Por primeira vez em 40 anos as pessoas que se candidatarem para trabalhar na Corporaçom da Rádio e Televisom Pública da Galiza, poderiam fazer as provas de acesso escolhendo o idioma dos exames.
O diretor geral da Corporaçom da Rádio e Televisom Pública da Galiza (CRTVG), Alfonso Sánchez Izquierdo, estabeleceu um trámite excepcional o passado 31 de janeiro, em relaçom às provas convocadas o passado 30 de novembro de 2023 para o ingresso como pessoal laboral fixo em diversas categorias da Corporaçom.
O documento assinado por Sánchez Izquierdo, dirigido para as pessoas que se presentarem a este concurso-oposição poderiam solicitar a mudança da língua da prova, um requisito que pom em dúvida a própria finalidade constitutiva da entidade pública, criada polo Parlamento Galego em 1984 com o objetivo de “pôr em funcionamento, gerir, e explorar os meios de comunicaçom públicos e para contribuir na normalizaçom linguística e a coessom social da Galiza”.

Do Comité Intercentros da CRTVG, representaçom legal das trabalhadoras/es, definem esta proposta como umha “escolha ideológica” da direçom do ente público, na linha da nova lei de meios que se está a debater no Parlamento Galego, e que abriria a possibilidade de ampliar os conteúdos em castelhano nos meios de comunicaçom públicos entre outras ameaças à liberdade de expresom. De facto, a proposta de lei já foi incluída como ameaça à liberdade de expressom no projeto de mapeamento da liberdade de imprensa, do European Centre for Press & Media Freedom, a European Federation of Journalists e o International Press Institute, e contra a que as trabalhadoras e trabalhadores da corporaçom desenvolveram uma jornada de greve o passado 28 de janeiro.