São seis mulheres adufeiras e cantoras. O seu nome artístico é CRUA. Juntaram- se no Porto, percorreram os palcos de Portugal e da Galiza e agora retornam de novo à nossa terra para tocar em Lugo. Será no dia 21 de dezembro às 18h no Pátio do Velho Cárcere. O concerto é organizado pelo departamento de português da Escola Oficial de Idiomas (EOI). Só duas horas e meia mais tarde -pelas 20:30- , o cenário será outro: o Centro Social Madia Leva, onde se vai celebrar um jantar seguido de foliada.
Com motivo da sua visita a terras galegas, Rita Só e Diana Ferreira -duas das integrantes de CRUA- foram entrevistadas no Grandes Vozes do Nosso Mundo, o programa de diálogo entre as músicas lusófonas dirigido por Marco Pereira (a entrevista pode ser ouvida aqui). Durante a conversa, contaram como foi a formação do grupo, fizeram as crónicas dos seus últimos concertos em Famalicão e na Póvoa de Varzim, mas também falaram sobre o seu relacionamento com a Galiza, nos níveis musical e afetivo.
“O nome Crua representa-nos por nos mostrarmos tal como somos: cruas, ao natural, sem temperos”, assim é como apresenta a banda Diana Ferreira. Para Rita Só, a formação rompe muitos tópicos: são jovens artistas urbanas com formação superior ao contrário do que é esperado na música tradicional. Ambas afirmam terem encontrado na Galiza um espelho a nível musical e um encantamento com a forma em que os galegos e galegas sentimos e vivemos a música popular.
“No fundo, há uma herança cultural comum. A língua é uma delas, mas a música também” é desta forma que a Rita explica o sentimento de afetividade que têm com a Galiza, um sentimento que diz ser comum a todas as integrantes da banda: “A nível pessoal, todas nós, tivemos encantamentos com a Galiza, seja com a música, com locais ou com pessoas”.
“No fundo, há uma herança cultural comum. A língua é uma delas, mas a música também” é desta forma que a Rita explica o sentimento de afetividade que têm com a Galiza, um sentimento que diz ser comum a todas as integrantes da banda: “A nível pessoal, todas nós, tivemos encantamentos com a Galiza, seja com a música, com locais ou com pessoas”.