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Apresentaçom do livro “50 anos de resistência cultural. Scd.condado 1973-2023” em Compostela e Mondariz Balneario

A quinta feira, dia 23 de novembro, será o lançamento na capital do país, às 20h na Gentalha Do Pichel (r/Santa Clara, nº21, Santiago de Compostela). O dia a seguir, 24 de novembro, também às 20h, será a vez do lançamento na casa do Concelho de Mondariz Balneário.

No evento de Compostela falarám Carlos Barros, Xosé González, Séchu Sende e Marga Do Val. Na apresentaçom em Mondariz Balneário estará de novo o autor do texto, Carlos Barros, junto com os membros da sociedade: Kiko Neves, Noela Vázquez, Xoán Muinhos, Xosé González e Ana Melón.

O livro, 50 anos de resistência cultural, foi editado partir de umha campanha de financiamento colaborativo e está estruturado em três grandes áreas. A primeira, “As portas da muralha”, recolhe um breve texto introdutório da própria SCD (“O nosso caminho”) em que se avalia o trabalho feito e se faz promessa de continuidade. Completam a secçom um conjunto de até sete textos breves em que diferentes personalidades ligadas ao Festival da Poesia e à SCD (Marga do Val, José Viale Moutinho, Manuel Rivas, Jose Luis Otamendi e Íñigo Aranbarri, Gustavo Luca e Ricardo Gurriarán) evocam a sua relevância em termos pessoais, mas também históricos.

A segunda parte é a mais significativa no plano histórico e documental. Ao longo de quase duzentas páginas, Carlos Barros elabora umha completa crónica da trajetória da SCD Condado, desde os seus inícios, a partir de umha equipa de futebol, até o funcionamento da associaçom no século XXI. Com a escrita ágil e eficaz de que tantos anos pudemos desfrutar no Novas da Galiza, combina a perspetiva diacrónica com o desenvolvimento dos diferentes focos que tivérom mais importância na atividade da SCD.

Nesta segunda parte do livro encontramos, entre outros, um capítulo dedicado a explorar o compromisso da SCD com várias luitas populares levadas a cabo na comarca do Condado (e ainda de outras próximas, como a da Lourinha), como as relativas às celuloses e às graveiras. Neste âmbito, é muito valiosa a informaçom fornecida sobre modos de organizaçom popular que excediam a SCD, como a criaçom em finais da década de 70 dumha Xunta de Veciños do Condado ou a ediçom do jornal A Voz do Condado entre 1977 e 1979.

A seguir, Barros detém-se na figura do histórico cantor de intervençom Suso Vaamonde, muito ligado à atividade da SCD e ao qual se rendeu umha sentida homenagem em Salvaterra em 1999, pouco antes do seu falecimento. Já a atividade da associaçom no século XXI, que fecha a reconstruçom histórica, é mais conhecida para o público atual, mas a narrativa oferecida é igualmente interessante, ao conseguir ligar o devir da SCD com as mudanças da sociedade galega das últimas duas décadas (da crítica à globalizaçom capitalista aos efeitos da Grande Recessom, sem esquecer momentos pontuais de agitaçom política como o Nunca Mais).

A terceira e última parte do livro, “O percurso no horizonte”, está integrada, em primeiro lugar, por umha selecçom de cinquenta poemas, feita a partir das antologias publicadas com ocasiom do festival. Nela fôrom privilegiados os textos só publicadas nestas obras, de maneira que temos poemas que nom aparecem em publicaçons convencionais, tanto de autores decisivos na história do festival (Manuel María, Méndez Ferrín, Alfonso Pexegueiro, Xela Arias, Margarita Ledo Andión…), como de vozes galegas mais recentes e poetas de língua portuguesa, basca e catalá. A antologia vai seguida por umha listagem de poetas participantes em todas as coletâneas do festival, mais de 300 no total, e por um breve texto do investigador da Universidade de Vigo Xian Naia, que está a elaborar a sua tese sobre as convergências entre o poético e o político no Festival da Poesia, e que também presta atençom às funçons sociais e comunitárias do evento no âmbito da SCD. O livro fecha-se com o epílogo “Medre a poesia!”, assinado, com o entusiasmo habitual, por Xurxo Souto.

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