ensinar o padre da rezar a missa. Tudo isto vocês já conhecem.
O que foi de melhor, já virou passado, pois foi quando língua galega, pela educação primária, ou seja, na matemática, conhecimento do meio natural, social e cultural e educação para a cidadania e direitos humanos, e na secundária, pelas ciências da natureza, ciências sociais, geografia e história, matemáticas e educação para a cidadania saboreavam em galego.
O plurilinguismo foi o segundo desastre depois do Decreto Filgueira.

Como gostarias que fosse a “fotografia linguística” da Galiza em 2050?
Decretos são revogáveis, o primeiro que precisa ser revogado é o Filgueira Valverde, e o fim do plurilinguismo. Precisamos de um novo modelo, amplo, que possibilite reduzir as fraturas intergeracionais, revigorar o uso do galego nas praças, nas escolas, na música, nas comunicações, como língua principal, capacitada ao contato com a CPLP e demais entidades públicas e privadas.

Conhecendo Christian Salles

Um sítio web: O meu, Quintal da Galiza
Um invento: Topogal (in memorian)
Uma música: “Aí vem o barco da maré” da cantoautora Carmen Penim.
Um livro: Você quis dizer livros? Estado Demente com razão, de Paulo Fernandes Mirás; O Sapo e a Margarida, de Concha Rousia; O Livro Negro da Língua Galega, de Carlos Callón; Mudar o Mundo, de Artur Alonso Novelhe.
Um facto histórico: O texto do professor Júlio César Barreto Rocha – “O Brasil fala a língua galega”. Levou-me a um novo entendimento.
Um prato na mesa: Rojões a moda do minho
Um desporto: Taekwondo estilo ITF
Um filme: Desmundo (2002)
Uma maravilha: Meu lar e minha família
Além de galego/a: lusogalaicofonias

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